Atlântida,
2036 e os Ciclos Planetários da Terra: As Eras Astrológicas (Parte II - Final)
Parte I : AQUI
É importante compreendermos quando aconteceu a última Era de ouro na Atlântida. Esse estudo dos ciclos planetários mostra informações interessantes sobre as eras astrológicas. A última Era de Ouro da Atlântida durou aproximadamente, 12 séculos, foi de 10.838 Antes do Ano Zero até 9679 ,do início do período 90 até o final do período 99, para que então se iniciasse o processo de queda da Atlântida que culminou com o seu afundamento a quase 11.600 anos. Abaixo podemos ver os últimos períodos do século planetário anterior ao século atual do ciclo planetário terrestre que se encerra em 2036. Os anos abaixo são antes do ano zero:
É importante compreendermos quando aconteceu a última Era de ouro na Atlântida. Esse estudo dos ciclos planetários mostra informações interessantes sobre as eras astrológicas. A última Era de Ouro da Atlântida durou aproximadamente, 12 séculos, foi de 10.838 Antes do Ano Zero até 9679 ,do início do período 90 até o final do período 99, para que então se iniciasse o processo de queda da Atlântida que culminou com o seu afundamento a quase 11.600 anos. Abaixo podemos ver os últimos períodos do século planetário anterior ao século atual do ciclo planetário terrestre que se encerra em 2036. Os anos abaixo são antes do ano zero:
90-10838-10723
91-10722-10607
92-10606-10491
93-10490-10375
94-10374-10259
95-10258-10143
96-10142-10027
97-10026-9911
98- 9910-9795
99 - 9794 - 9679
100 - 9678 – 9565
Em 10.838 a.a.z,
iniciou-se a construção da Esfinge, um imenso leão inteiro de pedra. Ela foi construída pelos atlantes como uma
importante embaixada da Atlântida no Egito, nessa época a Grande Pirâmide bem
como a pirâmide Atlanteana já existiam (construções que falarei nas próximas
linhas). A Esfinge foi construída na forma de um leão, pois representava o
animal de guarda, aquele que vigia e protege, era o animal símbolo do povo
vermelho da Atlântida, assim como se tornou desde tempos imemoriais o símbolo
dos guardiões do astral (biblicamente chamados de exército do Cristo ou
exército celeste) na forma de um leão com asas de coruja, simbologia que já foi
explicada em textos anteriores do blog.
A Esfinge guardaria
no futuro importantes estudos pra humanidade, sobretudo da civilização atlante
e justamente por isso foi nesse ano que iniciou-se sua construção que demarca o
início da última Era de Ouro dos atlantes, período que durou perto de 1200 anos
com grandes avanços no campo da tecnologia e da espiritualidade e sobretudo do
crescimento moral daquela civilização. Os atlantes tinham naquela época
consciência de que em breves séculos ocorreria uma grande mudança na Terra com
a vinda de exilados de um distante astro (Capela), pois já tinham vivenciado em
milênios anteriores a vinda de outros grupos de exilados de outros orbes, bem
como afundamentos do seu território, sabiam que o próximo afundamento seria o
último.
Em virtude disso,
os atlantes orientaram a construção da Esfinge num local específico, próximo a
grande pirâmide egípcia, ela seria construída perfeitamente alinhada com o
leste, com seus olhos mirando o sol nascente do equinócio da primavera. Em 10.500
a.c o olhar da Esfinge não apenas olhava o sol nascente do equinócio da
primavera mas também a constelação de Leão, algo que nunca mais ocorreu. Esse
acontecimento astrológico, quase 300 anos após a construção da Esfinge, ocorreu
justamente pra anunciar a vinda de um avatar, um messias, que ajudaria a
maioria do povo egípcio daquela época, composto por espíritos exilados de um
exílio anterior a Capela, a retornarem a seu mundo de origem. Esse espírito
ficou conhecido como Toth, era um grande iniciado atlante que se comprometeu a
ajudar aqueles espíritos, bem como trazer um conjunto enorme de conhecimentos
que ele dominava no seu espírito sobre a civilização atlante.
Mas vejamos algo
ainda mais impressionante....
