Sobre gatos, caixas e dimensões
Schrödinger tinha um gato hipotético. Eu sou tida por uma gata real e verdadeira, se bem que a mente do cientista em quase nada é parecida com a minha, mas temos em comum o monte de perguntas que nos fazemos, a nós mesmos, ao mundo e aos gatos!
Uma caixa, no caso dele, um espaço no caso de Mia, a gata que descobriu uma dimensão a mais e já me explico, se tiver paciência.
Desde que nasceu, Mia mora num apartamento. Saiu, pelo que eu saiba, da ninhada, diretamente para uma gaiola de um petshop. De lá, mudou-se em definitivo para seu atual endereço, de onde não saía nem para ver o hall do elevador.
Mas a vida dela mudou neste janeiro!
Por conta de uma troca de planos, decidimos que Mia nos acompanharia em nossas férias, ao invés de ficar sozinha no apartamento, sendo alimentada por uma colaboradora que ofereceu-se para vê-la diariamente.
Logo na chegada, imaginamos que tínhamos tomado a pior decisão possível: Mia ficou dois dias paralisada de medo; parou de comer e de beber água; quando se locomovia, o fazia rastejando, a barriga colada no chão e as orelhas baixas, como se quisesse ser apenas uma sombra, um éter de gato, uma ideia de individualização. O que ela constatava eram espaços muito grandes, barulhos aterrorizantes, cheiros nunca sentidos e o pior: nada acima de sua cabeça, a vida inteira coberta por tetos, armários e tocas… Era um céu imenso, que ela nunca havia suportado, não sobre si mesma.
"E o gato dentro da caixa, existe, ao menos? Vivo ou morto?" – pergunta Schrödinger.
Pois bem: Mia, um tipo peculiar de gato, saiu de um tipo particular de caixa e esteve frente à frente com um tipo curioso de dimensão: o "fora dali".
"Fora dali" – o apartamento – nunca fora cogitado, não era para ela; não existia, então.
Desconhecer é, assim, um modo de negar: se eu não conheço na minha experiência, só pode inexistir! Falo por Mia e por tantos que questionam outras dimensões.
Mas Mia persistiu e venceu 48 horas do mais abrangente pavor. No fim, o instinto falou mais alto e todo o seu potencial, como o gato que sempre fora, resplandeceu dignamente.
No início da terceira noite, descobriu as janelas abertas e percebeu que a vida toda, até então, havia sido um grande treino para a sua maior aventura.
Ela esticou as patas dianteiras, abaixou as patas traseiras concentrando todo o vigor nos músculos responsáveis pela impulsão e saltou tão graciosamente no muro de quase três metros que ouvimos até um miado de satisfação.
Agora éramos nós, os amedrontados…
"Mas e se ela fugir? E se não souber voltar? E se a vida lá fora for melhor do que a que proporcionamos até agora?"
Longe do medo, perto do Amor! E se apenas olhássemos o que estava acontecendo sem tentar descobrir o futuro?
Não houve mais tempo para especulação. Nem estávamos refeitos do susto do muro quando a encontramos sobre o telhado e começamos a segui-la pelos outros jogos de telhado, de nossa casa e dos vizinhos.
Claro que a chamamos! Claro que buscamos a ração e tentamos um acordo, ou uma chantagem, como preferirem! Claro que nada disso funcionou…
Ah, a liberdade…
Mia descobriu-se uma individualização plena, pronta para o desenvolvimento completo de todo o seu potencial (Codex). Afinal, para que servem as unhas afiadas, os músculos treinados e os bigodes orientadores? Aquele olhar curioso não era apenas para seguir moscas de banana sobre a fruteira da cozinha! Os olhos adaptados às diversas formas de luminosidade não se destinavam apenas a achar o pote de água. Quantos e quão perfeitos eram os mecanismos biológicos preparados para apreciar tudo o que o planeta oferece!
E nem que nunca mais voltasse, nem que sumisse definitivamente, nem que ficasse apenas na memória, nosso sorriso por presenciar aquele momento de descoberta seria apagado.
E sabe o que aconteceu depois disso?
Na manhã seguinte, com os primeiros raios do sol, acordamos com uma respirada marota junto ao queixo… Mia nos brindou com o sorriso do gato de Alice e pareceu responder à pergunta que nunca me abandonou: "o gato, dentro da caixa, sequer existe, vivo ou morto?"
