Quem não tem, ou conhece alguém que tenha um livro de receitas?
Será que nesse livro só estão anotadas as receitas testadas, aprovadas e que permanecerão como relíquia de família, ou a grande maioria nunca deixou de ser apenas uma receita?
Muitas vezes, você só anotou porque achou interessante e nunca se propôs a fazê-la. Ou então, você foi convidado para almoçar ou jantar na casa de alguém que ofereceu aos convidados uma especialidade excelente que foi elogiada por todos; você não se conteve e pediu a receita, anotou em seu livro, até tentou fazê-la, mas não obteve êxito. Ela ficou completamente diferente daquilo que você havia provado.
Tem também aquele outro "jeitinho" para disfarçar a receita fracassada, que é arrumar uma desculpa quanto aos ingredientes (menores, maiores, fora de época…), tempo de cozimento, de forno, ou mesmo dizer que essa é outra maneira de preparar aqueles elementos.
E com essas "experiências", vamos gastando tempo, desperdiçando alimentos e competindo com as nossas próprias habilidades, tentando repetir aquilo que o outro faz bem e deixando de preparar aquele quitute no qual você é expert.
Sempre tem alguém com mais "mão" para massas do que para doces e outro que prepara salgados com maestria, mas não se atreve a fazer um bolo, e outro perito em lanches que queima todos os assados e assim por diante…
Mesmo os grandes Chefs de Cozinha têm suas especialidades e as desenvolvem de maneira a valorizá-las para extrair seus troféus.
Pois bem, se formos ampliar esse exemplo da receita, veremos que repetimos a mesma situação em todos os campos da nossa vida. E isso acontece porque não nos damos conta de que não somos bons em tudo ou todas as coisas, nem nossos talentos são iguais, nem nossas habilidades e competências são semelhantes.
O que você faz muito bem, talvez, mesmo com todo o esforço e boa vontade, eu não consiga realizar. E isso não deve ser motivo nem de frustração, nem de "inveja", mas de alegria por compreender que somos individualizações que, mesmo tendo origem e destino comum, ainda assim, permanecemos diferentes em razão da diversidade de experiências por que passamos.
Claro que podemos nos empenhar para conseguir realizar uma tarefa tão bem quanto o desejado. É certo que devemos nos concentrar numa atividade para que ela esteja a contento e não necessite ser refeita. Além disso, ela pode ter também a marca da nossa criatividade e acrescentar mais qualidade ao produto final.
O que devemos evitar é a comparação, pois sempre estaremos entrando num plano de julgamento, já que haverá sempre alguém muito melhor e alguém muito pior ao parâmetro que idealizarmos.
Usando de bom senso e assumindo nossas limitações, quando necessário, nosso caminho será facilitado pela humildade em reconhecer as qualidades do outro e pela benevolência em perdoar as nossas deficiências.
Voltando ao livro de receitas, cheguei à seguinte conclusão: tudo aquilo que sei fazer bem, vou oferecer aos meus convidados. Mas vou me reservar o direito de me fazer convidar para saborear as maravilhas preparadas por outras mãos, dividindo dessa forma as nossas habilidades, proporcionando a todos a oportunidade de provarmos manjares diferentes.
Que a nossa caminhada seja criativa, livre e produtiva para que possamos expandir nossos talentos de forma a aceitar o crédito por aquilo que verdadeiramente realizamos.
Seja Luz!
*********************
Imagem produzida por Ricardo Padilha
Queridos brotos de luz, chegamos ao final desta série de artigos que trataram do assunto "As Sementes Brotam".
Nessa caminhada fortificamos nossas raízes, nos firmamos na terra, limpamos e cuidamos do terreno em volta, nos livramos das ervas daninhas e procuramos não atrapalhar as outras plantinhas. Buscamos no alto o caminho e a direção a seguir e colocamos os nossos dons e talentos à disposição dessa missão.
Todo esse trajeto foi necessário para que entendêssemos que a nossa busca por luz é o meio que nos facilita a existência neste planeta e nesta dimensão.
De nada vale buscar a luz para atingir outros horizontes, se o nosso caminho neste plano ainda necessita ser clareado. Assim, fomos preparados para sabermos crescer e auxiliar os que estão à nossa volta a também aumentarem os seus meios de expansão.