A questão das Eras
Astrológicas é bem interessante, pois cada Era Solar ou Era Astrológica é
considerada pelos astrólogos como tendo em média 1260/1256 anos, apesar do Sol
levar em média 71 anos pra cruzar cada um dos graus de um signo, que em média
tem 30 graus, totalizando assim na média, 2132 anos.
Se multiplicarmos 71 pela
proporção áurea que é a "digital de Deus" 1.618,
pois está na proporção de tudo no Universo (corpo humano, galáxias,
natureza...) temos um número bem próximo de 115 (diferença de 122 milésimos ou
40 dias num período de 115 anos). Ou seja, cada um dos 360 graus do grande
ciclo astrológico de quase 26 mil anos equivale em média a 71 anos e pra cada
um desses graus ou "dias" do ano astrológico de 26 mil anos temos um
período que é a proporção áurea desse espaço de tempo, ou seja, 115 anos por
cada ano do século planetário. Eis os segredos desvelados dos 2 principais
calendários planetários da Terra:
1 grande ano astrológico = 360 graus/dias de 71 anos cada
1 século planetário = 100 períodos/anos de 115 anos cada
O ano astrológico é como um movimento de translação da Terra, enquanto o ano do século planetário é como o movimento de rotação da Terra., um é um ciclo mais longo com 71 anos por "dia", o outro tem 115 anos por "ano".
1 grande ano astrológico = 360 graus/dias de 71 anos cada
1 século planetário = 100 períodos/anos de 115 anos cada
O ano astrológico é como um movimento de translação da Terra, enquanto o ano do século planetário é como o movimento de rotação da Terra., um é um ciclo mais longo com 71 anos por "dia", o outro tem 115 anos por "ano".
Outra questão
interessante é que mesmo considerando uma Era Astrológica de 2160 anos, os
astrólogos (como os respeitáveis Max Heindel, Elsa Glover e Shepard Simpson)
consideram que nos 550 a 500 anos finais de uma Era, a vibração do
signo da Era seguinte já se sobrepõe. Vamos então fazer uma análise das últimas
Eras, segundo o tradicional cálculo da maioria dos astrólogos, aqui estão os
anos onde cada uma delas começou:
Virgem: 12462
a.c
Leão: 10302
a.c
Câncer: 8142
a.c
Gêmeos: 5982
a.c
Touro: 3822
a.c
Áries: 1662
a.c
Peixes: 498 d.c
Aquário: 2658 d.c
Vamos agora
adiantar entre 500-550 anos em média em cada Era, pois dessa forma teremos
o ano exato onde a vibração da nova Era chegou, já se sobrepondo à Era vigente,
reparem que interessante:
Virgem: 13.000
a.c
Leão: 10.838
a.c
Câncer: 8678
a.c
Gêmeos: 6518
a.c
Touro: 4357
a.c
Áries: 2198
a.c
Peixes: 39 a.c
Aquário: 2127 d.c
A Era Astrológica
de Leão começou exatamente com a construção da Esfinge e o início da última Era
de Ouro dos atlantes, a terra dos vermelhos, a terra dos guardiões, a terra do
Leão.
Outro dado curioso
é que a Era de Peixes começou exatos 36 anos antes do
nascimento de Jesus (que nasceu pelo calendário em 3 a.c), ou seja, do ano
que marca o início da Era de Peixes até o ano da morte de Jesus (33 d.c) temos
exatos 72 anos
Mas
afinal, quando a grande pirâmide de Gizé e a grande pirâmide atlanteana foram
construídas? Teria sido a grande pirâmide da Atlântida construída na última Era
de Ouro? A Atlântida viveu algumas eras de ouro, vale lembrar que nos últimos
100 mil anos ela sofreu 3 afundamentos conhecidos: o último a pouco mais de
11.500 anos aproximadamente, outro narrado pelo Feraudy a aproximadamente 40
mil anos e outro narrado pela Teosofia a aproximadamente 80 mil anos.
