Nosso Lar
Indistintamente somos artistas que depois da luta e do bom combate do dia a dia, retornamos para nossa casa, ou nosso lar, consoante tenhamos construído nossa morada, reduto de nosso repouso, para reposição das forças dispendidas no labor diário e refrigério para o espírito imortal.
É lugar do homem sentir-se bem por ter levado a bom termo a obrigação da lei do trabalho, em seu benefício, da família e da sociedade que ruma em direção ao seu inexorável progresso.
Lá fora amigos, quanta dissensão, quantos desencantos, quantas provas, quantos negócios mal sucedidos nos acontecem durante a jornada diária do trabalho.
Chegamos ao final do dia, algumas vezes com o coração e o corpo cansado, carecendo do repouso do lar, da companhia da esposa, dos filhos, de todos que mourejam conosco na trajetória existencial.
O nosso lar é um reduto que deve ser preservado a qualquer custo, sem agressão todavia, em nome do amor que nos ensinou o Cristo de Deus.
É nesse ponto que nos interrogamos. Como depois de um dia de trabalho em que tudo parece ter conspirado contra nossos planos, exaustos dos embates adversos ainda teremos força para o bem viver em família?
O questionamento é justo. Mas os que se esforçam para ter puro o coração sabem como enfrentar esse desafio. Por isso, tomo a liberdade de relatar aos amigos um fato do cabedal de meus conhecimentos, dividindo com vcs aspirando a alegria de levar a boa palavra.
Certa feita um amigo, depois de um dia dito "infernal" de trabalho, quando tudo lhe pareceu conspirar contra os seus projetos e sonhos, teve alguns títulos enviados ao cartório de protesto, experimentou pequena colisão com seu automóvel, houve cancelamento de alguns pedidos considerados indispensáveis para o bom desenvolvimento dos negócios e tudo corria de mal a pior.
Um amigo que trabalhava no mesmo estabelecimento, presenciou todo o constrangimento de que nosso personagem fora "vítima" e apesar disso, ao final do dia, mesmo com a fisionomia estampando sua dor, deu ao amigo uma carona e este chegando em casa, convidou-o para entrar.
Aceito o convite, ao adentrarem havia um pequeno pinheiro na porta e a "vítima" do infortúnio tocou levemente na planta e adentrou ao lar.
Lá dentro, sua expressão modificou-se, estava alegre, sorriu, brincou com os filhos, abraçou a esposa esparzindo alegria de tal sorte que o ambiente se fez luz.
O amigo que tudo observara, admirado com a transformação do seu companheiro de trabalho e que sabia de tudo que atrapalhava nosso personagem não resistiu a transformação do estado de preocupação do amigo para o estado de serenidade, acabou por perguntar ao agora feliz companheiro de trabalho com uma certa admiração.
"Ei amigo! Por acaso você é místico"? Recebendo resposta negativa questionando o porque da pergunta ele disse: "É que sua expressão durante todo o dia, enfrentando os embates que travamos hoje sem sucesso e contra todas as adversidades que lutamos, deixou estampado em seu rosto as marcas dos desaires.
Entretanto ao entrarmos aqui em sua casa, vi que tocaste ligeiramente com a mão no pinheiro da entrada de sua casa e uma transformação se operou em sua vida.
O que afinal aconteceu?
O amigo experiente da vida, disse-lhe sem pejo. Não é nada de especial. Tenho o hábito de todos os dias quando retorno para casa, tocar no pinheirinho que plantei de longa data na entrada de casa e deposito nele todos os meus problemas.
Todas as dificuldades, contrariedades e aborrecimentos, que trago da rua ou do trabalho, não podem ter acesso ao meu lar. Ademais, sei que nosso Pai Celestial nos ajudará a resolvê-los nos momentos adequados da vida.
No lar é hora de viver a família, a alegria dos filhos, a companhia da esposa, dos netos e até com nossos animaizinhos de estimação. Nada deve obnubilar a nossa alegria e felicidade de ter um lar e não uma casa para morar.
Amanhã de manhã, quando eu sair para o novo dia de trabalho, toco novamente no pinheiro e levo os problemas que lá depositei, confiante de que Deus, Pai Misericordioso estará protegendo-me e tudo será diferente.
Quanta verdade amigos nesse procedimento ditoso.
A nossa casa, conquanto construída ou conquistada com sacrifício, não deixa de ser uma construção de cimento e tijolos, enquanto o lar é a edificação de valores e princípios do ser humano imortal em direção a sua felicidade.
Na casa, via de regra as pessoas entram para dormir, se alimentar, usar de suas dependências para as suas necessidades primárias e proteger-se das intempéries. As vezes as pessoas saem até batendo a porta, enquanto outros tem pressa para sair e se retardam nos bares da vida na hora de voltar.