A consciência do nosso papel nestes momentos iniciais do novo ciclo planetário é fundamental para aprofundarmos as nossas raízes na Terra, elevando o nosso padrão cósmico. Sabemos que estes próximos treze mil anos serão passados entre a terceira dimensão em que vivemos e a quinta dimensão na qual estamos estagiando. Portanto, a luz que buscamos não é para nos transformarmos em cintilantes seres esvoaçantes e sutis, mas para nos colocarmos amorosamente a serviço do bem, a fim de entendermos os nossos conflitos, as nossas diferenças, os nossos estranhamentos.
Para que esta tarefa possa ser cumprida, temos à nossa disposição o precioso CODEX, que nos foi entregue quando do término do ciclo anterior e ao qual poderemos recorrer em todos os momentos de dúvida.
O Codex não é um documento para ser guardado como material de estudo. Ele é uma ferramenta utilitária que nos ajuda a descortinar uma nova maneira de lidar com as situações que nos rodeiam no percurso diário.
Suas leis não são degraus individuais de ascensão imediata às miríades estelares, mas certamente nos tornarão mais capazes de promover compreensão, entendimento, compaixão, igualdade, não nos termos conhecidos superficialmente e pouco – ou quase nada – divulgados e praticados.
Os conceitos que estão inseridos em cada lei são os subsídios que dispomos para solucionar as questões que surgem no relacionamento entre as individualizações. Compreendamos que em todos os âmbitos de intercâmbio energético, o trato deve ser o mesmo. Somos, como humanos, apenas uma pequenina parte de um sistema integrado, completo e total, onde cada individualização, de cada reino, tem seu papel e sua importância.
Se considerarmos que segundo a Lei Universal, temos do Universo todas as condições para nos desenvolvermos plenamente, crescendo e desfrutando de todo esse potencial e que, conforme o Decreto para este novo Ciclo, devemos unificar as semelhanças e diminuir as diferenças, certamente estes brotos que acabam de surgir serão grandes, fortes, firmes e juntos formarão a imensa floresta luminosa, cujos pulmões fornecerão o sopro que alimentará a chama da evolução cósmica!
Seja Luz!
*** Para ler e estudar o Codex, baixe-o numa das versões disponíveis na página de Downloads deste site
**********************
Se é que precisamos materializar nossa nova forma depois da semente, temos que começar por algum lugar!
Por isso, cada individualização traz consigo duas importantes ferramentas: o sentido de missão e os dons e talentos, que juntos, formam a base para que sejam felizes, plenas e funcionem como doadores de experiências aos outros.
"Doadores de experiência? O que é isso?"
Você já se maravilhou, alguma vez, com um feito de outra pessoa, que nunca poderia ser executado por você? Então sabe do que estamos falando…
A arte, a culinária, a organização, a gestão, a guarda, a criatividade, a paciência, a força física, a produtividade, o vigor, a capacidade de análise, a liderança e até mesmo o efetivo cumprimento de ordens, são alguns exemplos práticos de atividades que talvez, não tenhamos como executar, mas que recebemos de outros seres.
Assim, nossa moeda nesta dimensão para os objetivos de desenvolvimento precisam, primeiramente, da nossa própria valorização.
Só nós mesmos, individualmente, sabemos no que somos bons e isso não pode, de forma alguma, ser observado de modo comparativo. Precisamos olhar nossas habilidades com o carinho e o respeito que merecem e fazê-las sobressair e tornarem-se úteis.
Por vezes, queremos fazer o contrário: primeiro, vamos em busca da missão e depois, nos voltamos para os dons e talentos. Isso, quase nunca funciona… O caminho é caminhar!
Nesse processo de valorizar o que temos e fazemos de melhor, a missão se revela e quando tudo fica claro – missão e dons – a plenitude se apresenta, na prática e não, abstratamente.
Notem que estamos no patamar da ação: ter e fazer. Não é "ser", que é uma condição maior. Independente do que temos ou fazemos, somos, e isso nos iguala, a todos. A diferença entre as individualizações está no "ter" determinado talento e no "fazer" o dom funcionar para aquela experiência.
Se isso não for levado em conta, cairemos na condição de dualidade e não estaremos inteiros. Nosso "pacote" de dons e talentos precisa ser aberto e utilizado, ou nos privaremos – e privaremos os outros – da experiência total na terceira dimensão.