A Astrologia parece
confirmar que realmente ocorreu algo importante a 80 mil anos. Lá pelos idos de
1864 d.c. o famoso astrônomo Charles Smyth descobriu que no
ano de 2170 a.c. ocorreu um fenômeno interessante envolvendo a grande
pirâmide egípcia: a estrela polar na época a Alfa draconis estava
perfeitamente alinhada com o corredor ascendente da grande pirâmide enquanto
que ao mesmo tempo, o vértice superior estava alinhado com a estrela Eta
Tauri, também conhecida como Alcyone A, a gigante
azul mais brilhante do aglomerado das Plêiades. Ocorre que esse alinhamento
entre a estrela polar, Alcyone e a pirâmide é raríssimo, ocorre uma única vez
ao longo de todo um ciclo astrológico (que dura quase 26 mil anos), mais
precisamente a cada 25827 anos, ou seja, ele havia ocorrido em 2170 a.c e
antes disso somente em 27997 a.c!!!
Vamos observar as
eras astrológicas anteriores:
Virgem: 13.000
a.c
Libra: 15.160
a.c
Escorpião: 17320
a.c
Sagitário: 19480
a.c
Capricórnio: 21.640
a.c
Aquário: 23.800
a.c
Peixes: 25.960
a.c
Áries: 28120
a.c
Se colocarmos
pequenas variações de 15 anos nas mudanças de uma era pra outra, algo aceitável
na janela dos 500-550 anos, provavelmente o fenômeno do inicio da Era
astrológica de Áries foi também demarcado pela pirâmide de Gizé, quando Alcyone
estava perfeitamente alinhada ao topo do seu vértice, assim como a estrela
polar alinhada ao corredor ascendente da grande pirâmide. Nessa época, tanto a
pirâmide de Gizé como a grande pirâmide atlanteana já existiam, ambas ficaram
prontas um pouco antes do ciclo anterior, que ocorreu pelos idos de 53.800
a.c, ou seja, há quase 56 mil anos, novamente começando numa Era de Áries,
simbolizada pelo cordeiro (toda a preparação dos quase mil anos de Jesus pra
encarnar ocorreram durante uma era de Áries também). Elas foram construídas
nessa época como parte de um grande projeto da espiritualidade para que
ocorressem os avanços necessários ao homo sapiens na África e na Europa,
criando no seio do homem de neandertal (homo sapiens neanderthalensis) um novo
tipo de homo sapiens conhecido como homem de cro magnon , ambos do gênero homo
sapiens se extinguiriam mas o cro magnon deixaria uma herança genética ao homo
sapiens sapiens criada justamente pelo cientistas atlantes desta época: o
marcador genético M343.
Se recuarmos mais um
grande ciclo, chegaremos exatamente ao ano 80 mil AC, novamente no inicio de
uma era astrológica de Áries também demarcado pela rara conjunção entre Alcyone
e a estrela polar, o que de certa forma pode ter servido como um “marcador”
para a construção exatamente no Egito e quando esse alinhamento ocorresse no
grande ciclo seguinte, tanto para a pirâmide egípcia como a pirâmide
atlanteana. Temos, portanto, marcados esses grandes ciclos:
80
mil anos a.c - Afundamento de parte da
Atlântida, início da era astrológica de Áries, conjunção entre a estrela polar
e Alcyone com o local onde no futuro seria erguida a grande pirâmide egípcia.
53.800
anos a.c – Construção das grandes
pirâmides, atlanteana e egípcia, marco do início do aprimoramento genético da
espécie humana homo sapiens pelos atlantes, início da
era astrológica de Áries, pirâmide egípcia perfeitamente alinhada com o raro
fenômeno de Alcyone e estrela polar alinhadas, marco do início da penúltima Era
de Ouro da Atlântida.