O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estarem, refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
Se numa casa criamos e alimentamos problemas, será no lar o fórum ideal para a resolução das dificuldades existenciais. É quase certo que há muitas casas onde moram pessoas que mal se cumprimentam ou se suportam.
Contrario senso, num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam, ajudando-se uns aos outros, em nome da grande família universal, como ensinou o Cristo de Deus.
É notável a diferença entre a casa e o lar. Na casa pode-se encontrar dissensões, conflitos, discórdia. No lar as dissensões, os conflitos, quando existem, servem para esclarecer e elevar os espíritos em direção ao reto cumprimento dos deveres.
O lar lugar de alegria, de aceitar a vida como nos foi dada apor Deus, simples ou luxuosa, com filhos ou sem eles, na saúde ou na doença. A aceitação da vida como concedida pelo senhor do Universo, atende pelo nome de resignação e dá lugar para a alegria.
Por essa razão, é geralmente nas casas que nascem as lágrimas da reclamação, do desentendimento, da desídia, e da desesperança como se fossem um nó que oprime e sufoca a existência sem fé.
No lar plantam-se sorrisos, paz e amor, como um ninho que aconchega e repleta o coração de fé e confiança na Divindade.
Essas reflexões amigos, é convite para àqueles que moram em uma casa, transformá-la em caráter de urgência, em nome de Jesus de Nazaré, num lar, onde poderão viver o mais nobre dos sentimentos. O amor em plenitude.
Ponto finalizando desejamos que os amigos se enterneçam com o PPS sob o rótulo de "Casa e Lar", com lindas paisagens e melodia inesquecível, de onde extraimos nossas reflexão dessa semana, no crédito do texto de Abigail Guimarães.
Com essas considerações, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, com votos de um ótimo fim de semana em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
anexo do texto
CASA E LAR
Casa é uma construção de cimento e tijolos.
Lar é uma construção de valores e princípios.
Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio...
Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão.
Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar.
O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
Numa casa criamos e alimentamos problemas.
O lar é o centro de resolução de problemas.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa desdenha-se dos nossos valores.
No lar sonhamos juntos.
Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a alegria.
Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.
A casa é um nó que oprime, sufoca...
O lar é um ninho que aconchega.
Se você ainda mora em uma casa, nós o (a) convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar e que Jesus seja sempre o seu convidado especial.
Texto de: Abigail Guimarães (inspirada numa reflexão de Alba Magalhães David)
Indistintamente somos artistas que depois da luta e do bom combate do dia a dia, retornamos para nossa casa, ou nosso lar, consoante tenhamos construído nossa morada, reduto de nosso repouso, para reposição das forças dispendidas no labor diário e refrigério para o espírito imortal.
É lugar do homem sentir-se bem por ter levado a bom termo a obrigação da lei do trabalho, em seu benefício, da família e da sociedade que ruma em direção ao seu inexorável progresso.
Lá fora amigos, quanta dissensão, quantos desencantos, quantas provas, quantos negócios mal sucedidos nos acontecem durante a jornada diária do trabalho.
Chegamos ao final do dia, algumas vezes com o coração e o corpo cansado, carecendo do repouso do lar, da companhia da esposa, dos filhos, de todos que mourejam conosco na trajetória existencial.
O nosso lar é um reduto que deve ser preservado a qualquer custo, sem agressão todavia, em nome do amor que nos ensinou o Cristo de Deus.
É nesse ponto que nos interrogamos. Como depois de um dia de trabalho em que tudo parece ter conspirado contra nossos planos, exaustos dos embates adversos ainda teremos força para o bem viver em família?
O questionamento é justo. Mas os que se esforçam para ter puro o coração sabem como enfrentar esse desafio. Por isso, tomo a liberdade de relatar aos amigos um fato do cabedal de meus conhecimentos, dividindo com vcs aspirando a alegria de levar a boa palavra.
Certa feita um amigo, depois de um dia dito "infernal" de trabalho, quando tudo lhe pareceu conspirar contra os seus projetos e sonhos, teve alguns títulos enviados ao cartório de protesto, experimentou pequena colisão com seu automóvel, houve cancelamento de alguns pedidos considerados indispensáveis para o bom desenvolvimento dos negócios e tudo corria de mal a pior.
Um amigo que trabalhava no mesmo estabelecimento, presenciou todo o constrangimento de que nosso personagem fora "vítima" e apesar disso, ao final do dia, mesmo com a fisionomia estampando sua dor, deu ao amigo uma carona e este chegando em casa, convidou-o para entrar.
Aceito o convite, ao adentrarem havia um pequeno pinheiro na porta e a "vítima" do infortúnio tocou levemente na planta e adentrou ao lar.
Lá dentro, sua expressão modificou-se, estava alegre, sorriu, brincou com os filhos, abraçou a esposa esparzindo alegria de tal sorte que o ambiente se fez luz.