Certo: vamos usar os dons e talentos e depois a missão se apresentará… Mas como encontrá-los?
Quando você mesmo não sabe quais são, use seus "outros você"!
Normalmente, as pessoas em volta apontam em nós o nosso melhor…
O resultado de uma ação que te dá prazer, mais o prazer que os outros sentem quando você realiza algo, é um indício mais do que confiável. Nem um, nem outro. Você gosta e os outros gostam… Mais uma vez, é o inteiro que nos aponta o caminho.
E quantos são estes dons e talentos?
Tantos quanto servirem à missão e é por causa desta matemática maluca do Universo que o sentido aparece. De repente, é apenas um, tão bem executado, que não precisa de mais nada. Podem também ser muitos e eles vão servindo, um a um, se encaixando e dando corpo à missão.
Dons e talentos são as moedas de troca desta dimensão porque representam a única coisa que podemos externalizar e oferecer, também, dimensionalmente. Eles transformam-se em resultados, constroem energia, condensam informação.
Você ainda está sem sua "carteira cósmica"? Providencie um inventário do que faz de melhor!
Talvez, para isso, precise parar e escutar; olhar em volta e perceber no que é indispensável e sim: temos uma parcela de participação única e indiscutivelmente necessária ao plano geral, ou não estaríamos individualizados.
Que seus dons e talentos se revelem o mais rápido possível, se é que isso ainda não aconteceu.
Precisamos dos seus, na mesma medida que temos que oferecer os nossos.
Seja Luz!
**********************
A semente que acaba de brotar encontra sempre o desafio do crescimento no ambiente que se modifica, na temperatura que oscila, enfim, no novo que se descortina. A dormência da germinação dá lugar à atividade do desenvolvimento. Nessa fase ela cria forças para sair da terra e aumenta sua resistência para enfrentar toda sorte de impedimentos que retardem o seu crescimento.
Dentro de si essa semente possui o ímpeto da busca incansável pelo seu progresso. Ela sabe que, caso insista em parar para olhar as pedrinhas, as pragas, os insetos e as intempéries que permeiam o canteiro atrofiará e morrerá, antes de começar a cumprir o seu destino.
Uma semente forte encontra vitalidade para desviar-se desses impedimentos e se desenvolver rumo ao alto, buscando cada vez mais ar e sol para expandir suas folhas, seus galhos e enrijecer o seu tronco.
Como sementes cósmicas, o processo que seguimos é exatamente o mesmo.
Estamos saindo do conforto das convicções estabelecidas, dos conceitos determinados e das fórmulas repetidas. Nesse nosso despertar para a quinta dimensão, antes quase que quimérica, nos damos conta de que se ficarmos presos aos estranhamentos desta terceira dimensão, talvez não consigamos realizar o intento a que nos propusemos.
Se nós estamos nesta caminhada é porque escolhemos e determinamos esse processo de crescimento e, assim sendo, como não existe retrocesso, a única forma de retardar o nosso desenvolvimento é nos apegarmos aos impedimentos e deles fazer o motivo principal para estagnar nossa jornada.
Mas, ainda pior do que nos enganarmos com esse apego às velhas muletas da desculpa para a inércia, é tentarmos usar as mesmas ferramentas velhas, para consertar novas situações.
O momento exige que utilizemos todas as novas possibilidades para melhorar o nosso dia a dia. De nada adianta que tenhamos informações avançadas, se não as praticamos. De que serve uma grande energia criativa, se a utilizamos nas mesmices de sempre.
É hora de seguir o exemplo das plantinhas: saindo da terra e procurando a expansão no ar renovador e no sol da vitalidade.
É o momento de trazer para a prática diária, os conceitos, as informações, a energia que estamos buscando na quinta dimensão e olhar para os desajustes deste plano como algo que está prestes a se desfazer e que pode ser anulado ou neutralizado por uma visão mais ampla, mais justa e verdadeira.
Sabemos que isto é possível e temos provas mais do que suficientes para nos empenharmos nesse propósito de crescimento rumo à luz, lembrando-nos sempre que somos individualizações e que como tal, cada qual tem seu tempo próprio e o pleno conhecimento do seu grau de comprometimento com a verdade para consigo mesmo.
