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As consequências dos erros humanos
José Trigueirinho Neto *
Neste planeta não houve voluntários em número suficiente para colocar em marcha o Plano Evolutivo de união e cooperação com os reinos da natureza. Agora, os problemas são insolúveis do ponto de vista racional, ainda que se procure resolvê-los com reuniões políticas e administrativas, em movimentos ecológicos e ambientalistas.
O processo tecnológico, como foi encarado, desviou o homem do verdadeiro e efetivo trabalho que ele tinha a fazer, e hoje existe uma superpopulação despreparada para viver as Leis Superiores, e que mal se acomoda às presentes leis materiais da Terra. Em vez de cooperar com os reinos naturais, a tecnologia viciou o homem em querer sempre mais, sem que ele tivesse tempo sequer de pensar que estava, na realidade, espoliando e desvitalizando o planeta que temporariamente o hospeda.
A Terra precisa agora reencontrar o seu ritmo dentro de uma ordem que vem sendo reconhecida interiormente por todos os seres que aprofundam o próprio estudo. Os que não puderem acompanhar esse novo ritmo serão transmigrados para outros mundos cármicos, para que lá possam cumprir o que não realizaram aqui.
A limitação da ciência política, econômica e social é patente nesta época. A impossibilidade de união entre os homens revelou-se uma tônica. As religiões da superfície da Terra deveriam ter sido o princípio de ligação entre o homem e o Cosmos, mas detiveram-se em diversas idolatrias, até alcançarem a idolatria da própria matéria. Por isso, até hoje existiram mais em função de exercer um poderio político-dogmático e, em certos casos, até econômico, do que propriamente de desempenhar a sua autêntica tarefa.
Agora é tarde para rever posições, dado que todas essas instituições estão destinadas a desaparecer. Surgirá finalmente no homem a verdadeira religiosidade, isto é, o estado de abertura aos níveis superiores, ao Espírito, ou como também ainda é chamada essa meta evolutiva, a Deus.
Filósofo espsiritualista
www.trigueirinho.org.br
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