" – Hummm… desconfio que você não tenha pensado que não é do gato que se trata a questão… O que não existe é o 'lá fora', não, enquanto não se passa por ele. Eu sempre estive, o que não estava era o "lá fora' e somente depois da experiência, eu existo dentro e fora da caixa! Tanto faz!!! Ei, olha eu aqui!!! Mas eu também quero perguntar… De que lado da caixa você está?" – disse o coração de Mia, ao meu.
E agora, enquanto escrevo este relato real, da gata que conheceu mais uma dimensão, Mia dorme cansada, relaxada e feliz de tanto telhado, espaço e jardim e eu, a olho com a certeza de que além da dimensão "lá fora" ela descobriu, simultaneamente, o que quer dizer Seja Luz!
Quanto a mim, vou tratar de verificar minha condição de existência e de alcançar quantos "lá fora" eu conseguir.
** Schrödinger foi minha inspiração secundária para contar a história de Mia. Se você quiser saber mais sobre a experiência imaginária de um dos cientistas mais importantes do século XX, pode começar por aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gato_de_Schr%C3%B6dinger
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Mudanças anunciadas: Tibete
"As coisas não são o que parecem ser,
Nem são qualquer outra coisa."
O Buddha
No dia 15 de dezembro postamos no nosso grupo de discussão do Facebook uma notícia que acirrou ânimos, envolveu dezenas de participantes e iniciou uma discussão extremamente produtiva sobre os primeiros sinais do Novo Ciclo: a destruição planejada da cidade de Lhasa, no Tibete, pelas autoridades chinesas, com finalidade tanto política, quanto comercial.
Para os que chegam agora aqui no nosso site e grupo, talvez uma explicação se faça necessária: a Kundalini da Terra – energia que sustenta o planeta – e que ficou sob a guarda das montanhas do Tibete por 13 mil anos, aproximadamente, migrou daquela região para a Cordilheira dos Andes, ativando-se completamente em fevereiro de 2013, dando início ao Novo Ciclo.
Para compreendermos o fato na totalidade precisamos sair da nossa zona de conforto embasada na dualidade: certo ou errado, oprimidos e opressores, justo e injusto.
Além disso, não há nem como analisar a situação em termos gerais se usarmos o julgamento como parâmetro e com isso, nos esquecermos de que cada fato isolado tem, ao mesmo tempo, repercussão no tempo, mas é, por outro lado, parte de um plano maior e só observando a continuidade deste fio prateado da cronologia, tanto para frente, quanto para trás, que poderemos, quem sabe, entender alguma coisa.
Antes de estar abrigada nas montanhas do Tibete, a Kundalini da Terra era guardada pela Atlântida. Seus sacerdotes e governantes optaram por resistir e perderam a chance de adaptarem-se ao Ciclo recém iniciado. O resultado da resistência foi a destruição de toda a ilha, o que não precisava acontecer em termos práticos.
O Tibete anda exatamente pelo mesmo caminho: pode escolher ficar com o melhor dos dois Ciclos ou resistir, perdendo materialmente o que construíram.
A questão objetiva com o Tibete é política e militar. A invasão da China e comando do governo comunista já dá conta, desde 1950, de balançar as estruturas. O motivo dos chineses? Livrar o Tibete da opressão inglesa… O mundo inteiro envolveu-se na disputa e a hoje, o XIV Lama, nem governa o país do local, está exilado na Índia e não tem como sair de lá e voltar a governar seu povo do Tibete.
Mas a história deste povo é assim, desde o início. Neste agora, vemos uma disputa que tem como foco o controle e pensamos: "Isso é injusto! Vão destruir o que fizeram antes! Não pode acontecer!". Bem, sempre aconteceu!
Olhando para a história dos tibetanos
"De acordo com os vestígios arqueológicos encontrados no Tibete, presume-se que seus primeiros habitantes humanos apareceram 10 mil anos aC. No entanto, devido à natureza nômade das tribos do Tibete, não está consolidada até 2.300 anos atrás, quando começam a ter uma presença visível na história da Ásia. É nesse ponto, quando aparece o rei Nyakhri Tsampo, que estabelece uma dinastia militar que se estende do platô tibetano, entre os reinos da China, Índia, Nepal, Birmânia e Butão. A religião Xamânica chamada "Bon", foi a primeira religião praticada pelos tibetanos antes da chegada do budismo.