Este é um tempo de transparência e não há nenhum constrangimento em aceitar um acerto na direção tomada. Rotas podem ser corrigidas, contanto que permaneça o destino final.
Assim como a planta, através da fotossíntese, acumula a energia retirada da luz para usá-la em seu metabolismo, nós seremos maiores, melhores e mais fortes, quando conseguirmos processar em nós a fotossíntese cósmica, retirando da quinta dimensão todas as informações necessárias para o crescimento neste plano e nesta dimensão.
Seja Luz!
**********************
Dando continuidade à série de artigos sobre as sementes, a parte abordada neste texto, talvez seja a mais importante até aqui.
De nada adiantará a dedicação à germinação, se não tivermos espaço de crescimento, livre e desimpedido; amplo e saudável e fundamentalmente, individual.
Isso inclui tantos pequenos fatores, que há um certo receio em deixar algum de lado…
Cada individualização é uma semente e então, eu sou uma, você é outra, mesmo que ligados por laços emocionais, profissionais, familiares, ou qualquer outro pertinente à terceira dimensão.
Meu crescimento, por outro lado, depende apenas de mim e enquanto estou germinando, fixando minhas raízes, trabalhando na captação de nutrientes, tenho que fazer isso de modo único e isolado. É importante entender que precisamos deste tipo de foco, individual.
"Mas e quanto aos outros? Como posso colaborar? Ou ainda, posso ter ajuda?"
Não, não pode.
Nesse ponto, a fé de muitos se esvai. O sorriso desaparece e uma sensação de incredulidade paira pesadamente nas mentes e nos corações. O plano de brotar e posteriormente crescer, carece de "individualismo da individualização" e isso não é uma repetição linguística, é condição para que aconteça.
O "Somos Todos Um" e "Somos Todos o Mesmo" é o terreno e valida o processo ao invés de obstá-lo.
Faça por você e não pelo outro, já que Somos Um…
Cuide do seu crescimento e apenas dele. O que você quer no externo, nos outros, só depende de você e imagine se cada um puder se colocar assim, desta forma, com este foco!
Quando nos afastamos das outras sementes com o objetivo de germinar começamos um sensacional processo de troca que antes não existia. Ele parte de cada semente e integra os elementos externos: ar, luz, água, nutrientes do terreno.
É quando brotamos, conscientes de que o foco é em nós mesmos, que a união acontece e a mágica começa: sua semente não é mais latência; você broto, inicia a captação da luz. Transforma o que recebe em nutrientes que servirão ao Todo e querendo ou não, pensando nisso ou não, planejadamente ou não, já contribui com os demais processos de crescimento, porque inicia a doação e dispensa demais nutrientes no solo, solo este, que aí sim, é UM. Percebe como neste ponto, isolamento e individualidade não têm nada a ver com egoísmo?
O que difere semente de broto, além do externo e visível é a perspectiva. É verdade que brotos "enxergam" mais longe e já têm a experiência da mudança de condição. Daí, a achar que podem auxiliar, é um pequeno passo, só que este, em nada ajuda. Brotos também não são plantas formadas… Não é uma questão de hierarquia, porém, é fato que a vivência posiciona melhor os viventes!
Contudo, livre-se da síndrome do salvador. Para começar, não há o que salvar, porque nunca se tratou de perdidos ou incapazes.
São escolhas que determinam os caminhos e elas pertencem a quem as faz, a mais ninguém.
A semente ao seu lado tem tanta chance e possibilidade quanto você.
O broto que já germinou nada pode fazer por você, semente, a não ser nutri-lo enquanto está no processo, pois ele já troca com o ambiente e essa é a sua pequenina e única parte.
Nem o jardineiro pode fazer alguma coisa!
Assim, nada de querer enroscar no outro para que ele te ajude a crescer ou, ao contrário, servir de estaca aos que estão crescendo.
Pense na confusão que isso ocasiona, um tipo de roubo muito comum e à primeira vista, até licito! Parece que é bom "ajudar", não? Nos parece óbvio que poderíamos ter ajuda… Mas não precisamos!
Nos concentremos em germinar e o resto é por conta do processo.
