Luiz Soares das Terras Nordestinas
Quem não exalta o passado não pode consertar o presente e, muito menos ganhar, fazer jus as luzes do futuro.
As construções que ainda podem ser vistas e contemplados são monumentos vivos da nossa recente história. Não basta contemplá-las; mas, sim, entender o seu significado.
Tudo é simbologia. Tudo representa uma história da perfeição que o ser humano tem com o poder de imaginar, edificar e servir de marco regulatório. Os monumentos falam por si só. Porém é preciso não se deixar levar pela indução de submissão, de medo, que alguns tentam nos induzir. Devemos sim contemplar e constatar a grandeza divina que existe em cada um, em muitos de nós.
As praças, as imagens, as igrejas, os passeios públicos, as pinturas, os afrescos, enfim, tudo nos remete a uma reflexão evolutiva. Se começarmos com as pirâmides e, ainda algumas outras que deixa transparecer o momento daqueles contemporâneos, iremos estabelecer a cronologia dos fatos.
Os egípcios configuravam e tinham consciência da volta ao lar. Por isso mesmo suas edificações eram para com a vida após a morte. Num sentido mais aparente, acreditavam na volta e, por isso mesmo eram guardados mumificados. Além do mais muitos dos seus adornos e supostamente bens materiais fazia parte daquele ritual.
Num outro estágio surgem outras civilizações (Astecas, Incas e Maias), com concepções bem mais diferentes daquelas. Cultuava o infinito, o sistema solar, as estrelas, os cometas, os signos lunares, os ciclos que o universo a nos sempre destinou. Saíram, por assim dizer dos limites materiais e se adentraram no infinito da grandeza do Criador. Seus monumentos eram altares, como sendo uma tentativa de edificar um patamar para chegar mais perto da infinidade do cosmo.
Chegamos, por conseguinte ao momento romano. O homem buscava novas fronteiras, dominar novos espaços e subjugar a cultura de alguns povos a um conceito de Homem Deus. Neste emaranhado lembremo-nos de um Leônidas, de um Alexandre, como símbolo de resistência e persistência desbravadora. A história de Roma tem que possuir uma logomarca holística. Via poder dominador o homem passa a admitir e constatar a essência do Homem Deus. Cesar era um destes protótipos.
Logo após surgem as lutas baseadas em divindades mais imaginárias a partir da vinda do messias. Foram os tempos dos Mouros e das Conquistas pela simbologia cristã, via constatação das Cruzadas. A tomada de Israel bem comprova a luta por ideais imaginários, fanáticos e que prega a submissão a um Deus rancoroso e justiceiro. Traz para dentro de cada um a imaginação do que ele é, representa e pode exaltar as suas qualidades.
Vem, por conseguinte a era dos grandes pensadores, poetas, pintores, escultores, navegadores. Poderia dizer que foi um salto qualitativo e quantitativo da grandeza que temos dentro de cada um de nos. Ai, sim, podemos contemplar as edificações e obras que ainda hoje nos coloca na condição de admiradores da intuição e edificação que a humanidade pode contemplar.
Mas, a distorção ainda é uma peça que não valoriza o poder criativo, puro, belo que temos a expressar. Vinculam aquelas obras primas a um poder central e, com isto tentam manter como escravos aqueles que a contemplam. Com um pouco de perspicácia, observando os semblantes nota-se com certa facilidade o quão aquilo remete o ser livre a uma condição de dependência. Usam a arte como forma de pressão e, os objetivos serão sempre pela obtenção de ganhos materiais.
Vende-se tudo inclusive a Fé. Os adornos, as lembranças, as velas, as caravanas, as promessas, as missas, a comunhão, as quinquilharias representativas da subserviência pode ser encontradas em cada esquina. O homem não se encontrou ainda, com o sua principal grandeza, qual seja, a dele PRÓPRIO.
Entretanto, bem sabemos e podemos imaginar o sentido figurado que tais monumentos podem exercer sobre cada um, de todos aqueles que para lá se dirigem. Talvez seja um momento de deixar o materialismo e contemplar o poder imaginativo que se perpetua ate os tempos atuais. Seria sim, constatar que existe o Homem Deus, na sua forma de pensar, edificar e agir. Os monumentos nos dizem tais verdades.
Nesta odisseia me vem à lembrança de que estamos adentrando num outro ciclo. Num outro referencial de vida. Numa vida mais autentica, mais própria, mais intima, mais edificadora com relação ao cultivo dos nossos incomensuráveis potenciais. Lembrem-se de que somos taxados de sementes estelares. O que plantarmos será na busca da felicidade, do amor fraterno, do respeito ao nosso próximo; e, ainda, nos ingressarmos como poetas, construtores, pensadores e edificadores de valores intangíveis, ou melhor, dizendo da verdadeira e única vida eterna.
O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser . . . ser luz e finalmente
encontrar o Reino de Deus
em seu coração !!!
Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia
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