Tempos de Transição |
Palestra Virtual
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Médium digitador: "Carlos Feitosa"Oração Inicial:<Dejavu> Rogamos aos benfeitores espirituais que, em nome do Pai, nos auxiliem nos estudos da noite de hoje, através da inspiração a nosso confrade Carlos Feitosa, e derramando seus bálsamos de fraternidade sobre todos nós. Que tenhamos uma reunião harmoniosa e produtiva! Assim seja! Apresentação do Palestrante:Carlos Feitosa: Comecei as minhas atividades no Rio, onde nasci e hoje estou em Vitória. Dedico-me ao movimento através da Comunidade Espírita Esperança, onde faço parte do Departamento de Doutrina, coordeno grupo de estudo doutrinário e da mediunidade. Além de participar nos trabalhos mediúnicos. Contudo a minha preocupação é sempre buscar novos conhecimentos. Considerações Iniciais do Palestrante:Carlos Feitosa: O tema Tempo de Transição é relevante nos dias de hoje. Para que possamos avaliar como estamos no entendimento das verdades trazidas pela Dou trina Espírita. Os tempos nos falam de violência, guerras, conflitos diversos, doenças. Como devemos entender tanto conflitos, se estamos entrando numa era de regeneração.Quando analisamos essas questões a luz da Doutrina, vemos que o Progresso, que é uma lei natural deve seguir sua marcha. Não com abalos e derrogação das leis, porém comprovando acima de tudo o cumprimento da Lei maior e da vontade de Deus. Entendemos que tudo progride. Houve tempo que isso se dava com grandes cataclismos. Hoje já não são as entranhas da Terra, que se agitam, mas as entranhas da humanidade, no dizer de Allan Kardec. Meus amigos não sei se consegui transmitir tudo. Perguntas/Respostas:<Renatinha> O que seriam "Tempos De Transição?" Carlos Feitosa: É o período que passamos, saindo de uma condição de provas e expiação para entrar definitivamente na regeneração. <Dejavu> Quais as evidências de que já estamos em tempos de transição? Como saberemos que a transição terminou? Carlos Feitosa: Podemos, sem pretensão, afirmar que o período de transição começou com a vinda da Doutrina Espírita. Quanto tempo vai durar, depende de toda humanidade. Quando vai terminar, acredito que quando o processo de regeneração estiver consolidado. <Luno> Certa vez um amigo não espírita me disse que reconhecia estarmos em tempo de transição, mas que era apenas a transição de algumas formas de violência para outras e que, na opinião dele, a crueldade se desenvolveu proporcionalmente a todo o progresso alcançado. O que pensar desta afirmação? Carlos Feitosa: Acredito que a violência ainda está presente, face necessidade dos irmãos aprenderem. Contudo ela é cada vez menor. Porém é uma minoria que faz barulho, que dá capa de jornais e ocupa grande parte dos noticiários de TV. Infelizmente, o bem é tímido e obra em silêncio. <Dejavu> Os cataclismos não são mais necessários para imprimir um "salto" de progresso na humanidade? Carlos Feitosa: O progresso se faz muita vezes, sem que percebamos. São as mudanças que só mais tarde começamos a perceber. Outras se fazem com a necessidade do abalo. Para que aqueles que estão despertando, despertem para essa necessidade. <Luno> Quais são os indícios, exemplos práticos, de que esta transição está se operando? Carlos Feitosa: Os avanços da ciência, sobre todos os aspectos. A necessidade cada vez maior de falarmos de amor e de paz. As crianças nos dão sempre esses alertas, pelo seu comportamento. <_Alves_> Boa noite, Carlos. Muitos, inclusive espíritas, acham que a transição se fará de modo brusco, num piscar de olhos. É certa esta visão? Carlos Feitosa: O Pai não derrogaria suas leis. Se houve no passado os cataclismos, foi porque o planeta estava em formação. E provavelmente, nosso caminhar estava muito lento e confuso. Porém o processo é natural e se faz de forma harmoniosa. <dindafoz> Já ouvi muitos comentários sobre essa transição que a Terra está sofrendo, uns dizem que este período já começou, outros que não tardará muito... Se tudo no Universo é constituído de energias, elevar nosso estado vibracional significa fazer a nossa parte nesta transição, além de nossos atos e pensamentos? Carlos Feitosa: O Progresso físico se faz pelos abalos e cataclismos. O progresso moral se faz pela reforma íntima. Pela vibração cada vez mais elevada de cada um. Na medida que um se eleva, todo conjunto sofre de alguma maneira essa influência. A humanidade é um ser coletivo e solidário. <Dejavu> Existe alguma evidência de que há um "planeta-chupão" se aproximando? Qual a origem dessa tese? Carlos Feitosa: Tivemos oportunidade de acesso a um estudo de física astronômica, sem que tenhamos conhecimento para tal. Onde o autor conclui, através de estudos e equações, que o universo está se expandindo. Como nos afirmam os espíritos que na obra do Pai, o universo é solidário. Que os astros influenciam uns as outras de forma equilibrada. Não acredito que haja esse planeta. O que não impede de aceitarmos o buraco negro, que ainda não conhecemos bem. <Luno> Quais