Por volta de 100 a.C. uma dinastia militar fixou-se no vale de Yarlung e passou a comandar a região do atual Tibete. O seu governo permaneceu por oito séculos. Por centenas de anos com uma política de investimento em seu poderio bélico, o Tibete atacou povos vizinhos.
Esta política mudou em 617, quando o imperador Songtsen Gampo, 33º rei do Tibete, decidiu assumir uma postura menos agressiva. Seu reinado durou até 701, e seu legado foi imenso: criou o alfabeto tibetano; escreveu e estabeleceu o sistema legal tibetano (baseado no princípio moral no qual se preza a proteção do meio ambiente e da natureza); favoreceu a liberdade da prática do budismo, e construiu vários templos (dentre eles o Jokhang e o Ramoche).
Com este rei, o Tibete alcançou sua expansão máxima, chegando a ter 40 milhões de habitantes e expandindo suas fronteiras até entrar na China e tomar Chang'an (Xian) em 763. O Rei Songtsen Gampo casou-se com duas princesas budistas, uma chinesa e uma indiana. Isso lhe permitiu conheceer ambas as civilizações e também o Budismo Mahayana. O País das Neves, até então um estado feudal (17 feudos), foi convertido por este rei em uma nação mais pacífica. Enviou estudantes para a Índia, onde aprenderam o sânscrito e começaram a traduzir uma vasta literatura budista tibetana. No final do século VIII, o mestre Padmasambhava foi convidado (literalmente, nascido de lótus), também conhecido no Tibete como Guru Rinpoche (Mestre Precioso), para ensinar a filosofia budista. Graças a esses dois personagens, foi introduzido o budismo no Tibete. Os tibetanos consideram Guru Rinpoche como o segundo Buda após Sakyamuni, no ano de 500 aC. O Imperador Trisong Detsen e o mestre Padmasambhava construíram templos como o Jokhang ou Ramoche (ambas em Lhasa, nova capital tibetana), bem como numerosos mosteiros."
(Fonte do texto citado)
De 1624 até o final do século XIX, o interesse europeu pela região cresceu. Até que a Inglaterra, juntamente com a Índia, estabeleceu uma rota de comércio e firmou-se no local. As invasões britânicas entre 1904 e 1911 terminaram com um tratado – não entre Inglaterra e Tibete, mas entre britânicos e chineses, o que já demonstra que o país estava longe de ser livre. A liberdade aparente aconteceu a partir de 1912, mas nunca de verdade. Até 1951, a paz e autonomia que acontecia no Tibete, estava baseada no fato de que a China estava envolvida em disputas maiores – as grandes guerras e a tomada comunista. Para eles, no entanto, o Tibete era um território que não oferecia perigo e seria reanexado quando a ocasião fosse propícia, plano finalizado com a invasão chinesa em 1951.
O Tibete é uma amostra do mundo
Nem no início de sua formação, nem atualmente, o Tibete escapou de disputas.
De modo geral, o Ciclo anterior foi pautado, planetariamente, por guerras e brigas de poder: dividir e conquistar. Nem eles mesmos, ao formar as bases de seu território, deixaram de subjugar, dominar, aterrorizar e destruir outros povos.
Pense em qualquer local geográfico; escolha uma civilização e verá que a sede por poder e espaço é uma constante. Aconteceu com egípcios, maias, incas, gregos, romanos, europeus, africanos, indígenas de todo o planeta e qualquer outro povo não citado. Aconteceu entre diferentes e aconteceu entre iguais, globalmente. A tônica dos 13 mil anos anteriores era essa.
Isso é certo ou errado?
Isso foi assim. Aconteceu desta maneira. Talvez, fosse o caminho mais conhecido e era necessário que o "mundo fosse conquistado", no sentido de conhecido. As guerras e disputas por território nos deram um mapa e hoje, excetuando-se pouquíssimas regiões, podemos afirmar que o Planeta Terra é conhecido em todas as suas partes.
Se o fim justifica os meios?
Bem, sem preparo e sem condições não há muito o que se fazer, a não ser apelar para o "tradicional", que nem é o mais fácil, nem o melhor, mas o conhecido. Hoje, com a tecnologia pronta para fazer o trabalho difícil de mapear, não há mais justificativa para atos de tomada de região à força. Um satélite resolve o que uma expedição fazia em anos, ou séculos. O que não pode mais acontecer é o uso das novas ferramentas com velhos propósitos.
