quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

FUGIR, SE CONFORMAR ou LUTAR?

O DOM DE RECEBER
 

FUGIR, SE CONFORMAR ou LUTAR?

Luiz Soares das Terras Nordestinas

05 de dezembro de 2012

A dependência continua sendo o marco regulatório da sobrevivência que identifica a lógica desta civilização.

O ser humano como sendo uma imagem e reflexo do amor divino, tinha uma missão de crescer e multiplicar. Crescer na irmandade crística e multiplicar dando oportunidades de conciliação, a todos que assim o desejassem.

Nesta odisseia sem limites de tempo, muitas foram às idas e vindas. Inúmeras foram às oportunidades de ser holisticamente um referencial da gratidão, da humildade, da ética, da lisura tanto do pensamento como também de gestos e de puros atos construtivos, como um potente espelho da bondade divina.

Neste viés de oportunidades, a inteligência humana vai se voltando para os afazeres diários. Surgem, portanto os novos modelos de troca – compra e venda. Surgem as descobertas científicas e tecnológicas, com o slogan da modernização da sociedade. Tudo isto sendo invenção da inteligência humana, criou ou fez surgir um elemento altamente nocivo aos princípios Cristicos, qual seja a dualidade.

Podemos negar o antagonismo criado pelo próprio homem? Claro que não! Nesta realidade me vem às palavras de Jesus, ao ser apresentado a uma moeda, onde estava gravada a figura do Cesar: Daí a César o que é de César e ao Criador o que é do Criador. Quero deixar registrado que o Criador nunca se colocou ou se colocaria contra a evolução espiritual da humanidade.

O mundo vivenciou um período cheio e repleto de inovações. De um lado alguns povos sempre voltados para o regresso, se dedicaram aos rituais e sacrifícios humanos e animais. Estudaram e tentaram compreender como se constituía a distribuição dos astros e suas influencias na produção e felicidade de todos. Edificaram templos, fomentaram alguns princípios que fogem, ainda hoje, da nossa vã filosofia intangível.

A cada descoberta ou homenagem criada, mais e mais fomos nos afastando, do simples, do belo, dos acordes divinos e, adentrando num outro rumo sem regresso. A materialidade vai escravizando pessoas, sentimentos e comparações discriminatórias. A expansão puramente comercial vai se alargando e surge a dominação dos povos. Ai começou a nossa dependência moral e materialista. O homem entrou na rota de colisão via materialismo e se deixou levar pelos sonhos tangíveis. O homem foi se tornando, gradativamente, escravo do próprio homem.

Na lógica do crescimento mercadológico vem à comercialização e valorização dos nossos recursos naturais. Lá se vão as nossas florestas, a poluição dos nossos mananciais, o uso de metais preciosos tanto para adornos como também para a fabricação de armas de destruição coletiva. Lá se vai à poluição do ar – que tem a responsabilidade de sustentar a vida.

Sob o símbolo da modernidade, o homem provocou e continua provocando a ira da natureza. Desafia o córrego normal dos rios e riachos, tornando-os cloacas vivas, que em muito depõe contra a nossa necessidade de higiene e sobrevivência saudável. Multiplicam-se os vírus, as bactérias, de forma avassaladora, as pragas e as doenças respiratórias e a sobrevida dos animais, em seus ambientes naturais.

A degradação se avoluma nos oceanos, no espaço que nos protege dos raios inadequados com artefatos sem nexo. Como que querendo fugir da realidade, enveredou em se aprofundar nas viagens interplanetárias, consumindo milhões e milhões de dinheiro, em detrimento a morte prematura de muitos de nossos irmãos desprovidos dos elementos estruturais básicos de sobrevivência com dignidade.

Poderia discernir sobre muitas e muitas evidências da nossa falência. Porém uma nos chama especial atenção, qual seja o desmoronamento da base familiar. A degradação atinge mortalmente a célula que agrega e que deveria exemplificar a dignidade, a orientação e, ainda instruir a todos aqueles, que conosco vieram conviver. O pior disto tudo é que se mudou a personalidade e orientações as nossas crianças. Neste particular Osho, em seu livro Alegria, tratando do tema Consciência Cósmica, assim nos relata:

Todas as crianças nascem em êxtase. O êxtase é natural.

Não é algo que aconteça apenas aos grandes sábios. É algo que todos trazemos conosco para este mundo, que nos acompanha a todos. É o núcleo mais profundo da vida. Faz parte de se estar vivo. A própria vida é um êxtase. Cada criança o traz consigo para este mundo, mas a sociedade apropria-se desde logo da criança, começa a destruir a possibilidade de o êxtase existir, a fazer a criança infeliz, a condiciona-la.

A sociedade é neurótica e não permite que existam pessoas em êxtase. Elas são perigosas. Tente compreender este mecanismo; se o fizer, tudo ficará mais fácil.

Não se pode controlar uma pessoa que esteja em êxtase; é impossível. Só se pode controlar uma pessoa infeliz. Uma pessoa em êxtase é livre. O êxtase é a liberdade. Quando está em êxtase, você não pode ser escravizado. Não pode ser destruído facilmente, não pode ser convencido a viver numa prisão. Você vai querer dançar sob as estrelas, caminhar com o vento e falar com o Sol, e com a Lua. Você precisa do infinito, da vastidão, da grandeza. Ninguém o conseguirá convencer a viver numa cela escura.

Não o conseguirão transformar num escravo. Você vai querer viver a sua vida e fazer o que quiser.

Eis, portanto alguns dos muitos argumentos que devemos evidenciá-los, como forma de julgarmos e acreditarmos de que algo precisa mudar, por sinal já está batendo na nossa porta e em nossos corações. Enfim, a Justiça se faz presente entre nós, nos levando a um outro referencial de vida crística, desta feita na essência da palavra, gestos e atitudes, advindos da FRATERNIDADE UNIVERSAL.

Abraços fraternos do Luiz Soares.
 
fonte: http://carmenarabela.wordpress.com/2012/12/05/fugir-se-conformar-ou-lutar/

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser  . . . ser luz  e finalmente
 encontrar  o Reino de Deus
em seu coração !!!
 
Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

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