"Para cada coisa que acredito saber, dou-me conta de nove que ignoro." (Provérbio Árabe)
Crop Circles, agroglifos ou Círculos Ingleses... O mundo começou a tomar conhecimento desse fenômeno espantoso, mais conhecidos como "círculos ingleses", a partir da década de 1980, apesar de estes círculos estarem aparecendo há séculos. Os famosos "crop circles", os quais são chamados somente de "círculos" mais por força do hábito, têm sido documentados desde o século 15. Por que levamos tanto tempo para levá-los a sério e validá-los?
Considerados verdadeiras obras de arte por estudiosos e especialistas, estima-se que cerca de 10 mil dessas enigmáticas figuras já foram verificadas em todo o mundo, sobretudo no sudoeste da Inglaterra (próximo à região onde se situa o sítio arqueológico de Stonehenge), onde a porcentagem de incidência dessas figuras chega a 98% dos círculos já encontrados. Os outros 2% são encontrados na Austrália, Estados Unidos, França e Canadá. E, por incrível que pareça, também já foram vistos aqui no Brasil.
Os círculos ingleses são na verdade um emaranhado de formas geométricas de diversos tamanhos dispostas de maneira organizada. Em alguns casos extremos, círculos compostos por mais de 200 figuras geométricas perfeitamente dispostas, numa extensão que vai além de 300 metros de comprimento, já foram encontrados sem que os estudiosos - incluindo os do governo britânico - tivessem a menor ideia de como foram feitos.
Agroglifo gigantesco de cerca de 250 metros de diâmetro, consistindo de 409 círculos. Um dos maiores de todos os "círculos ingleses".
Os desenhos parecem ser específicos a cada ano, quase como capítulos de uma misteriosa história. Em 1994, houve uma proliferação do que se convencionou chamar de "insectogramas", com figuras na forma de escorpiões, aranhas, teias de aranhas e outros insetos. Em 1995, os padrões pareciam sugerir sistemas solares, cinturões de asteroides e outras figuras planetárias. Em 1993, houve uma incidência de padrões geométricos.
Nestes círculos, ou em sua proximidade, nunca foram encontrados quaisquer traços ou pistas que indicassem como foram feitos ou por quem. Não há pegadas de pessoas, ou marcas de pneus de veículos, nem sinal de que as plantas em seu interior tenham sido manipuladas por humanos. Simplesmente, os círculos surgem do nada, portando uma mensagem inexplicável e desafiando nossa inteligência e tecnologia.
Nem mesmo os estudiosos que acompanham os aparecimentos desde o começo da década de 80 se atrevem a esboçar alguma explicação para o fenômeno.
Nos meses de pico, que se por entre maio e setembro (época em que as plantações estão próximas da colheita), milhares de estudiosos de todo o globo se reúnem no sudoeste da Inglaterra atrás de novas figuras, que às vezes chegam a aparecer quase que diariamente.
É importante frisar que nenhum vestígio foi encontrado em qualquer círculo validado, a não ser uma certa forma de energia desconhecida ou não catalogada pela Ciência atual. Esta forma de energia produz uma mudança a nível genético nas plantas afetadas pelo fenômeno, a qual faz com que suas sementes também sejam afetadas.
Hoje, a Fundação Lawrence Rockefeller vem financiando pesquisas não convencionais, destinando a estas, largas somas de dinheiro, mas ainda não foi encontrado nada de concreto sobre este fenômeno.
O Efeito nas Plantas e no Solo
Os "círculos" só aparecem nas plantações de trigo, canola e cevada. Os caules destas plantas, que normalmente quando entortados se quebram, nas áreas onde o fenômeno ocorre, chegam a ser entortados em cerca de 90 graus.
O entortamento dos caules se dá num ponto entre 20% e 90% da altura total das plantas. Às vezes, plantas situadas lado a lado na colheita são entortadas em direções opostas dentro do mesmo fenômeno.
Uma característica desse fenômeno é que, quando entortadas, não é possível desentortá-las com o risco de quebrá-las, continuando seu crescimento rasteiro ao chão.
Duas organizações vêm fazendo estudo do solo dos círculos. Elas são o Center for Crop Circles Studies in England e uma organização conhecida como ADAS Ltd., trabalhando com o Ministério da Agricultura inglês. Uma das coisas que eles descobriram é que os solos adquirem uma quantidade anormal de hidrogênio após cada formação. O único modo de essa quantidade de hidrogênio aparecer assim seria se o solo recebesse uma carga elétrica extremamente forte.
Sabe-se hoje que cerca de 90% dos círculos genuínos surgem quase sempre nas mesmas áreas, ano após ano, e invariavelmente sobre ou muito perto de sítios arqueológicos de milhares de anos de idade.
Esses sítios arqueológicos às vezes estão enterrados e os estudiosos só se dão conta de que existem um determinado lugar quando surgem círculos lá...
Um fator interessante a se notar é que um certo número de círculos têm aparecido perto de usinas nucleares, o que nos leva a crer que os responsáveis pelos círculos estão preocupados com a nossa loucura nuclear.
Outro fator é que algumas pessoas dizem ter sido afetadas depois de terem pisado dentro de uma destas formações. Alguns estudiosos comprovam estas histórias, como o dr. Collete M. Dowell. Ele, como outras pessoas, diz que em algumas formações que entrou, se sentiu extremamente ansioso ou agitado. Em outras, se sentiu feliz, bobo e outras emoções.
Pelo menos em uma coisa os estudiosos já se entendem: os círculos têm obrigatoriamente um componente não terrestre. Ou seja: não são construídos pela inteligência humana deste planeta.
Essa conclusão é sustentada pelo fato de que muitas testemunhas, como fazendeiros, estudiosos e curiosos acampados nos locais em seus momentos de pico veem não raramente misteriosas luzes não identificados sobrevoarem as colheitas pouco antes de os círculos terem sido descobertos. Em alguns casos, certas bolas de luz foram até filmadas e fotografadas, embora com baixa qualidade.
De qualquer forma, o fenômeno dos "círculos ingleses" continua no reino das suposições.
Antigas tradições dizem que os círculos são criados por entidades da Natureza que os "cristãos" rebatizaram como "O Diabo Ceifador".
A origem do fenômeno é bem mais complexa. Alguns estudiosos ingleses encontraram na capa de um tabloide londrino, datado de 22 de agosto de 1678, uma narrativa que faz menção à lenda do "Diabo Ceifador", relatando a existência de misteriosos círculos nas plantações inglesas já naquela época, e muito antes até.
Com o passar dos anos as figuras foram se tornando cada vez mais complexas, primeiro eram circunferências simples, depois surgiram circunferências duplas, triplas, quádruplas, quíntuplas, círculos com anéis, figuras triangulares, ovais, espirais etc., e assim o mistério continua, os círculos viraram símbolos e depois figuras complexas e extraordinárias.
E com o aumento na quantidade e complexidade das figuras a cada ano, ficava evidente que aqueles misteriosos desenhos jamais poderiam ser feitos por mãos humanas, pois mesmo que tivesse uma multidão de pessoas desocupadas e interessadas em produzir tal fenômeno não iriam dar conta das centenas de círculos que já viam sendo catalogados em todo o interior da Inglaterra.
Com tal aumento na complexidade dos chamados Círculos Ingleses, ficou descartada a teoria inicial de que os círculos seriam simples marcas de trens de pouso de naves alienígenas. Ufólogos, geólogos, biólogos, matemáticos, físicos, astrônomos e céticos se revezam no mundo inteiro para tentar explicar este fenômeno, alguns com bons argumentos, outros chegam a ser até ridículos, como a história divulgada pela tevê inglesa no fim de 1991, de que dois velhinhos, Doug e Dave, teriam feito tais desenhos durante a noite usando a simples técnica de puxar uma tábua amarrada a cordas por sobre os trigais. Logo os céticos do mundo inteiro deram como encerrado o problema e desvendado o mistério.
O que nos realmente sabemos a respeito das formações?
1. Sabemos da pesquisa científica que eles são formados (as genuínas formações) por uma energia capaz de alterar a estrutura molecular da planta sem danificá-la. Além disso, também é capaz de alterar a taxa de crescimento e o seu padrão. Ou seja, O CÓDIGO GENÉTICO DAS PLANTAS ESTÁ SENDO APERFEIÇOADO (seria uma contraposição dos extraterrestres às alterações genéticas efetuada pelas multinacionais dos alimentos, como a Monsanto?).
2. A energia envolvida parece ser benigna e do meu conhecimento não é usada neste planeta.
3. Algumas formações irradiam uma onda de aproximadamente 5,7 Hz no espectro eletromagnético.
4. Ocorrem às vezes paralelamente ao avistamento de óvnis.
5. Mesmo após a colheita, a forma dos círculos tem permanecido na terra durante pelo menos seis meses em alguns casos. Isto não pode ser conseguido por "formações na colheita" feitas por humanos.
6. Em algumas das formações, bússolas giram denotando uma anomalia magnética presente.
7. A plantação fora da formação não exibe as mesmas características encontradas dentro do círculo, sejam elas morfológicas, sejam genéticas.
8. Não há nenhum nível de consistência. Em algumas formações temos o fator som, as anomalias magnéticas e impressões no solo, mas isto não quer dizer que iremos encontrar as mesmas características na próxima formação. Ainda assim, pode-se mostrar que os novos círculos fazem parte de uma formação genuína.
9. Se nenhum ser humano entrar na formação, a colheita (plantação) continuará crescendo e o fazendeiro não vai perder qualquer grão.
Assim, o que nós temos? Lindos padrões geométricos nos campos que desafiam nossas leis de lógica, da física e argumentos. Mas eles continuam aparecendo pelo mundo afora! Eles parecem ter um profundo efeito espiritual em todos os visitantes ou pesquisadores. Talvez, se nada mais houver, esta seja a razão da sua existência.
Primeiras Observações "Científicas"
Em 1686, o cientista britânico Robert Plot publicou um livro intitulado A História Natural de Staffordshire, que continha relatos de glifos geométricos de plantas "achatadas" encontradas em terras aráveis e pastagens. São descritos não apenas círculos e espirais, mas também anéis complexos, com diâmetros que vão a até 150 metros de diâmetro.
Ele relata que na terra sob esses símbolos o solo se tornou mais seco e muito mais flexível que o normal, e que uma substância esbranquiçada foi encontrada em alguns sítios, lembrando mofo ou geada, como "em pão bolorento". Às vezes, esse "mofo" foi visto sobre as plantas. Na edição de julho de 1880, a revista Nature publicou a carta de um cientista que afirmava ter encontrado várias áreas de trigo achatado em uma fazenda no sul da Inglaterra.
A única explicação (ridícula, por sinal) que a revista pôde encontrar é: "Alguma ação ciclônica do vento".
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