28
mil anos a.c – Início da Era astrológica de
Áries, novamente Alcyone alinhada no topo da grande pirâmide egípcia demarca o
fim do homem de neandertal , o trabalho de aperfeiçoamento do gênero homo
sapiens avança
10.838
anos a.c – Início da Era astrológica de
Leão e da última Era de Ouro da Atlântida , início da construção da Esfinge
10.500
anos a.c – Encarna no Egito Toth,
iniciado atlante
9.564
anos a.c – Afundamento da Atlântida,
extinção do homem de Cro Magnon, início dos 100 períodos do
atual século cíclico terrestre. O afundamento do território atlante provocou
tsunamis em todas as áreas costeiras do planeta, atingindo com mais força
principalmente o Caribe, Europa , noroeste da África e toda a área costeira do
mar Mediterrâneo eventos que causaram a extinção do Cro Magnon bem como
produziram uma tsunami que invadiu o planalto de Gizé quebrando a cabeça (de
Leão) da Esfinge, que foi levada pelo mar e encontra-se hoje nas águas entre a
ilha de Sucutra e de Seycheles próxima à costa da Somália.
2.170
anos a.c – Início da Era astrológica de
Áries, nesse período de 2160 anos Moisés encarna 3 vezes (como o próprio Moisés
e mais duas vezes) preparando o caminho de Jesus, que realiza sua redução
perispiritual a partir de 981 a.c. Se no último alinhamento entre Alcyone,
estrela polar e a pirâmide de Gizé ocorreu o aperfeiçoamento do homo sapiens
criando as bases do que atualmente é o homo sapiens sapiens, nesse novo
alinhamento 26 mil anos depois ocorre o aceleramento do processo de divulgação
da mensagem monoteísta, da espiritualidade e do evangelho de amor , a era
dos avatares que engloba as eras astrológicas de Áries (Cordeiro) e
Peixes tendo na sua figura máxima o cordeiro de Deus pescador de homens, Jesus,
e tendo como grandes avatares Moisés, Elias, João Batista, João Evangelista,
Maria, Maria Madalena, Gautama, Zoroastro, Lao Tsé, Confúcio, Hillel o ancião,
Francisco de Assis, Maomé, Gandi, João 23, Chico Xavier, Nelson Mandela e
Teresa de Calcutá
4.300 – Esse ano demarca o início da Era
astrológica de Capricórnio e o início de uma grande era astrológica de quase 26
mil anos. Durante os 21 séculos da Era de Aquário, a Terra gradativamente
elevará a vibração da sua matéria (princípio material) fazendo com que a vida
deixe de se manifestar no plano físico e se manifeste onde é hoje é o plano
astral.
Mas
alguns podem perguntar: mas Zé, se o tal alinhamento de Alcyone- estrela polar
- grande pirâmide ocorre a cada 25827 anos e o último ocorreu em 2170 a.c,
como que teremos uma grande mudança em 2036, com a energia vinda de Alcyone em
direção da Terra, se um próximo alinhamento como esse ainda levará mais de 20
mil anos pra acontecer?
A resposta está nos
períodos que compõe o século planetário terrestre de 11.600 anos. A partir de 2170
a.c, ano que ocorreu o último raro alinhamento entre Alcyone, pirâmide de Gize
e estrela polar, tivemos um período começando alguns anos depois, em 2140
a.c. Desse período, de número 65 até o final do
“século”, no período 100, quando então começa o novo século
planetário exatamente em 2036, teremos exatamente 36 períodos completos de 115
anos.
Esse raro
alinhamento de Alcyone, pirâmide Gizé e estrela polar, não demarcou a
construção da pirâmide Gizé, mas sim o início da contagem até o ápice da
Tribulação, pois 36 períodos inteiros depois desse
alinhamento, chegamos exatamente ao ano 2036.
Pra
maiores informações sobre a ação da energia vinda de Alcyone no processo do
exílio planetário e a questão de 2012 basta acessar o link: AQUI
Podemos
observar nesses grandes períodos a importância da energia vinda de Alcyone
nessas grandes mudanças cíclicas da Terra. Mas afinal, a Terra e o
Sistema Solar giram entorno de Alcyone? Vejamos a imagem abaixo e a teoria
sobre o Sistema Solar girando entorno de Alcyone e de ciclos em ciclos entrando
e saindo de eras de escuridão e eras de luz.