A difícil escolha dos Tibetanos
O que os tibetanos têm que definir neste momento é o que levam para o Novo Ciclo: símbolos ou essência.
Aqueles que enxergam a situação da destruição da cidade de Lhasa como o final definitivo de um pensamento, estão bastante longe de entender os fatos.
O budismo é a quarta religião do planeta em número de adeptos e reconhecidamente respeitada pelas filosofias maiores do que ela, numericamente e assim, seria impossível que o desaparecimento de uma cidade representante do pensamento, acabasse com o próprio pensamento! Analisar os fatos por essa ótica é dizer o mesmo que, por exemplo, com a morte de Einstein, extingui-se o legado de Einsten! Isso não é possível nem levando-se em conta a realidade, nem sob os termos da verdade.
Aqui, o que está em jogo são os símbolos e esses sim, podem ser extintos quando o mais importante, a essência, já foi apreendida.
O começo do Novo Ciclo traz um primeiro impasse que se extende para a nossa vida pessoal, com o exemplo de Lhasa: quanto precisamos dos símbolos e quanto tempo, na escala cronológica, vamos resistir e defendê-los?
Um símbolo, por si só, não é bom nem ruim. Representa, quer dizer, mas não é. Apesar de estar na esfera do que entendemos como concreto, é o cúmulo da abstração e isoladamente, não tem função nenhuma, a não ser, trazer para a terceira dimensão algo que já existe, por conta própria, com toda a força e poder.
Neste agora, com as portas do Novo Ciclo abertas, os tibetanos podem levar o mais importante: a essência, ou podem apegar-se aos símbolos, o que os leva a uma escolha delicada e que não depende de nossa anuência, do nosso apoio, ou de nossa indignação e pseudosenso de justiça, porque não se trata do conceito dual de justo/injusto; antes e fundamentalmente, é parte de uma história de 13 mil anos que sempre dependeu de escolhas e enquanto o foco estiver baseado nos velhos padrões – continua sendo a conquista de espaço – não terá solução. Por outro lado, quando para os próprios budistas o propósito maior – o pensamento – é desanexado da noção de posse – o território – vemos o desabrochar maravilhoso da flor de lótus, espalhando-se suavemente pelo mundo, ganhando mentes, corações e locais e fundamentando nas bases da verdade, os propósitos do Amor e da Iluminação budista.
Os primeiros anos do Novo Ciclo e a ruptura do tecido da realidade
Apesar de termos abordado esse assunto de diferentes formas ao longo de 2013, apenas no mês de dezembro, a partir do encontro presencial em São Paulo, nos dedicamos a explorar as primeiras noções do termo ruptura e de divulgar o que, exaustivamente, nossos comunicadores vêm alertando: nada ficará com a mesma estrutura.
Se Lhasa tivesse símbolos que representassem o budismo e fosse só isso, eles teriam um problema. Mas não têm! É claro que não haveria necessidade alguma de destruírem templos e imagens… Um trabalho lindo, sagrado, de milhares de anos, um patrimônio da humanidade e não só dos tibetanos. O que indiretamente está acontecendo pelas mãos dos chineses é uma alavanca para uma mudança maior. À força, a escolha é colocada na mesa. Os propósitos podem morrer com a destruição dos símbolos ou ficarem mais sólidos, à medida em que, sem eles, podem espalhar-se livremente pelo mundo, levando a cada local distante, a verdade do pensamento. Seria essa a liberdade que os tibetanos sempre quiseram? Ela pode estar com outra roupagem e ser um milagre maior do que o pedido inicialmente?
Sem a Kundalini da Terra no Oriente, a força vai para as pessoas que carregam os pensamentos. Os "símbolos" agora são vivos, andam, se move, se espalham, se misturam.
Difícil, mas possível. Peço que olhe e veja, em 360 graus…
Para que a verdade se apresente o véu da realidade precisa ser rompido e isso tem relação direta com os símbolos. Cai a realidade estabelecida até então e fica a verdade. Sai o símbolo e fica o propósito. Desaparece a bandeira e fica o hino. Isso num nível planetário, social e individual. Dentro de você, a simbologia precisa dar espaço à verdade para que a quinta dimensão exista na realidade, recriando-a. Você não verá nada de novo no tecido que já existe. Estará trocando um conquistador por outro, mas nunca o propósito. Quando eu olho uma questão política com base no Velho Ciclo, penso que "A não pode oprimir B. Que A chegou primeiro que B. Que aquela terra é de A". É? Se eu escolho entre tibetanos ou chineses, sou obrigada a ver o mundo com os óculos do velho padrão: "tem uma terra e ela é de alguém que estava lá primeiro". Tem sim uma terra, mas ela de alguém? O "de alguém" é que promove o desconforto. Isso é do Velho Ciclo. Temos que achar outras alternativas e esse é o nosso único papel. Pare, definitivamente, de separar os fatos entre "justo e injusto", primeiro, porque obrigatoriamente, envolve um julgamento, segundo e mais importante, porque isso é o mote do velho padrão!
