quinta-feira, 31 de março de 2011

Casca de banana pode despoluir a água



Casca de banana pode despoluir a água

 


Débora Spitzcovsky

Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas, semanalmente, nos restaurantes. Foi esse dado, divulgado em uma reportagem sobre desperdício de alimentos, que estimulou a doutoranda em química Milena Boniolo a pesquisar uma utilidade para as cascas de banana. E ela encontrou: despoluir a água contaminada por metais pesados.

O processo é simples e funciona graças a um dos princípios básicos da química: o dos opostos que se atraem. Na casca da banana, existe uma grande quantidade de moléculas carregadas negativamente, enquanto os metais pesados são positivamente carregados. Logo, quando colocada na água, a casca da banana atrai para si os metais.

Para que dê conta do recado, no entanto, ela precisa ter suas propriedades potencializadas. Milena Boniolo também descobriu uma "fórmula" bem simples para isso: em uma assadeira, as cascas devem ficar expostas ao sol por cerca de uma semana. Em seguida, elas são trituradas e peneiradas. No fim, é essa "farofa de casca de banana" que será jogada na água para despoluir o recurso.

Segundo a pesquisadora, 5 mg do pó de banana são suficientes para despoluir 100 ml de água. Mas, para alcançar altos níveis de limpeza, é preciso repetir o processo mais de uma vez. Isso porque, em testes de laboratório, a casca de banana conseguiu "chupar", de primeira, cerca de 65% dos metais pesados que estavam na água.

Agora, Milena Boniolo procura patrocínio para aplicar essa técnica em grande escala. Já que casca de banana é o que não falta...   
 
FONTE: PLANETA SUSTENTÁVEL


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O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
 
Irene Ibelli
 
 

ECOVILA



CASA DE PALHA E BARRO

ECOVILA
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O amor que remove montanhas,
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o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
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O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
Irene Ibelli