Segundo a teoria,
esse movimento do sistema solar ao redor de Alcyone levaria exatamente uma era
astrológica completa, ou seja, aproximadamente 26 mil anos (12 x 2160). Durante
esse período o sistema solar e a Terra ficariam mergulhados na escuridão em dois
períodos de 10.800 anos e mergulhados em eras de luz por 2160 anos também em
dois períodos. A teoria diz que em 21 de dezembro de 2012 a Terra
estará plenamente mergulhada no cinturão de fótons, entrando numa nova era de
luz de 2160 anos que coincide também com o inicio da Era de Aquário segundo a
teoria. Segundo essa teoria, a Era de Aquário começará em 2012 e a última Era
de luz começou no último ciclo de Leão a aproximadamente 10.800 a.c.
Vamos então
analisar alguns fatos:
O primeiro deles,
já mostrado aqui, é que a Era de Aquário não começa em 2012, mas sim em 2658
(ou seja, pra daqui a mais de 500 anos) e mesmo com boa vontade, considerando
já a vibração de Aquário na Era atual de Peixes, como muitos astrólogos fazem e
eu expus aqui, mesmo assim só entraremos na Era de Aquário em 2127, ou seja,
daqui a mais de cem anos.
O segundo ponto:
segundo essa teoria, a última "era de luz" foi de 10.800 até 8640
a.c, vimos que realmente uma era de luz se iniciou na Atlântida, o problema é
que logo em seguida vieram os rebeldes capelinos e um grave período de guerras
que inclusive fez a Atlântida afundar, exatamente no meio desse período da Era
de Leão, algo que não condiz absolutamente em nada com uma era de luz.
O terceiro ponto:
A Terra é um mundo de expiação e provas, isso é algo facilmente observável,
entretanto existem diversas informações de fontes espíritas e espiritualistas
sobre a existência de civilizações muito mais evoluídas que a Terra dentro do
sistema solar, mundos como Júpiter e Saturno, muito acima evolutivamente da
Terra, mundos inclusive que já passaram pelo nível de regeneração e se tornaram
lares de almas evoluídas moralmente. Ora, como explicar que esses mundos fossem
arrastados para longas eras de escuridão do sistema solar junto com a Terra?
Como explicar que os mundos do sistema solar ficassem fadados a viver
ciclicamente sempre entre milhares de anos na escuridão e poucos milhares de
anos na luz? Do ponto de vista da lógica, da evolução dos mundos, isso não faz
o menor sentido.
Mas estes são
apenas os pontos que levam em conta conhecimentos elementares de Astrologia e
da história humana (como o afundamento da Atlântida narrado por Platão). Temos
algumas questões de simples lógica astronômica que impedem a veracidade da
teoria de Alcyone exercendo o centro de um sistema estelar onde o nosso sistema
solar orbitasse ao seu redor. Vamos às questões de ordem astronômica:
As Plêiades (onde
está localizada Alcyone) estão a aproximadamente 125 parsecs ou 407.5 anos luz
de nosso sistema solar. Um cálculo rápido mostra que se nosso Sol estivesse
nesta órbita, então sua velocidade orbital seria de um pouco mais de um décimo
da velocidade da luz. Isto é aproximadamente 32,000 Km/seg. Esta velocidade
seria aparente, não só para astrônomos, mas para todas pessoas, já que as
constelações mudariam dramaticamente no curso de uma única vida se isto fosse
verdade. A questão é que esse drástico movimento não ocorre, o que por si só já
invalida a teoria dos defensores de uma era de luz em 2012.
As Plêiades são um
agrupamento de aproximadamente 100 estrelas com uma idade média estimada em 78
milhões de anos. Estas são estrelas muito jovens, muito mais jovens que nosso
próprio Sol, que se estima ter 5 bilhões de anos, muito mais jovens até mesmo que
nosso próprio planeta, a Terra. Estudos dos movimentos próprios destas
estrelas, ou de seu movimento pelo espaço, mostraram que elas estão no processo
de dispersão. Não há nenhuma evidência que estas estrelas orbitem Alcyone. Não
há nenhuma evidência de planetas ao redor (orbitando) de quaisquer destas
estrelas (Plêiades).