Se você está incomodado com Lhasa, espere isso acontecer com algo mais próximo, culturalmente, a você. Você verá isso entre 2014 e 2017, lá longe e no seu país. Então, olhe para essa notícia como uma chamada de "no capítulo anterior…", do outro lado do mundo. Somos um e isso nos afeta, mesmo que esteja longe. E quando chegar perto, perto demais, do seu lado, você ainda verá do mesmo jeito, ou já pode treinar, neste agora, um olhar abrangente e recheado de compaixão, sem a raiva e o passo torto do julgamento?
Finalizo este artigo que teve apenas o objetivo de ampliar a discussão e nunca, de convencer, com um conceito budista, um dos mais importantes, aquele que passa pela transitoriedade:
"São dois tipos de ensinamento, às vezes no Budismo se diz ensinamento provisório e ensinamento definitivo ou ensinamento relativo e ensinamento absoluto".
A questão de Lhasa se encontra aí, no definitivo para o Velho Ciclo e no provisório para o Novo.
Que eles saibam escolher.
Seja Luz!
Para saber mais sobre 2014 e 2017
Palestra no Youtube
No mês de junho de 2013, a partir de uma pergunta que apareceu no fórum do Movimento Era de Cristal no Facebook, percebemos que, por mais que postássemos artigos e explicássemos pontualmente nos encontros presenciais alguns dos princípios do Novo Ciclo, ainda havia muita dúvida no ar, principalmente, nos meios virtuais.
Assim, de forma bem descontraída, instituímos — a Equipe Fixa e os Administradores do Grupo — a "Semana da Pergunta Besta", uma experiência trabalhosa, porém, riquíssima tanto para quem participou perguntando, quanto para os que apenas leram e mais ainda, para os que responderam.
O material que você lerá é a colagem completa do que recolhemos naquela semana, com pouquíssimas modificações. Acrescentamos apenas os links citados em determinadas questões e retiramos o nome completo dos participantes, substituindo por iniciais, mas mantendo os pré-nomes, onde apareceram. O tom é informal e a grafia de alguns vocábulos manteve-se abreviada, como se escreve, normalmente, na internet.
Alê Barello ficou responsável por todas as respostas, muitas vezes, consultando a Equipe Fixa no meio da madrugada daqueles dias!
O processo foi constituído de um fórum único, onde as perguntas eram colocadas na sequência e posteriormente, respondidas em blocos, de uma só vez. Por isso, verão "boa noite, bom dia, boa tarde", "li ontem", "leia a resposta acima", etc.
Optamos, na edição, por manter a ordem, sinalizando no índice, as palavras chave de cada questão, para melhor localização dos assuntos. Porém, caso dividíssemos o conteúdo em tópicos, o diálogo se perderia, bem como o comentário de outros participantes. Resolvemos publicar na íntegra, mesmo que isso dificultasse na pesquisa por assuntos.
O resultado final é:
As perguntas estão em negrito
As respostas estão numa caixa, emolduradas
**Comentários e mediações dos participantes encontram-se precedidas por asteriscos
Um agradecimento especial às queridas Beth Salim Luz, Claudia Sampaio, Donata Cardoso e Fátima Pedro que ajudaram na limpeza e separação do material.Aos participantes da experiência, nosso coração: a mediação, paciência e sabedoria de todos foi inestimável.
Esperamos pela próxima "Semana de Perguntas Bestas" com a ansiedade de quem chega a um Novo Ciclo e quer se apropriar de tudo o que existe.
Estamos fazendo isso, com maestria! Seja Luz!
Alê Barello, Iara Bichara, João Alberto, Luiz Barello e Marcos Corazza
Movimento Era de Cristal e Unaversidade
SEMANA DAS PERGUNTAS BESTAS
* Você também pode baixar este material na página de downloads aqui do site Movimento Era de Cristal
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