2014 – ANO II DO RENASCIMENTO
Luiz Soares das Terras Nordestinas.
Ao longo da nossa recente história, cronologicamente falando, a passagem do ano sempre foi um acontecimento baseado no movimento envolvendo basicamente o sistema Sol-Terra-Lua.
O primeiro calendário surgiu na Mesopotâmia, por volta de 2700 a.C. provavelmente entre os Sumérios, e foi aprimorado pelos Caldeus. O calendário possuía 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias, e serviu de base para o adotado pelos Judeus. Como cada mês começava na lua nova, o ano tinha 354 dias, ficando defasado em relação ao calendário solar. Para resolver o problema, os Caldeus acrescentavam um mês a cada três anos. O primeiro calendário solar foi criado pelos egípcios, em meados do terceiro milênio antes de Cristo. Muito mais preciso, já tinha 365 dias. Hoje utilizamos o calendário gregoriano, que não sofre a influência do movimento dos astros. Ele foi instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII (1502-1585), que reformou o calendário juliano – uma herança do Império Romano.
A nossa civilização nos primórdios da sua existência tinha no movimento dos astros o seu ponto máximo de referência. Numa identidade de muita cumplicidade formatava tudo dentro de um período que seria o mais favorável. Era assim na cultura, nos rituais, na agricultura, na pecuária, nas vestimentas, nas construções, ou seja nos tempos de fatura e nos tempo de escassez. Tal vinculação acontecia de um forma bem intuitiva e, porque não dizer, mantendo sempre um link permanente com a grandeza infinita. O respeito a natureza era uma das maiores dádivas que possuíamos e, que gradativamente fomos abandonando e, por conseguinte nos afastando das causas universais.
De sementes estrelares fomos assumindo a posição inábil de mestre ou mentores das nossas vidas, das nossas causas, dos nossos desafios, das nossas fraquezas, das nossas inseguranças e também dos nossos medos. O homem não mais se vinculava aos princípios divinos, para se colocar na subserviência dos poderosos, normalmente detentores de grandes bens materiais, ou fortuna amealhada pela exploração dos mais fracos. Culmina com o modernismo que implantou impiedosamente a diferenciação entre irmãos e irmãs, entre pais e filhos, entre a natureza e a própria sobrevivência humana.
O tempo na sua voraz constância evolutiva vai fazendo os seus próprios ajustes. Numa sinfonia de contradições desiguais, o tempo faz e não diz; enquanto que o homem diz e não faz; e, ainda mais que o homem traz e não leva, mas, ainda, que o tempo leva e não traz. Foi assim que chegamos aos 2.000 anos a partir da vinda do Cristo. O ciclo evolutivo sofreu uma das maiores, mensuramente falando, ingerências comportamentais. Sem dúvidas estamos iniciando o caminho de volta. O caminho que nos une aos desígnios celestiais. Abdicamos da maestria dos semelhantes e nos tornaremos mais livres, mais libertos, mais deuses universais. Estamos sim emergindo das cinzas, via processo maravilhoso da ASCENÇÃO.
O ano de 2014 ou o segundo da nossa volta a identidade ou elo perdido será um tempo para fluir, em tempo para florescer. Para muitos, será um ano de grandes mudanças. Existe uma nova energia no planeta. Nós, seres humanos, o criamos com a persistência espartana, lutando silenciosamente contra tudo e todos que se opunham a LUZ. Mas, mesmo assim ainda há muito o que fazer. Então que cada um use este tempo para descobrir a sua verdadeira e divina função. Busque a meditação. Busque e encontre a chave para desobstruir a passagem. Busque a certeza de que somos filhos; e, como filhos haveremos de implantar e ser o reflexo do AMOR INCONDICIONAL que a cada um de nós está reservado.
Um venturoso 2014 para cada um que encontra na lógica do EU SOU, a verdadeira imortalidade, a ressurreição, enfim, o caminho da vida eterna!
FONTE: CARMEN ARABELA
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