Por uma simples
questão de lógica, o Sol, a Terra e demais planetas do sistema solar, muito
mais antigos que Alcyone A (estrela Eta Tauri) ou qualquer das estrelas do
aglomerado das Plêiades, não poderiam orbitar estrelas que sequer existiam, a
bilhões de anos, quando o Sol e os planetas do sistema solar já existiam.
Mas não acaba por
aí, existem ainda outros problemas: O Sol se afasta 7 mil kilômetros por
segundo de Alcyone. Caso estivesse orbitando a brilhante estrela das Plêiades
isso jamais aconteceria. Tanto o Sol como todo o Sistema Solar orbita o centro
da Via Látea, a uma velocidade média de 215 km/s e leva 225 milhões de anos
aproximadamente pra dar uma volta completa na galáxia (no caso a galáxia que o
sistema solar está inserido chama-se Via Látea). Se o Sol seguir alguma estrela
e se seguir, será a estrela Vega da constelação de Lira, a qual o Sol segue em
sua direção aproximada ao longo do seu movimento orbital na galáxia.
Mas
faltou ainda uma questão: os defensores da teoria de Alcyone como centro de um
sistema orbitado pelo nosso Sistema Solar, com início de Era de luz, apocalipse
maia e outras baboseiras, afirmam que 4 astrônomos, após “amplos e minuciosos
cálculos” atestaram que essa teoria é verdadeira. Os nomes citados são esses: Friedrich
Wilhelm Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Sola e Edmond Halley. Pra
começo de conversa, um deles nunca foi astrônomo, trata-se de Paul Otto Hesse
que foi um escritor esotérico alemão que publicou um livro em 1949, chamado “O
Dia do Juízo” (The Recent Day / Der Jungste Tag) onde ele apresenta essas
idéias do Sol e do Sistema Solar orbitando Alcyone, sem qualquer base
científica pra tal afirmação e rejeitando todos os dados básicos de Astronomia
que foram mostrados até aqui. Mas e os demais três nomes, que realmente foram
astrônomos?
Edmond
Halley - britânico, astrônomo e
matemático (1656-1742)
Friedrich
Wilhelm Bessel - alemão, astrônomo e
matemático (1784-1846)
José
Comas Sola – espanhol, astrônomo
(1868-1937)
Nenhum dos três
jamais participou ou apoiou qualquer estudo ou hipótese de uma possível órbita
do Sol em torno de Alcyone. Halley e Bessel estudaram as Plêiades, mas seus
estudos foram voltados para o movimento próprio de suas estrelas, o que nada
tem a ver com as idéias de Paul Hesse. Sola realizou amplos estudos voltados
pra descoberta de asteróides (descobriu 11) também escreveu em um jornal
quinzenalmente de 1893 até 1937 artigos sobre Astronomia, assim como publicou
alguns livros e em nenhum deles defendeu tal idéia do Sol orbitando Alcyone.
Quem quiser
conferir a páginas deles:
Paul Otto Hesse: AQUI
Quem utilizar o Google
Chrome, basta clicar na opção de traduzir a página no topo quando a página
carregar.
Em virtude de todas
essas evidências cristalinas é possível afirmar sem a menor sombra de dúvida: A
Terra e o Sistema Solar não orbitam Alcyone, assim como não adentraremos em Era
de Luz alguma em 21 de dezembro de 2012.
Que
alguns médiuns espíritas e espiritualistas possam pesquisar mais e não ir “na
onda” de teorias furadas como essa de “era de luz em 2012” ou “Sol
orbitando Alcyone”, pois muitos
médiuns, escritores e palestrantes têm repetido esses absurdos em livros e
palestras e o pior: alguns dizendo que receberam tal informação mediunicamente,
certamente algum animismo ou algum espírito fanfarrão que se aproveitou da
invigilância de tais médiuns.
Eu espero que esses
dois textos tenham ajudado aos buscadores de informações sobre a
espiritualidade e as transformações da Terra, pessoas que possuem um olhar de
pesquisa, de comparação racional e científica e que não se deixam iludir por
teorias esquisotéricas fantasiosas. Da mesma forma que a Atlântida teve a sua
Era de ouro há quase 12 mil anos, a humanidade em breve após 2036 vivenciará em
todo planeta uma nova era.
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