quinta-feira, 28 de março de 2013

TUDO PASSA OU SERIA RENASCER

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TUDO PASSA

Luiz Soares das Terras Nordestinas, em 28/03/2013

A expressão de muitos me serviu para adentrar e procurar algo ligado a Páscoa. Para nós representa sim, o renascimento do Cristo Crucificado; já para os hebreus, a passagem através do Mar Vermelho.

Renascer e transpor uma barreira são efemérides que se assemelham. O Cristo Ressuscitado para nós tem mais vigor e pode nos levar a acreditar que existe sim, algo de maravilhoso no outro lado do véu. Já a passagem representa a libertação em massa de pessoas que viviam subjugadas e escravizadas a um regime de força.

Simbologicamente ambos os fatos são relevantes. Considero tal momento como sendo um chamamento, um lembrete, um raciocínio que possa nos conduzir a transpor algo que nos incomoda, tanto como pessoa, como também na forma grupal. A limitação do mundo encarnado se ajusta, toma forma e se realiza sob os acordes da materialidade. Uma prisão!

Por que não perguntar a cada um de nós, como nos sentimos e nos comportamos dentro desta prisão?

Quem vive num regime de força também está sofrendo as amarguras que os seus comandantes tentam e impõem aos seus semelhantes. Assim as batalhas são argumentos e instrumentos de libertação! Uns sabem, tem consciência da existência de outro plano; daí, o exercício da liberdade sem a materialidade. Neste universo o tempo será sempre presente; não mais existindo o tempo passado e muito menos o tempo futuro – Uma Glória sem Precedentes!

Infelizmente muitos dos nossos ainda desconhecendo tal realidade se tornam reféns abnegados das armadilhas que a materialidade nos impõe.

Vejo pessoas trabalhadoras, honestas, afetuosas, carinhosas, atenciosas sofrerem por algo que lhes aflige. Perdem a razão da transposição e se colocam como sendo o mais miserável dos miseráveis. Colocam-se na condição de dizimados, desesperados e abandonados, diante de um problema que supostamente não existiria uma solução – Lerdo Engano!

Um jogo, uma constatação que tem levado muitos e muitos ao desespero total. Tal situação incomoda a todos; os pais, os irmãos, os amigos, enfim a todos que vivem dentro de um ciclo de realização das tarefas diárias que cada um se ocupa. Muitas vezes somos levados a querer interpretar algo que supostamente não nos interessaria. Queremos vivenciar o problema de um ente próximo ou de alguém a nós vinculados pelos sublimes laços familiares.

Melhor lembrar a máxima que diz: CADA UM COM A SUA CRUZ. Sabemos sim que tudo passa e, o tempo coloca ou surge como sendo um interventor voraz e eficiente. O fato que magoa, distorce e até pode provocar perda, se transforma de dor em lembrança. Ah! A lembrança seria apenas uma forma de registro sem, entretanto, nos deixar deprimidos.

O renascer seria isto para mim. A travessia do Mar Vermelho seria isto para mim; e, com certeza deveria ser para nós todos. O renascer ou a travessia é algo que deva servir de acalento, de decisão, de prontidão e conscientização que não somos máquinas com um prazo de validade definido previamente. Tal condição É PASSAGEIRA e, por que não dizer EFÊMERA.

Sei e tenho certeza que tal entendimento ainda se faz difícil tanto de compreender, como também de entender. Ah! O termo possessivo talvez se aplique e justifique tais anomalias ou falta de crendice. Quem sabe DONO de algo que não lhe diz respeito seja a chave para tanto sofrimento?

Vai dá asas as tuas imaginações. Liberta-se e luta para transpor o véu que nos separa de outra realidade. Acorda e arquiteta uma forma de se livrar de qualquer regime de tirania. Podendo ser uma tirania pela força ou talvez, uma tirania advinda do fanatismo ou subserviência exagerado ao ponto de levar almas puras a condição de inescrupulosos facínoras desalmados; tanto para si como também para aqueles que nos acalentam com as suas presenças diárias.

O tempo é de libertação e transposição a tudo isto que a famigerada materialidade nos impõe. Sejamos únicos como espelhos que refletem sim, o nosso entendimento e vitória como aves imortais.

Abraços fraternos do Luiz Soares.

fonte: Carmen Arabela
 
O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
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Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
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