O equipamento é ideal para gerar energia elétrica em áreas isoladas, que não dispõem de rede de transmissão. O rotor é o componente da turbina eólica que gira com a passagem dos ventos. Geralmente é composto por três pás e um eixo no qual elas são acopladas.
Para produzir a energia, o rotor é acoplado a um gerador elétrico, sendo o conjunto colocado no alto de uma torre, em regiões com bom potencial de vento. Quando as pás se movimentam, a energia cinética do vento é transformada em energia mecânica; e o gerador ligado ao eixo a converte em eletricidade.
O primeiro passo do projeto foi realizar o modelamento matemático do rotor; pás e acoplamento. Com o uso de um software específico, foram feitas simulações aerodinâmicas para identificar os parâmetros ótimos do equipamento.
"O modelo matemático representa as características físicas que o rotor deverá ter, tais como as forças de empuxo a que estará submetido, dimensão e o perfil aerodinâmico das pás e as diversas forças que atuam em função da incidência do vento nas pás", explica a pesquisadora.
Diferentemente da maioria das turbinas eólicas de pequeno porte existentes no mercado, o da Poli/Enersud terá controle automático do giro das pás em torno do seu eixo longitudinal, permitindo um melhor ajuste do controle de velocidade e potência.
"Em geral, turbinas eólicas com menos 50 quilowatts de potência não possuem esse tipo de controle, apenas um leme acionado pelo vento e pás fixas. O controle automático do nosso rotor permitirá o giro e a regulagem das pás, ampliando a eficiência da turbina", explica a pesquisadora.
fonte: recriar com você
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