quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Cristo Consolador


Evangelho Segundo o Espiritismo

CAPÍTULO VI

O Cristo Consolador

O jugo leve

1. Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)

2. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: "Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei."

Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

Consolador prometido

3. Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. -Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.)

4. Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido.

O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: "Ouçam os que têm ouvidos para ouvir." O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.

Disse o Cristo: "Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados." Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas some-se no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho.

Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

Advento do Espírito de Verdade

5. Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: "Vinde a mim, todos vós que sofreis."

Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro.

Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.

Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades.

Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)

6. Venho instruir e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem a sua resignação ao nível de suas provas, que chorem, porquanto a dor foi sagrada no Jardim das Oliveiras; mas, que esperem, pois que também a eles os anjos consoladores lhes virão enxugar as lágrimas.

Obreiros, traçai o vosso sulco; recomeçai no dia seguinte o afanoso labor da véspera; o trabalho das vossas mãos vos fornece aos corpos o pão terrestre; vossas almas, porém, não estão esquecidas; e eu, o jardineiro divino, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso, e a trama da vida se vos escapar das mãos e vossos olhos se fecharem para a luz, sentireis que surge em vós e germina a minha preciosa semente. Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os vossos suores e misérias formam o tesouro que vos tornará ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e onde o mais desnudo dentre todos vós será talvez o mais resplandecente. - O Espírito de Verdade. (Paris, 1861.)

Fonte: http://www.espirito.org.br

Nosso Lar


Nosso Lar

Indistintamente somos artistas que depois da luta e do bom combate do dia a dia, retornamos para nossa casa, ou nosso lar, consoante tenhamos construído nossa morada, reduto de nosso repouso, para reposição das forças dispendidas no labor diário e refrigério para o espírito imortal.

É lugar do homem sentir-se bem por ter levado a bom termo a obrigação da lei do trabalho, em seu benefício, da família e da sociedade que ruma em direção ao seu inexorável progresso.

Lá fora amigos, quanta dissensão, quantos desencantos, quantas provas, quantos negócios mal sucedidos nos acontecem durante a jornada diária do trabalho.

Chegamos ao final do dia, algumas vezes com o coração e o corpo cansado, carecendo do repouso do lar, da companhia da esposa, dos filhos, de todos que mourejam conosco na trajetória existencial.

O nosso lar é um reduto que deve ser preservado a qualquer custo, sem agressão todavia, em nome do amor que nos ensinou o Cristo de Deus.

É nesse ponto que nos interrogamos. Como depois de um dia de trabalho em que tudo parece ter conspirado contra nossos planos, exaustos dos embates adversos ainda teremos força para o bem viver em família?

O questionamento é justo. Mas os que se esforçam para ter puro o coração sabem como enfrentar esse desafio. Por isso, tomo a liberdade de relatar aos amigos um fato do cabedal de meus conhecimentos, dividindo com vcs aspirando a alegria de levar a boa palavra.

Certa feita um amigo, depois de um dia dito "infernal" de trabalho, quando tudo lhe pareceu conspirar contra os seus projetos e sonhos, teve alguns títulos enviados ao cartório de protesto, experimentou pequena colisão com seu automóvel, houve cancelamento de alguns pedidos considerados indispensáveis para o bom desenvolvimento dos negócios e tudo corria de mal a pior.

Um amigo que trabalhava no mesmo estabelecimento, presenciou todo o constrangimento de que nosso personagem fora "vítima" e apesar disso, ao final do dia, mesmo com a fisionomia estampando sua dor, deu ao amigo uma carona e este chegando em casa, convidou-o para entrar.

Aceito o convite, ao adentrarem havia um pequeno pinheiro na porta e a "vítima" do infortúnio tocou levemente na planta e adentrou ao lar.

Lá dentro, sua expressão modificou-se, estava alegre, sorriu, brincou com os filhos, abraçou a esposa esparzindo alegria de tal sorte que o ambiente se fez luz.

O amigo que tudo observara, admirado com a transformação do seu companheiro de trabalho e que sabia de tudo que atrapalhava nosso personagem não resistiu a transformação do estado de preocupação do amigo para o estado de serenidade, acabou por perguntar ao agora feliz companheiro de trabalho com uma certa admiração.

"Ei amigo! Por acaso você é místico"? Recebendo resposta negativa questionando o porque da pergunta ele disse: "É que sua expressão durante todo o dia, enfrentando os embates que travamos hoje sem sucesso e contra todas as adversidades que lutamos, deixou estampado em seu rosto as marcas dos desaires.

Entretanto ao entrarmos aqui em sua casa, vi que tocaste ligeiramente com a mão no pinheiro da entrada de sua casa e uma transformação se operou em sua vida.

O que afinal aconteceu?

O amigo experiente da vida, disse-lhe sem pejo. Não é nada de especial. Tenho o hábito de todos os dias quando retorno para casa, tocar no pinheirinho que plantei de longa data na entrada de casa e deposito nele todos os meus problemas.

Todas as dificuldades, contrariedades e aborrecimentos, que trago da rua ou do trabalho, não podem ter acesso ao meu lar. Ademais, sei que nosso Pai Celestial nos ajudará a resolvê-los nos momentos adequados da vida.