O que favorecerá seu crescimento está disponível, é seu. Também está disponível para todas as outras individualizações, não duvide disso. Não há chance, sorte, terreno mais fértil, condições melhores. Estamos TODOS no mesmo solo dimensional. Nada é negado, em termos de potencial, a nenhuma individualização.
O coração da grande árvore já está presente na semente; é ela mesma um grande coração que precisa de um corpo para alimentar.
Criemos este corpo de Luz.
É só isso.
Seja Luz!
*****************
Sementes brotam de dentro para fora. Trazem à tona aquilo que acumularam durante o período em que se preparavam para germinar.
Escolheram não permanecer apenas como sementes, guardando em seu espaço interior toda a possibilidade que o Universo lhes concedeu.
Decidiram pela expansão e brotaram. A princípio, apenas uma minúscula folhinha, quase que imperceptível aos olhos, demonstra todo esse propósito de iniciação e espia, timidamente, o novo que se apresenta.
Ao brotar ela se lança ao desconhecido, a um meio que até então, não lhe é familiar e precisa de um tempo de adaptação para se acostumar ao ambiente com ar, com luz, mas também com intempéries.
Nesse período, todo o seu conhecimento tem que ser reformulado, assim como avaliadas as condições que determinarão sua continuidade.
Brotos não escolhem se querem ou não continuar naquele lugar. Uma vez despertos do sono da germinação, seu caminho já está decidido. Não podem simplesmente largar seu destino e tentar uma nova adaptação em outro canteiro.
Brotos também não podem transformar de imediato, todo o espaço que se encontra ao seu redor. Por isso, nessa busca pelo crescimento, eles mantêm firme a vontade de desviar das pedrinhas, que porventura aparecem, e seguem com determinação, buscando o fortalecimento no sopro do vento, na luz difusa que chega até eles e nas gotas que o orvalho lhes oferece.
Procuram por caminhos que lhes facilitem o desenvolvimento e não ficam restritos às dificuldades que se apresentam. Superam esses desajustes sabendo que irão contorná-los e que todo e qualquer impedimento é apenas mais um exercício de fortalecimento.
Brotos não fazem comparação, nem com os outros que estão em formação no mesmo canteiro, nem com aqueles que já estão mais fortes, nem sentem saudades do tempo em que eram sementes e permaneciam no conforto do sono da possibilidade. Eles simplesmente se desenvolvem buscando o espaço que lhes é permitido e não impedindo que os outros também o façam.
Mas na lide do campo ou do jardim, sempre existe o agricultor ou o jardineiro que cuida do terreno, limpando e cuidando do espaço para que pragas não se instalem. No caso das sementes cósmicas, como ser broto e jardineiro ao mesmo tempo?
No DNA desses brotos já existe impresso o manual de conservação. Todas as recomendações necessárias para o bom desenvolvimento e para a vida plena estão disponíveis a todos e podem ser usados a qualquer momento e situação.
Todas as leis que regem as relações entre as individualizações, possibilitam que o solo do desenvolvimento se mantenha limpo e cuidado e impedem que as possíveis pragas do desajuste se instalem.
É necessário que se tenha mais atenção e cuidado com as decisões, com as palavras, com os conceitos já estabelecidos, com os julgamentos, com os rótulos, com as vontades, em resumo: com o ego.
Além disso, filtrar, selecionar e comprovar informações é útil para que não se tenha desperdício de energia, pois como já sabemos, "informação é igual à energia e energia é igual à informação; energia carrega energia e energia carrega informação; informação carrega energia e informação carrega informação."
É importante fazer essa reflexão, considerando a responsabilidade e a importância de cada individualização para o processo de formação do novo canteiro terrestre, não só como brotos cósmicos, mas também como jardineiros de nós mesmos.
Seja Luz!
******************
ATERRAR
A raiz é imprescindível à planta, haja vista que além de fixar ela absorve do solo os nutrientes necessários à sobrevivência do vegetal. Porém há outra função importante que é fazer reserva de nutrientes, como no caso dos tubérculos.
Foto de Marcos Corazza da planta de Margareth Araujo, com raízes expostas!
Nos vegetais sem sementes (as pteridófitas) as raízes se desenvolvem ainda nos primeiros estágios do crescimento do esporófito. Já nos vegetais com sementes (as espermatófitas) as raízes tem origem ainda no embrião. Neste último caso, a radícula é o primeiro órgão a se desenvolver no instante em que há a germinação da semente. Porém esta radícula trilha caminhos diferentes quando trata-se de Monocotiledôneas e Dicotiledôneas.