Ecovila é um modelo de assentamento humano sustentável. São comunidades urbanas ou rurais de pessoas que tem a intenção de integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável. Para alcançar este objetivo, as ecovilas incluem em sua organização muitas práticas como:
  1. Produção local e orgânica de alimentos;
  2. Utilização de sistemas de energias renováveis;
  3. Utilização de material de baixo impacto ambiental nas construções (bioconstrução ou Arquitetura sustentável);
  4. Criação de esquemas de apoio social e familiar;
  5. Diversidade cultural e espiritual;
  6. Governança circular e empoderamento mutuo, incluindo experiência com novos processos de tomada de decisão e consenso;
  7. Economia solidária, cooperativismo e rede de trocas;
  8. Educação transdisciplinar e holística;
  9. Sistema de Saúde integral e preventivo;
  10. Preservação e manejo de ecossistemas locais;
  11. Comunicação e ativismo global e local.
Ao longo de milhares de anos a humanidade viveu em comunidades sustentáveis, em contato íntimo com a natureza, desenvolvendo uma gigantesca diversidade cultural, onde em geral imperava uma estrutura social de apoio mútuo e cooperação. O evento da sociedade patriarcal e guerreira é bastante recente (16.000 anos) [1], mas tem causado um grande impacto no planeta. Enquanto isso as sociedades tradicionais lutam por sobreviver.
Neste contexto as ecovilas surgem como modelos alternativos ao padrão insustentável das sociedades modernas, incorporando os antigos conhecimentos com a moderna ciência e filosofia. De acordo com um número crescente de cientistas, teremos que aprender a viver de forma sustentável, se quisermos sobreviver como espécie. Os modelos de sustentabilidade desenvolvidos ao longo de mais de 40 anos pelas milhares de ecovilas ao redor do mundo formam um grande banco de dados de soluções aos atuais problemas da humanidade e fonte de riquíssimas experiências que podem ajudar a reconectar as pessoas à Terra numa forma que permita o bem estar de todas as formas de vida e futuras gerações.
Os defensores das ecovilas afirmam que o ser humano é capaz de criar uma vida cheia de amor e sentido. E essa seria a parte central numa ecovila, sua vida social, cultural e espiritual. Segundo eles, os seres humanos são seres sociais e amorosos por natureza, apesar de a cultura ocidental moderna valorizar em excesso o indivilualismo, a competição, a violência, o poder, o controle, a desconfiança e a apropriação. Reconectar os seres humanos a sua natureza significaria barrar estes valores, limpando esta carga cultural, e colocando a cooperação, o amor, o respeito, a transparência, a solidariedade e a confiança novamente no centro de suas vidas.
Em 1998, as ecovilas foram nomeadas oficialmente na lista da ONU das 100 melhores práticas para o desenvolvimento sustentável, como modelos excelentes de vida sustentável.
Elas surgem de acordo com as características de suas próprias bio-regiões e englobam tipicamente quatro dimensões: a social, a ecológica, a cultural e a espiritual, combinadas numa abordagem que estimula o desenvolvimento comunitário e pessoal.
O conceito de ecovilas oferece um único modelo, embora com múltiplas manifestações locais. No núcleo do modelo está a celebração da diversidade cultural, espiritual e ecológica e o impulso para se recriar comunidades humanas em que as pessoas possam redescobrir as relações saudáveis e sustentáveis consigo mesmas, a sociedade e a Terra. O modelo de ecovila tem proposto soluções viáveis para erradicação da pobreza e da degradação do meio-ambiente e combina um contexto de apoio sócio-cultural com um estilo de vida de baixo impacto.
O que é sustentado numa ecovila não é o crescimento econômico ou o desenvolvimento, mas toda a rede de vida da qual depende nossa sobrevivência futura de longo prazo. Uma ecovila é programada de tal maneira que os negócios, as estruturas físicas e tecnológicas não interfiram com a habilidade inerente à natureza de manter a vida. Um dos princípios fundamentais do modelo é não tirar da Terra mais do que podemos devolver a ela. E assim fazendo, potencialmente, a comunidade pode continuar indefinidamente. Um dos conceitos utilizados nas ecovilas é o da permacultura, que é um sistema de design sustentável.
A implementação das ecovilas envolve um esforço das bases, de baixo para cima, mais do que a abordagem de cima para baixo. Cada ecovila dentro do seu próprio contexto cultural e ambiental, busca e demonstra soluções locais, usando tecnologias apropriadas, materiais locais, know-how local e antes de tudo oferecendo soluções compatíveis e acessíveis a todos.
O conceito de ecovila tem sido promovido e implementado por grupos espalhados pelo planeta, muitas vezes com recursos limitados e mínimo apoio institucional ou governamental. Estes grupos demonstram exemplos viáveis de vida auto-sustentada, modelos positivos traduzidos em realidade, para que outros grupos e indivíduos possam aprender, e inspirar-se onde o sucesso já foi alcançado.
Essa é a missão do movimento das ecovilas: explorar novas fronteiras e praticar aplicações concretas para a sustentabilidade. Nesta busca elas tecem uma filosofia de harmonia e paixão, sonho e visão, de terra e cosmo, de tecnologia e espírito, de educação e ativismo, de dança e canto, de ciclo e equilíbrio, de morte e renovação. Ecovilas, em síntese, honram, restauram e celebram os quatro elementos e seus processos interconectados na Natureza e nas pessoas.
[editar] Nascimento da Rede Global de Ecovilas (GEN)
O ímpeto que levou várias comunidades intencionais a se unirem formando GEN- Rede Global de Ecovilas partiu da organização Gaia Trust da Dinamarca. No início da década de 90 Ross e Hildur Jackson, diretores da Gaia Trust, perguntaram como sua organização poderia usar melhor seus recursos para avançar o movimento de sustentabilidade. Eles advogavam que na nossa sociedade tecnológica precisava-se de bons exemplos do que significa viver em harmonia com a Natureza, de uma forma sustentável e espiritualmente interconectada.
Em 1991 Gaia Trust, convidou Robert e Diane Gilman, editores da revista In Context, para fazer uma pesquisa de campo e identificar os melhores exemplos de comunidades sustentáveis ao redor do mundo. O resultado de sua pesquisa revelou a existência de muitas comunidades em busca de sustentabilidade, entretanto a ecovila ideal, sem 'gaps', ainda não existia. No entanto, se reuníssemos todos os projetos existentes, poderíamos identificar a emergência de uma nova visão, cultura e estilo de vida que poderia funcionar como modelo positivo de um futuro humano e planetário viável e sustentável.
Em seu relatório – Ecovilas e Comunidades Sustentáveis – pela primeira vez uma ecovila é definida como:
"Ecovila é um assentamento de escala humana, multi funcional, no qual as atividades humanas são integradas sem danificação ao mundo natural, de forma a apoiar o desenvolvimento humano saudável, podendo continuar no futuro indefinido." Robert Gilman
Com base no relatório Gilman, representantes de algumas comunidades bem estabelecidas começaram a se reunir à partir de 1991 para discutir uma estratégia de desenvolvimento e difusão do conceito de ecovilas. Foram estabelecidas conexões e identificadas áreas comuns nas quais podíamos entusiasticamente trabalhar juntos. Em 1995 num encontro histórico realizado na Fundação Findhorn o conceito de ecovilas foi lançado globalmente. Neste encontro estavam presentes comunidades que, como Findhorn, já haviam adquirido uma maturidade no seu experimento comunitário e uma complexidade social e econômica. Estas comunidades estavam se tornando vilas auto-sustentáveis e já era tempo de reafirmarem um novo estágio no seu caminhar.
A conferencia "Ecovilas e Comunidades Sustentáveis – modelos de vida no Século XXI", atraiu 400 participantes de todo o mundo, e mais 300 que não puderam acompanhar. Nesta ocasião foi estabelecida a Rede Global de Ecovilas -GEN-, com um secretariado internacional na Dinamarca e três regionais: nos EUA cobrindo todas as Américas, na Austrália cobrindo a Oceania e a Ásia, na Alemanha cobrindo o continente Europeu e África.
Cada secretariado recebeu o mandato de construir e fortalecer redes regionais e nacionais, de promover cooperação entre as regiões, e de divulgar a experiência das ecovilas para os formuladores de políticas, planejadores e o público em geral.
Criada em 1995 por 9 ecovilas "sementes", The Farm, EUA, Lebensgarten, Alemanha, Crystal Waters, Australia, Eco-ville St Petersburg, Russia, Gyurufu, Hungria, Projeto Laddak, India, Auroville, India, Findhorn Foundation, Escocia, Associaçao Dinamarquesa de Ecovilas, Dinamarca. Hoje a Rede Global de Ecovilas - GEN - engloba mais de 15.000 ecovilas transformando-se no que é chamado de "A Revolução do Habitat".
Membros da rede incluem redes como - Sarvodaya (11 mil vilas tradicionais no Sri Lanka); - Eco Yoff e Colufifa (350 vilas no Senegal); - o projeto Ladakh, no planalto tibetano; - ecocidades como Auroville, no sul da Índia, e Nimbin, na Austrália; - pequenas ecovilas rurais como a Gaia Asociación, na Argentina, e Huehuecoyotl, no México; - projetos de rejuvenescimento urbano como o Eco Village de Los Angeles e Christiania de Copenhagen; - projetos de permacultura como Crystal Waters, na Austrália e Barus, no Brasil; - e centros educacionais como Findhorn Ecovillage, na Escócia, o Centro de Tecnologia Alternativa, no País de Gales, Earthlands, em Massachusetts, e muitos outros.
O movimento foi muito auxiliado pelo surgimento da Internet, como um instrumento de uma rede internacional e, podemos afirmar que a rede virtual fez o movimento descobrir sua real força e diversidade.
Hoje, GEN leva a mensagem das ecovilas aos principais fóruns governamentais e sociedades civis. É um importante participante do programa de treinamento das Nações Unidas para ajudar governos locais a implementar a Agenda 21 e a Agenda Habitat, tem status consultivo como uma ONG na ONU, tem representantes em eventos como o Encontro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World Summit on Sustainable Development) e os Fóruns Sociais Mundial e Europeu, além de se apresentar em inúmeros congressos e seminários sobre temas relacionados em todo o mundo.
 Permacultura
Água
Fonte de vida, a água e seu ciclo são essencias para a manutenção dos ecossistemas e do ser humano.
A falta de cuidado com a água em quase todas cidades do Brasil e no mundo é alarmante. Mas as soluções já estão ai. Para que as cidades sejam de fato sustentáveis, é preciso que haja uma ampla educação e conscientização, e a descentralização nos sistemas de tratamento de águas. As soluções em pequena escala são muito importantes. Em muitas regiões, é um recurso bastante escasso, e nesses casos, é essencial captar água da chuva e armazená-la em cisternas.
Para bombear a água para locais mais altos pode-se utilizar bombas manuais de PVC [2], construídas manualmente a baixo custo, ou então por meio do carneiro hidráulico, que aproveita a energia do próprio curso d'água [3]. Esta água pode ser armazenada em cisternas de ferrocimento[4].
Toda água adquirida de chuvas pode ser filtrada por meio de biofiltros hidropônicos de aguapé, carvão, areia e brita. Ou então por meio de leitos filtrantes com areia e taboa ou lirio do mato. A água utilizada em alimentos e no banho pode ser encanada e filtrada da mesma forma que a água da chuva com estes filtros. Para consumo, podem ser utilizados filtros de barro, que são adquiridos facilmente e são muito baratos.
Tratamento de Rejeitos
Uma forma inteligente de tratar dejetos é utilizar o banheiro seco. Não gasta água e não produz esgoto. O sol, o tempo e as minhocas fazem o trabalho de transformar matéria orgânica em fertilizante. O interior pode ser igual ao de um banheiro comum, mas em vez de água na descarga, serragem. [5]
Outra alternativa são os biodigestores, que geram um fertilizante líquido que pode ser utilizado na irrigação da lavoura da ecovila. O biogás produzido com dejetos humanos não é muito expressivo, mas pode complementar outras fontes de combustível.
O lixo passa pela coleta seletiva, e sempre que possível é reciclado ou transportado para centros de reciclagem. Todo lixo orgânico gerado ainda pode ser utilizado como adubo para as hortas. As águas cinzas (pia, ducha, da limpeza de roupas, etc.) podem ser tratadas num sistema de tanques com filtros e plantas aquáticas, que purificam a água, graças às bactérias que vivem em suas raízes. Veja no site o Ipema para mais detalhes.
 Energia
A energia elétrica pode ser gerada localmente por painéis solares, geradores eólicos, moinho de água, biogás, ou outras fontes.
Os custos são compensados a longo prazo, com a economia gerada e com a venda da energia excedente para a rede pública de energia elétrica, que atualmente é vendida a preço mais alto do que a comprada.
Existe atualmente uma infinidade de tecnologias ecológicas de captação e uso de energia, e muitas ainda a serem desenvolvidas.
Transporte
Enquanto não surgirem alternativas ao motor de combustão, necessitar o mínimo possível de transportes que utilizem combustíveis fosseis seria o ideal, e as alternativas são a bicicleta, trem, transporte coletivo e sistema de caronas, que ajudam muito a diminuir os custos e a pegada ecológica.
Bioconstrução
Ver artigo principal: Bioconstrução
Casa de palha e barro, em Sieben Linden
A indústria do setor de construção é uma das que mais poluem e destroem o ambiente.
Existe hoje uma infinidade de conhecimentos em bioconstrução, que além de utilizar materiais ecológicos, resolve uma grande quantidade de problemas nas moradias, principalmente ao que se refere à economia de energia e bem estar. A posição solar, a arquitetura que otimiza a luz natural, ventilação, aquecimento e resfriamento passivo, enfim, há várias formas de se otimizar a economia energética e o bem estar.
Algumas opções de materiais são: tijolos-ecológicos, feitos de barro prensado, contruções com cob, fardos de palha e barro (excelentes para o isolamento térmico), pau-a-pique, taipa de pilão, etc.
Para o telhado, uma boa alternativa é o chamado telhado verde, que possui grande poder de isolamento térmico no inverno e arrefecimento por evapo-transpiração das plantas no verão, diminuindo sensivelmente os gastos com energia para aquecimento e resfriamento dos ambientes. As águas cinzas podem ser aproveitadas para irrigar o telhado verde.
Economia solidária e consumo consciente
A sustentabilidade econômica de uma comunidade se fortalece na medida em que as trocas se tornam cada vez mais locais, com a criação de uma rede de colaboração e trocas, uma moeda social, pequenos negócios e incentivos locais.
O consumo hoje é a medida do sucesso pessoal na sociedade moderna. Entretanto nem sempre este esta associado a qualidade de vida e a felicidade, e sim, muitas vezes, a deterioração das comunidades e dos ecossistemas. Além disto, estamos hoje presos a um sistema onde somos obrigados a trabalhar, sem tempo livre, para poder consumir produtos que não correspondem as nossas necessidades, e de seguir modelos de sucesso e imagem criados pela midia.
Estarmos conscientes de como participamos da estrutura socio-economica mundial, geradora de concentração de renda, pobreza, violência, doenças e ignorância, é o primeiro passo para mudarmos o sistema, e deixarmos de ser "vitimas". O segundo é a escolha do que e quanto consumir.
A organização do trabalho dentro da comunidade depende dos conhecimentos e habilidades dos seus integrantes. Em muitas ecovilas tem sido prezada a auto-suficiência em materiais, alimentos e serviços. Em outras, há um forte trabalho com o setor público, visitantes, trabalhos com a comunidade dos arredores, cursos, projetos, festivais e todo tipo de atividades que tragam algum retorno à comunidade e beneficie o máximo de pessoas.
Produção local de alimentos orgânicos
Em quase todas ecovilas, a produção de alimentos saudáveis e o cuidado da terra, dentro dos principios da permacultura, é uma pratica bastante comum, em pequena ou grande escala. Na permacultura, é muito importante o contato, observação e compreensão da terra e ecossistemas locais. A partir disso, se cria um design sustentável de um sistema muito produtivo, resistente e belo, com pouco uso de energia e sem desperdícios.
Governança circular, empoderamento e decisões por consenso
Como em toda sociedade, as ecovilas também tem uma organização política e social. Os acordos de convivência, as habilidades de comunicação, partilhas emocionais, feedbacks, mediação de conflitos, e o fortalecimento da visão comum são pontos cruciais para a determinação do bom convívio. As decisões em geral são feitas por algum sistema de consenso ou através de conselhos. Há também uma forte tendência para o empoderamento, ou seja, compartilhar poder e responsabilidades.

FONTE: WIKIPEDIA
 

MARIA RITA - EX-ESPOSA DE ROBERTO CARLOS


 
                                  
           MENSAGEM DE MARIA RITA
               

                       ENQUANTO ESTOU AQUI...


Mais uma vez posso falar que eu estou aqui.

E, quando eu estou aqui eu sinto esses momentos... lindos !

Enquanto estou aqui, por permissão divina, posso  dizer algumas palavras, no intuito de ajudar um pouco...

Nas estrada de santos verdadeiros que encontrei aqui, no mundo espiritual, tenho encontrado o alento e o alimento espiritual que meu ser precisava.

Embora sabedora do meu destino, pois a doença de que fui acometida me deixava bem racional quanto ao que estava chegando para mim, a formação religiosa que tive não falava das coisas que tenho visto durante esse tempo de experiência no mundo espiritual.

Uma doença desse tipo, o câncer, tem muitas explicações sobre as suas causas...e aqueles que o tem em seu corpo não é apenas por um efeito de karma, razão mais lógica e comum, mas também pelo que sentimos em algumas vidas, no sentido da destruição de nossos sonhos.

Mas, na maioria das vezes, segundo esses santos todos, que muito me explicaram, há formas de interrupção do fluxo normal de energia, por interferência de pessoas que mexem com magia negra e outros tipos de manipulação nefasta das vidas alheias, como no caso dos abortos.

Mas sempre, sempre, em qualquer das situações causais possíveis, o corpo humano que nos foi ofertado nos auxilia a concluirmos nossos últimos resgates, para uma purgação total dos órgãos relacionados ao sentimento com o qual ele se reabastece na vida humana.

Francisco Cândido Xavier tem me explicado muitas coisas. Ele, o maior santo que eu conheci na Terra, depois de Jesus Cristo.

Nesta semana me incumbiu de uma tarefa que jamais eu pensaria ter.

Esta, de falar ao mundo, de forma mais lúcida do que antes, mostrando que a vida continua... E que existe uma sequência de passos que temos que dar antes que haja um desfecho de ciclo encarnatório na Terra .

Eu estou acompanhando a situação dessa minha mais recente morada física e tenho verificado o quanto as pessoas católicas, evangélicas... mais essas que outras, pois há muitas religiões que falam sobre a vida nos planos espirituais... estão despreparadas para avaliarem as questões relativas aos desencarnes dos seres humanos.

Os desencarnes em massa, que estou tendo a oportunidade de assistir, daqui, onde ainda estou, desde que saí daí pelas vias do rompimento de um cordão fluídico que me ligava ao meu corpo físico, causam uma movimentação intensa aqui neste plano espiritual.

Estive junto às equipes de enfermeiros que atenderam os mortos dos deslizamento de regiões próximas ao Rio de Janeiro, no Brasil.

Socorri muitas vítimas...Isso foi emocionante e triste !

Vi que muitas delas chegavam claras e iluminadas... mas a grande maioria se debatia muito, crendo piamente que estavam ainda debaixo dos escombros e da lama.

Sentiam dores e gritavam, mas, rapidamente, nós aplicávamos sedativos espirituais feitos nas colônias espirituais, à base de matérias fluídicas das árvores da Terra e dos fluidos daqui mesmo.

Chico Xavier está trabalhando muito na área de preparação, planejamento ou promoção espiritual de alguns grupos mediúnicos de cura, para que possam nos ajudar nos próximos resgates de pessoas desencarnadas, não somente as do Brasil, mas de todos os pontos do globo azul.

Demorei muitos meses, se for falar em medida de tempo daí de vocês, para me restabelecer totalmente e entender a vida espiritual da forma mais completa e intensa, como a conheço hoje, mesmo que dela eu tivesse as noções mais prioritárias.

As sensações de se 'Morrer'... é algo que pode variar muito de pessoa para pessoa.

Quanto mais elas estiverem preparadas, melhor será a sua chegada aqui.

Mas se houver raciocínios muito radicais fica mais difícil compreender como se processam as coisas no plano astral.

Nesse último terremoto que houve hoje, tive a autorização de viajar no aeróbus com muitas equipes socorristas daqui das colônias que ficam acima da nação brasileira.

Lá no Japão existem muitas também, mas os procedimentos deles são baseados em técnicas dos mestres budistas, tibetanos e chineses.

Então eles tem outras metodologias e aplicam suas técnicas próprias na recuperação dos espíritos das pessoas desencarnadas, tais como agulhas fluídicas, chás fumegantes de ervas astrais, e entoam mantras, em círculos, com essências aromáticas e fumaças de incensos fluídicos, como os que conhecemos aí.

Já as equipes de seres espirituais das colônias do astral do Brasil trabalham mais com passes, imposição de mãos, sonoterapia, cores, música e descanso nos jardins.

Hoje vim aqui porque é preciso que saibam que qualquer pessoa que desencarna, mesmo não sendo ela muito iluminada, ou famosa, como não sou e acabei ficando, sendo comum, como todo mundo, podem se reerguer, se curar, aprender, se elevar, se iluminar e então auxiliar, em meio a todas as criaturas espirituais de boa vontade que vivem em dimensão astral até as ordens de remoção para outros lugares do universo.

Eu fui convidada porque é preciso que eu avise a todos que me puderem entender e a alguns seres especiais para mim,  que conheci aí na Terra...que conheci não é exatamente o termo, mas com quem convivi...pois conhecer eu já conhecia, desde há muitos séculos, quando fui a Condessa de Barcelona... que quanto mais se amar e quanto mais se aprender sobre a vida além da vida, tudo ficará mais fácil.

Aí na Terra eu reencontrei o rei de outros tempos, mas não de Barcelona, e sim dos prados verdejantes da França nos tempos dos feudos da Europa Ocidental, e também da Grécia, quando fui pitonisa dos templos de Hécate, antes porém na Babilônia, quando éramos sacerdotes da linhagem de Abraão e, enfim, em muitas outras vidas.

Nesta minha última encarnação precisei sanar de meu corpo astral os últimos resquícios da época em que, sem o desejar, por ter sido freira na Itália, ter engravidado de um cavaleiro sedutor, e ter retirado a criança pelas mãos de um outra freira, que vive hoje na Alemanha e está quase a desencarnar de câncer no útero.

Ela tem hoje três filhos que a rejeitaram, como consequência dos atos que ela praticou nessa vida como parteira e invasora de vidas pequeninas nos corpos das mulheres da época.

Tenho a tarefa especial de acompanhar o seu desencarne que está próximo, para que ela não venha a ser levada para os abismos lá de baixo, os lugares que conheci e nunca mais quero ver em minha eternidade de vida espiritual.

Ela pode ser levada por eles, porque são muitos os que ela abortou...Esses espíritos às vezes são mais evoluídos e, então, quando são retirados do corpo da mãe podem até ficar incólumes a essa ação, ou seja, sem dores, sem deformidades astrais.

Mas, a maioria fica revoltada e com as sequelas dessas metodologias de se estraçalharem os corpinhos dos fetos humanos.

Ela, por ter tido muitos méritos diante dos supremos tribunais divinos, por ter ajudado muitas pessoas, não somente nessa vida atual, mas em algumas outras, pela lembrança que o seu espírito tinha dos atos que havia cometido, tem a sua consciência mais serena e merece ser transladada para hospitais espirituais.

No terremoto de hoje, as criaturas que eu, pessoalmente pude atender, ao lado de irmã Sheilla e várias outras enfermeiras espirituais, foram levadas, algumas, para o interior, ou o astral inferior da Terra...infelizmente.

Outras foram recolhidas pelos médicos orientais...e ainda outras por nós, pelo fato de elas terem mais ressonância com os tipos de tratamento ocidental, mesmo os espirituais.

Os seres espirituais que são superiores a mim explicaram-me, nessa oportunidade que, os que foram para os planos umbralinos, foram pelo fato de serem aliados de legiões trevosas que já os estavam aguardando.

Grande parte da população dos países orientais e asiáticos, segundo Francisco Cândido Xavier, são grupos de seres de outras constelações universais. São tribos de seres que vieram fazer um percurso evolutivo aqui na Terra.

Segundo ele, o meu amado amigo de fé, agora, Chico Xavier, esses povos tem tido a prova redentora de se suportarem mutuamente, pois que entre eles mesmos, muitos são inimigos ferrenhos. Por isso a superpopulação e os altos índices de suicídio de jovens e outras classes de pessoas, como operários, principalmente.

As lutas marciais das regiões onde essa tribos se congregam se conflituam com a sabedoria de outros povos do oriente.

Isso se dá pelo fato de que os mestres maiorais desses planetas de onde se originaram terem se oferecido para habitarem as mesmas regiões, ou proximidades, como Índia, Nepal, aquelas todas regiões que conhecemos como Tibet, Himalaia, Indochina, etc...

Muitos mestres despontaram dessas regiões, por terem sido veneráveis missionários a serviço desse povos recalcitrantes, para que se aplacasse as índoles agressivas e ou mercantilistas, que eram a suas características em outros planetas.

Mercantilismo no sistema de tecnologias deles trocadas por favores alquímicos. Quero dizer o seguinte: trocavam projetos tecnológicos por mudanças de patamares de poder com auxílio de magia intergaláctica. Isso agora me dita Mestra Nada.

Essas áreas, então, como a Indonésia e as ilhas todas daquelas regiões e também a própria Rússia, Afeganistão, Israel, Paquistão e outros povos da Ásia, são áreas de grandes intempéries, pelas enormes provações que terão que redimir essas tribos de outras galáxias.

Aqui no Brasil, segundo me informam, tudo dependerá da compreensão do nosso povo sobre todas as orientações que tem sido dadas com relação à aplicação dos mananciais da natureza do planeta.

A gente vê o quanto tem se brincado ou desacreditado sobre essas orientações, por pareceram fictícias ou insignificantes.

Acontece que ao povo brasileiro foi dada a incumbência de zelar pela sua nação, que é a Terra da Santa Cruz.

A Terra da Santa Cruz é a terra brasileira que Jesus e Saint Germain estão preparando para a grande acolhida aos povos sofridos do planeta, que, daqui para frente, estarão rumando para cá, antes de maiores abalos sísmicos.

Grande parte desses povos que migrarão para cá tem raízes ancestrais também, como as tem milhares de seres brasileiros.

Essas raízes ancestrais são fecundas em conhecimento sobre os poderes dos elementos da natureza.

É preciso que se conscientizem disso, meus queridos irmãos !

Jesus tem me explicado que Ele inspira a muitas pessoas sobre se locomoverem para regiões onde possam celebrar a natureza.

Pensam que Jesus está longe? Ou que fica distante de nós, dos acontecimentos da Terra?
Não....

Não é impossível falar com Jesus...Ele está muito mais perto de nós do que todos pensam...

Ele é bom e carinhoso, pura ternura e vive sorrindo...

Eu vi Jesus, esses dias...quando vimos lá da Colônia Nosso Lar que haveria 'prantos e ranger de dentes' em alguma regiões!

Ele desceu numa carruagem de luz ao lado de Mestra Nada.

Foi ela mesma que hoje me trouxe aqui.

Queriam também que eu viesse falar aqui para que a verdade fique bem pertinho da realidade da vida de vocês, ainda encarnados.

Quando ele, Jesus, me viu, ele sorriu e me disse assim:

Também fui Rei na Terra, filha! Mas aqui somos todos reis...reis sobre si mesmos !

Existe um rei sim, no Brasil, que pode falar às pessoas que o seu Jesus Cristo tem trabalhado muito, por todas as criaturas de seu mundo.

-'Falar de mim muito me alegrou sempre, filha. Mas muito me honraria esse rei falar agora sobre o Amor Universal, enquanto esteja aqui...'

Isso é o que eu mais desejava contar a vocês:

Eu vi Jesus Cristo! O Rei dos Reis !

E o propósito disso foi dizer a um outro rei:

- 'Tem ainda um caminho florido, uma estrada de santos, unidos todos pela causa da luz e do amor, pra você conhecer e para chegar a dizer, sob a inspiração e a condução de um deles, do seu grande amigo de fé, um dia, assim como eu mesma falo pra mim aqui :


                            O importante é que eu muito 'Aprendi' !


Deixo pétalas de rosas vermelhas minhas e de Mestra Nada para esse rei , para vocês e para toda a humanidade !

Fiquem com Deus ! Muito obrigada !

                                                                   
                                              MARIA RITA





Mensagem canalizada por Rosane Amantéa em 11 de março de 2011, em Londrina- Paraná- Brasil.


                                                                                   2011Rosane Amantéa
Obrigada por incluir o link do site do autor quando repassar essa mensagem.

 
 
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