No lar é hora de viver a família, a alegria dos filhos, a companhia da esposa, dos netos e até com nossos animaizinhos de estimação. Nada deve obnubilar a nossa alegria e felicidade de ter um lar e não uma casa para morar.

Amanhã de manhã, quando eu sair para o novo dia de trabalho, toco novamente no pinheiro e levo os problemas que lá depositei, confiante de que Deus, Pai Misericordioso estará protegendo-me e tudo será diferente.

Quanta verdade amigos nesse procedimento ditoso.

A nossa casa, conquanto construída ou conquistada com sacrifício, não deixa de ser uma construção de cimento e tijolos, enquanto o lar é a edificação de valores e princípios do ser humano imortal em direção a sua felicidade.

Na casa, via de regra as pessoas entram para dormir, se alimentar, usar de suas dependências para as suas necessidades primárias e proteger-se das intempéries. As vezes as pessoas saem até batendo a porta, enquanto outros tem pressa para sair e se retardam nos bares da vida na hora de voltar.

O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estarem, refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.

Se numa casa criamos e alimentamos problemas, será no lar o fórum ideal para a resolução das dificuldades existenciais. É quase certo que há muitas casas onde moram pessoas que mal se cumprimentam ou se suportam.

Contrario senso, num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam, ajudando-se uns aos outros, em nome da grande família universal, como ensinou o Cristo de Deus.

É notável a diferença entre a casa e o lar. Na casa pode-se encontrar dissensões, conflitos, discórdia. No lar as dissensões, os conflitos, quando existem, servem para esclarecer e elevar os espíritos em direção ao reto cumprimento dos deveres.


O lar lugar de alegria, de aceitar a vida como nos foi dada apor Deus, simples ou luxuosa, com filhos ou sem eles, na saúde ou na doença. A aceitação da vida como concedida pelo senhor do Universo, atende pelo nome de resignação e dá lugar para a alegria.

Por essa razão, é geralmente nas casas que nascem as lágrimas da reclamação, do desentendimento, da desídia, e da desesperança como se fossem um nó que oprime e sufoca a existência sem fé.

No lar plantam-se sorrisos, paz e amor, como um ninho que aconchega e repleta o coração de fé e confiança na Divindade.

Essas reflexões amigos, é convite para àqueles que moram em uma casa, transformá-la em caráter de urgência, em nome de Jesus de Nazaré, num lar, onde poderão viver o mais nobre dos sentimentos. O amor em plenitude.

Ponto finalizando desejamos que os amigos se enterneçam com o PPS sob o rótulo de "Casa e Lar", com lindas paisagens e melodia inesquecível, de onde extraimos nossas reflexão dessa semana, no crédito do texto de Abigail Guimarães.

Com essas considerações, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, com votos de um ótimo fim de semana em nome de Jesus de Nazaré.

Do amigo fraterno de sempre.

Jaime Facioli.

anexo do texto

CASA E LAR
Casa é uma construção de cimento e tijolos.
Lar é uma construção de valores e princípios.
Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio...
Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão.
Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar.
O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
Numa casa criamos e alimentamos problemas.
O lar é o centro de resolução de problemas.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa desdenha-se dos nossos valores.
No lar sonhamos juntos.
Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a alegria.
Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.
A casa é um nó que oprime, sufoca...
O lar é um ninho que aconchega.
Se você ainda mora em uma casa, nós o (a) convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar e que Jesus seja sempre o seu convidado especial.
Texto de: Abigail Guimarães (inspirada numa reflexão de Alba Magalhães David)

Fonte: http://www.consolador.com.br


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Vinte serviços que o Espiritismo faz por você!!!

Vinte serviços que o Espíritismo faz por você

Integra você no conhecimento de sua posição de criatura eterna e responsável diante da vida.

Expõe o sentido real das lições do Cristo e de todos os outros mentores espirituais da Humanidade, nas diversas regiões do Planeta.

Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte, provando que ela não existe.

Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais.

Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito.

Tranqüiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente afetos mas também ao desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração.

Demonstra-lhe que seu principal templo para o culto da Presença Divina é a consciência.

Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa.

Elimina a maior parte das suas preocupações acerca do futuro alem da morte.

Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados.

Entrega-lhe o conhecimento da mediunidade.

Traça-lhe providencias para o combate ou para a cura da obsessão.

Concede o direito da fé raciocinada.

Destaca o imperativo da caridade pôr dever.

Auxilia você a revisar e revalorizar os seus conceitos de trabalho e tempo.

Concede-lhe a certeza natural de que, se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios.

Garante-lhe a serenidade e paz diante da calúnia ou da crítica.

Ensina você a considerar adversários pôr instrutores.

Explica-lhe que, pôr maiores que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação.

Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas que ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada um segundo suas obras pessoais.

ESSAS SÃO 20 DAS BÊNÇÃOS QUE O ESPIRITISMO REALIZA EM NOSSO FAVOR. SERÁ CURIOSO QUE CADA UM PERGUNTE A SI MESMO O QUE ESTAMOS NÓS FAZENDO POR ELE.

André Luiz (Espírito)

VALDO VIEIRA - 22-10-65 - COMUNHÃO ESPÍRITA CRISTÃ - UBERABA - MG - REFORMADOR.