Do site http://www.infoescola.com/plantas/raiz/
Quando a palavra crescer é citada, pensamos, imediatamente, em um movimento "para cima, para o alto", ligado ao superior, de um jeito ou de outro.
No caso específico dos vegetais, eles fazem as duas coisas ao mesmo tempo: crescem para cima e para baixo, gerando raízes que são a base para o restante do processo. Sem isso, não há crescimento.
Há três funções para as raízes, como vimos acima: fixar, absorver e guardar.
O que adianta saber que existem outras dimensões, que temos acesso imediato à quinta, se não trazemos isso para o nosso mundo, na terceira dimensão?
O fixar e aterrar, para o nosso caso, é conseguirmos nos voltar para a realidade, trazendo os conceitos da verdade. O contrário não funciona. Não adianta levar para as dimensões superiores, os problemas, mazelas e circunstâncias da terceira dimensão. Lá é "mais", não melhor, "mais", e um nível absorve o outro.
Desta forma, ao fixarmos profundamente nossas raízes, aterrando cada uma das ramificações, viramos o canal para as mensagens e transferimos o conhecimento "de lá", para "cá".
Isso está totalmente ligado à segunda função: absorver.
Sem a raiz, nada do que vem através dos insights do Espaço do Coração, ou da experiência com a quinta dimensão externa, pode ser incorporado à semente e caímos no vazio da teoria que de nada nos serve. Lemos o Codex e não o absorvemos. Ouvimos uma comunicação e nem entendemos que é externa. Somos agraciados com um aumento de percepção que não agregamos aos órgãos já existentes. Relembramos os processos de Correção e continuamos tomando o remédio e acreditando apenas na doença e não na Matriz Biológica Perfeita. (Sim, tome o remédio e faça de tudo para que seu corpo, paralelamente, lembre-se do padrão de perfeição.) É disso que se trata absorver.
Por fim, guardar.
Uma parte do que vem das dimensões superiores sequer é compreendida conscientemente e é para ser assim mesmo.
Estamos "em processo". É de se entender que não daremos conta de tudo, logo de cara.
O que fica sem explicação, a energia que apenas abastece e não precisa de utilização imediata, repousa também na raiz.
Um dia, terá função, porém, é obrigatório que criemos espaço para a reserva, produzindo raízes sólidas e profundas, capazes de guardar o que é importante, para a ocasião perfeita.
Se você está às voltas com momentos de dúvida sobre seu desenvolvimento energético, verifique o estado de suas raízes. Será que não está apenas ocupado em crescer "para cima"? Quanto tem mergulhado em si mesmo no sentido de fortalecer as bases, a raiz? Tudo o que recebe externamente em forma de informações, passa rapidamente e fica no terreno abstrato?
Cave mais e concentre-se… Foco na raiz!
Seja Luz!
********************* Quando olhamos para uma grande árvore, a primeira coisa que vemos é sua copa majestosa, que nos impressiona pela sua folhagem, pelas suas flores ou pelos seus frutos, dependendo da época em que estivermos.
Se continuarmos a olhar para essa mesma árvore, iremos verificar que são inúmeros os galhos que a compõem e que estes, por sua vez, têm origem em um forte e firme tronco.
Ficamos embevecidos com as flores, nos deliciamos com os frutos, cultivamos as sementes, mas – como na maioria das vezes não são visíveis para os nossos olhos – esquecemo-nos de reverenciar as raízes.
Ocultas à nossa visão imediata, as raízes representam a parte mais importante de uma grande e bela árvore. Para baixo do solo esconde-se, praticamente, outra árvore com o mesmo tamanho daquela que reina na superfície. Como se sustentaria uma estrutura tão grande, se não tivesse um apoio de tamanho proporcional?
Além dessa função, as raízes são responsáveis pela alimentação e pela vida saudável da planta durante toda sua vida.
E justamente quando vemos uma árvore desnuda, revelando seus galhos fantasmagóricos, é quando as raízes estão preparando o milagre da floração. A árvore, como individualização, despe-se das folhas para que as raízes possam trabalhar exclusivamente nessa tarefa. E toda a árvore cumpre seu dever no recolhimento, de uma maneira tranquila, segura de que ressurgirá fortalecida e com uma beleza ainda maior do que havia antes alcançado.