serão as conseqüências para os espíritos que não acompanharem as transformações do planeta, ocorridas durante este tempo de transição? Carlos Feitosa: Perderão a afinidade com o planeta. Como o Pai não condena ninguém ao sofrimento eterno, eles terão oportunidade de recomeçar em outros em estágio primitivo ou de atraso moral. <Dejavu> Em "A Gênese", Kardec afirma que a raça humana atual, um dia se extinguirá, como já ocorreu com outras raças, e dará origem a uma nova espécie. Isso faz parte do atual tempo de transição? Carlos Feitosa: Entendo que a raça humana, no comportamento que nós vivenciamos, certamente, reformada será uma nova raça. <Publio> Existem colocações, principalmente entre muitos cristãos, que antes de uma mudança para uma humanidade melhor, terem os tempos de transição com horrores indescritíveis. Qual a visão espírita para o texto bíblico do Apocalipse? Carlos Feitosa: Esses tempos que falam as escrituras, já foram vividos pela humanidade. O que estamos vivendo, com violências de todas as formas, lutas das mais diversas. Todos esses conflitos são resultantes do esforço daqueles que não aceitam essa mudança. Porém ela vai se processando de forma incessante. Acredito que os monstros e choques serão mais pela lutas de idéias. No dizer de Kardec, o que adianta a um louco atirar pedras contra uma onda que se agiganta a nossa frente. <Publio> Você disse que não acredita que exista o "planeta-chupão", dessa forma eu também eu não acredito. Mas os Espíritos que não estiverem sintonizados com uma Terra em processo de regeneração deverão necessariamente ter uma morada material que se coadune com o seu grau evolutivo. Idêntico o que ocorreu na Terra em seus primórdios. Serão magneticamente atraídos por esse ou esses planetas, ou não? Numa figura de linguagem, podemos aceitar esse orbe. Contudo, acredito que como na Terra, esses irmãos ao perderem a sintonia com a regeneração serão atraídos, sim para colaborarem em outro planeta. Carlos Feitosa: Aceito a idéia de que sejão aceitos. <dindafoz> Um dos requisitos para a "seleção" quando do chupão poderia ser o nível das energias e vibrações do espírito (encarnado e/ou desencarnado) que se encontram no planeta Terra e em sua crosta? Carlos Feitosa: Certamente. Pois essas energias e vibrações são as "impressões digitais" dos espíritos. <Dejavu> As guerras e a miséria que ainda imperam no mundo terreno não representam entraves à transição? Carlos Feitosa: São entraves, mas não representam obstáculos. Até porque, as guerras e as misérias fazem que os povos avancem. Acredito, que ninguém mais do que os europeus temem uma guerra. Quem não aprende, por opção de escolha consciente, tem que passar forçosamente pela dor. <dindafoz> A transição não seria diária, sem data prévia para começar e tão pouco para terminar, uma vez que, desde a criação do nosso espírito estamos num processo evolutivo constante, instável, chamado de reforma íntima? Carlos Feitosa: Embora estejamos em constante marcha evolutiva. O conjunto ainda não alcançou o estágio da regeneração. Assim, estamos vivendo esse período, que espero passe rápido, e que eu possa voltar para vivê-lo. Essa é sempre nossa dúvida: de que lado nós estamos? <Publio> Voltando a questão da morada dos Espíritos segundo o seu grau evolutivo. A Doutrina dos anjos decaídos e da perda do paraíso não está dentro do ciclo natural de evolução dos mundos no que toca a sua humanidade? Carlos Feitosa: Isso, na verdade será o grande sofrimento instintivo, daqueles que perderem a sintonia com a Terra. Aonde chegarem, lembrarão que habitaram um plano de grande progresso científico, de muito conforto, de internet, onde amor começava a se ampliar. Essas lembranças farão que se lembrem de um paraíso. Considerações finais do palestrante:Carlos Feitosa: Quando refletimos sobre esse assunto, pensamos qual deve ser nossa conduta enquanto espírita. Como nos comportar, junto aos irmãos que vivenciam os conflitos e a violência. E aí vemos também o privilégio de termos uma Doutrina Esclarecedora e Consoladora. Agradeço aos irmãos essa oportunidade e paciência com as minhas deficiências. Que Deus abençoe a todos e que Jesus nos cubra com o seu manto de amor e paz. Oração Final:<dindafoz> Pai amado, Senhor supremo do Universo, agradecemos por mais esta oportunidade de aqui estarmos reunidos, em harmonia e envoltos com boas energias, a fim de estudarmos um pouco mais as vossas Leis imutáveis. Derrama sobre nós vossos raios de Luz, fortalece em nós a fé em Ti, inspira-nos no caminho do bem, da verdade e da vida, orienta-nos para que nossas boas intenções possam servir ao próximo e a toda a humanidade. Mestre Jesus somos agradecidos por vossos ensinamentos perfeitos, sempre nos mostrando que o céu e o paraíso tem seu lugar em nós, conforme nossos atos e atitudes. Abençoe-nos Pai, fazendo de nós instrumentos de vossa paz e mensageiros de vosso incontestável amor. Assim seja! |
http://www.mkow.com.br/transicao.htm
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