O amigo que tudo observara, admirado com a transformação do seu companheiro de trabalho e que sabia de tudo que atrapalhava nosso personagem não resistiu a transformação do estado de preocupação do amigo para o estado de serenidade, acabou por perguntar ao agora feliz companheiro de trabalho com uma certa admiração.
"Ei amigo! Por acaso você é místico"? Recebendo resposta negativa questionando o porque da pergunta ele disse: "É que sua expressão durante todo o dia, enfrentando os embates que travamos hoje sem sucesso e contra todas as adversidades que lutamos, deixou estampado em seu rosto as marcas dos desaires.
Entretanto ao entrarmos aqui em sua casa, vi que tocaste ligeiramente com a mão no pinheiro da entrada de sua casa e uma transformação se operou em sua vida.
O que afinal aconteceu?
O amigo experiente da vida, disse-lhe sem pejo. Não é nada de especial. Tenho o hábito de todos os dias quando retorno para casa, tocar no pinheirinho que plantei de longa data na entrada de casa e deposito nele todos os meus problemas.
Todas as dificuldades, contrariedades e aborrecimentos, que trago da rua ou do trabalho, não podem ter acesso ao meu lar. Ademais, sei que nosso Pai Celestial nos ajudará a resolvê-los nos momentos adequados da vida.
No lar é hora de viver a família, a alegria dos filhos, a companhia da esposa, dos netos e até com nossos animaizinhos de estimação. Nada deve obnubilar a nossa alegria e felicidade de ter um lar e não uma casa para morar.
Amanhã de manhã, quando eu sair para o novo dia de trabalho, toco novamente no pinheiro e levo os problemas que lá depositei, confiante de que Deus, Pai Misericordioso estará protegendo-me e tudo será diferente.
Quanta verdade amigos nesse procedimento ditoso.
A nossa casa, conquanto construída ou conquistada com sacrifício, não deixa de ser uma construção de cimento e tijolos, enquanto o lar é a edificação de valores e princípios do ser humano imortal em direção a sua felicidade.
Na casa, via de regra as pessoas entram para dormir, se alimentar, usar de suas dependências para as suas necessidades primárias e proteger-se das intempéries. As vezes as pessoas saem até batendo a porta, enquanto outros tem pressa para sair e se retardam nos bares da vida na hora de voltar.
O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estarem, refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
Se numa casa criamos e alimentamos problemas, será no lar o fórum ideal para a resolução das dificuldades existenciais. É quase certo que há muitas casas onde moram pessoas que mal se cumprimentam ou se suportam.
Contrario senso, num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam, ajudando-se uns aos outros, em nome da grande família universal, como ensinou o Cristo de Deus.
É notável a diferença entre a casa e o lar. Na casa pode-se encontrar dissensões, conflitos, discórdia. No lar as dissensões, os conflitos, quando existem, servem para esclarecer e elevar os espíritos em direção ao reto cumprimento dos deveres.
O lar lugar de alegria, de aceitar a vida como nos foi dada apor Deus, simples ou luxuosa, com filhos ou sem eles, na saúde ou na doença. A aceitação da vida como concedida pelo senhor do Universo, atende pelo nome de resignação e dá lugar para a alegria.
Por essa razão, é geralmente nas casas que nascem as lágrimas da reclamação, do desentendimento, da desídia, e da desesperança como se fossem um nó que oprime e sufoca a existência sem fé.
No lar plantam-se sorrisos, paz e amor, como um ninho que aconchega e repleta o coração de fé e confiança na Divindade.
Essas reflexões amigos, é convite para àqueles que moram em uma casa, transformá-la em caráter de urgência, em nome de Jesus de Nazaré, num lar, onde poderão viver o mais nobre dos sentimentos. O amor em plenitude.
Ponto finalizando desejamos que os amigos se enterneçam com o PPS sob o rótulo de "Casa e Lar", com lindas paisagens e melodia inesquecível, de onde extraimos nossas reflexão dessa semana, no crédito do texto de Abigail Guimarães.
Com essas considerações, segue nosso ósculo depositado em seus corações, com a oblata da fraternidade, com votos de um ótimo fim de semana em nome de Jesus de Nazaré.
Do amigo fraterno de sempre.
Jaime Facioli.
anexo do texto
CASA E LAR
Casa é uma construção de cimento e tijolos.
Lar é uma construção de valores e princípios.
Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio...
Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão.
Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar.
O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
Numa casa criamos e alimentamos problemas.
O lar é o centro de resolução de problemas.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa desdenha-se dos nossos valores.
No lar sonhamos juntos.
Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a alegria.
Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.
A casa é um nó que oprime, sufoca...
O lar é um ninho que aconchega.
Se você ainda mora em uma casa, nós o (a) convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar e que Jesus seja sempre o seu convidado especial.
Texto de: Abigail Guimarães (inspirada numa reflexão de Alba Magalhães David)
Fonte: http://www.consolador.com.br
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