Estamos nos preparando para uma nova era, onde novas vivências e novas experiências serão necessárias. Para que estejamos fortes e aptos para o trabalho que virá, é preciso cuidar de nossas raízes.
Cuidar de nossas raízes é nos voltarmos para o que temos de mais valioso e precioso dentro de nós, é nos recolhermos para avaliarmos as nossas aptidões, os nossos dons e nos encontrarmos com o nosso verdadeiro "EU".
Nesse processo de mudança "de estação", assim como as árvores, precisamos do silêncio do nosso solo interior, para ouvirmos a música do reencontro; precisamos de tranquilidade para captar o gosto dos nutrientes e aproveitá-los ao máximo no nosso fortalecimento; precisamos de firmeza para seguir confiantes na nossa expansão.
Mesmo imbuídos de fortes propósitos, sentimos a dor de nos despojarmos das antigas convicções. Nosso hábito nos faz vacilar e nos empenhamos para manter a nossa atenção nesse novo foco. Trabalho árduo e individual que requer muita força de vontade para não desistirmos no meio do caminho, para não confundirmos essa tarefa com o sentimento de perda, para não nos questionarmos sobre os resultados que ainda não surgiram.
Assim como nas árvores, os frutos não surgirão rapidamente…
Essa expectativa, embora nos cause ansiedade, deve ser encarada como a preparação do milagre da transformação, onde as vestes antigas darão lugar a uma nova roupagem, muito mais vistosa, alegre, florida e iluminada.
Toda nossa gratidão e reverência às raízes que sustentarão nossa expansão no Universo!
SEJA LUZ!
********************
O encontro de Agosto, em São Paulo, levantou algumas questões fundamentais para as "sementes", a continuação, praticamente, do que havia sido desenvolvido no evento de Julho.
Apesar de estarmos no período de descoberta dessa nova condição — o brotar — ainda não nos demos conta de que romper a casca pode causar estranhamento.
Se fosse apenas um evento físico e não energético, já seria uma diferença! Não que a dor seja necessária, mas podemos entender uma sensação distinta, como dor, o que nem corresponde à verdade, muitas vezes.
Para que prossigamos no processo durante os próximos meses, precisamos prestar atenção a alguns aspectos importantes:
-
cuidar das raízes antes de pensar em crescer "para cima"
aterrar; firmarmo-nos no solo, com o auxílio das raízes, mesmo que pequenas
manter o terreno em volta do broto, limpo e bem cuidado
não permitir que os brotos vizinhos se enrosquem em nós, para não perdermos a força; do mesmo modo, não devemos obliterar o caminho dos demais, sugando suas energias de crescimento
obter do alto – a quinta dimensão, então – os insights para o melhor crescimento e não, levar os problemas da 3D até lá. "Puxar para cá"
usar a moeda dos dons e talentos
submeter as questões da 3D ao Codex e buscar no texto, ou no entendimento mais profundo dos conceitos, as soluções
De modo geral, o assunto girou em torno da necessidade de, passada a euforia da descoberta de que "somos sementes; somos brotos; somos Luz; somos mestres de nossas próprias individualizações", efetivarmos a condição de seres prontos, perfeitos e capazes, trazendo para cá, para nossa vida pessoal e coletiva, todas essas certezas.
Cada um desses tópicos será abordado isoladamente nos próximos artigos, um a um, até que tenhamos dito, sentido e pensado profundamente sobre as premissas e, juntos, entendamos o significado de todas.
Por enquanto, faça você o exercício de refletir e resignificar…
No contexto do Novo Ciclo, as afirmações têm diferentes explicações e podem ser usadas para um salto qualitativo e quantitativo na escala de evolução individual, porque, com foco necessário e atenção suficiente, cada uma das frases é um atalho que nos leva mais rapidamente aos nossos objetivos.
Na próxima postagem, o primeiro artigo especial da série: As Sementes Brotam.
Seja Luz!
fonte: http://unaversidade.org/movimento/
O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser . . . ser luz e finalmente
encontrar o Reino de Deus
em seu coração !!!
Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia