Atlântida,
2036 e os Ciclos Planetários da Terra (Parte I de II)
Antes de ler esse post é fundamental ler esse texto: AQUI
O texto que está no
link acima explica de forma bem resumida a questão do 666, das kameas e dos
ciclos astrológicos, bem como a importância astrológica das representações do
Sol e de Vênus, portanto só leia as linhas a seguir após ler o texto do link
acima, pois as linhas a seguir complementam o texto do link.
Segundo os relatos
de Platão, a Atlântida afundou exatamente 9.564 anos
antes do ano zero. Como podemos calcular essa data? A resposta é simples:
Platão tomou conhecimento da Atlântida através do famoso legislador grego
Sólon, que em contato com os sacerdotes egípcios de Saís, ficou sabendo que a
Atlântida havia afundado 9 mil anos antes daquele relato (feito à Sólon), tudo
isso relatado em “Timeu e Crítias”. O famoso filósofo grego Plutarco relatou
essa visita que Sólon fez a localidade de Saís, bem como dos relatos que Sólon
ouviu dos homens da ciência egípcios sobre uma avançada ilha Atlântica
(Atlântida). A visita de Sólon ocorreu exatamente em 564 antes do ano zero,
exatamente 6 anos antes da sua morte. Foi baseado nessas informações obtidas
por Sólon que Platão escreveu os diálogos de Timeu e Crítias.
O afundamento da
Atlântida representou muito mais do que um grande evento, descrito na história
milenar de diversas civilizações do mundo como um grande dilúvio, ele
representou a nível temporal, no ciclo planetário terrestre, o início
de um novo século, um grande ciclo de 11.600 anos exatos. Ou
seja, um século no ciclo planetário terrestre equivale a exatos 11.600 anos.
Mas porque esse número?
Simplesmente porque
de 9.564 anos antes do ano zero, até 2036, temos exatos 11.600 anos. Do
afundamento da Atlântida até o dia 31 de dezembro de 2035 teremos exatos 100
períodos completos, 100 anos do ciclo planetário terrestre.
O novo século do
ciclo planetário começa, portanto, no primeiro dia de 2036. Em primeiro
de janeiro de 2036 teremos uma rara formação: uma cruz na eclíptica, formada
num dos eixos por Terra, Lua e Vênus e no outro por Marte, Mercúrio e Sol, com
o Sol representando a cabeça de Jesus (iluminação da razão), sua mão direita
sobre Vênus (o planeta que representa o amor, nessa representação o amor ágape,
a caridade) seus pés sobre Marte (impedindo uma guerra de extermínio, pois
Marte representa a guerra, as paixões, a força da luta, que terá tudo isso
sobrepujado pela vontade divina), já Mercúrio na mitologia simboliza o
mensageiro dos deuses, aquele que anuncia e está na figura da cruz na eclíptica
exatamente no coração de Jesus, ou seja, a mensagem de Jesus será totalmente
anunciada e divulgada nesses tempos (início de 2036) de dificuldade, pois sua
mão esquerda está sobre a Terra e Lua, demonstrando o auge das provações que a
Terra terá de passar.
Interessante
observar que nos mapas astrológicos pessoais esses 5 planetas que perfazem a
cruz junto com a Terra nesse dia primeiro de janeiro de 2036 são planetas de
grande importância: Sol e Lua representam no mapa natal a fonte da vida,
enquanto Mercúrio, Marte e Vênus simbolizam as características individuais e
pessoais, ou seja, essa cruz demonstra que a fonte da vida, da renovação,
estará chegando a todas as individualidades da Terra, através de duras
provações para o “parto” da nova Terra, pois está representada pela mão
esquerda de Jesus sobre a Terra.
Mas
afinal, quantos anos terão cada um desses 100 períodos? A resposta também é
simples: 115 anos.
Como já foi
explicado no link que deixei no início desse post, o número 115 em grego
transliterado do grego koiné (idioma utilizado por João Evangelista pra
escrever o Apocalipse) aparece nas letras que formam o número 666 (cxV), é um
número que representa tanto a kamea solar como o planeta Vênus, pois no dia 115
de cada ano o Sol está em Touro (signo regido por Vênus), esse dia
especificamente representando a kamea solar em Vênus.
A kamea
solar representa a mudança, pois seus números são o 36, 111 e 666, a renovação daquilo que não serve mais, para
o surgimento de algo melhor, mais forte, flexível, simbologia do anjo
cabalístico 36 (Menadel), do 111 (dia do ano que o Sol entra no signo de Touro
regido por Vênus) e o 666 que representa a soma de todos os número da kamea
solar (1 a 36) e que equivale ao número 115.
Dessa forma, cada
ano do ciclo terrestre tem 115 anos no calendário terrestre, só se iniciando um
novo ciclo no ano 116, como se fosse iniciado em janeiro do ano zero e
terminado em dezembro do ano 115.
Dessa forma podemos
calcular:
1 ano do ciclo planetário
= 115 anos terrestres
10 anos do ciclo
planetário = 1.160 anos terrestres
100 anos do ciclo
planetário = 11.600 anos terrestres
1000 anos do ciclo
planetário = 116.000 anos terrestres
É interessante
também lembrar a informação trazida no link no início desse post sobre a kamea
13x13 que representa a união das kameas solar e de Vênus que resulta numa
kamea 1105 que mostra de forma oculta o 115, pois é 1,1,05 ou seja, 115, que
expressa esse significado de renovação, mudança, reconstrução presente na
própria kamea 13x13, pois o 13 é o arcano da morte, da mudança para uma nova
vida, o que demonstra a profunda ligação do 115 com a kamea solar e de Vênus,
sendo por isso o número que representa um período do ciclo planetário
terrestre. Na parte II/Final durante a análise das Eras Astrológicas
veremos o significado desse número na contagem dos períodos em relação a
contagem das Eras Astrológicas.
Lista completa dos 100 períodos
de 115 anos (até o período 83 são datas antes do ano zero
(a.a.z):
1- 9564 até 9449
2- 9448 até 9333
3- 9332 até 9217
4- 9216 até 9101
5- 9100 até 8985
6- 8984 até 8869
7- 8868 até 8753
8- 8752 até 8637
9- 8636 até 8521
10- 8520 até 8405
11- 8404 até 8289
12- 8288 até 8173
13- 8172 até 8057
14- 8056 até 7941
15- 7940 até 7825
16- 7824 até 7709
17- 7708 até 7593
18- 7592 até 7477
19- 7476 até 7361
20- 7360 até 7245
21- 7244 até 7129
22- 7128 até 7013
23- 7012 até 6897
24- 6896 até 6781
25- 6780 até 6665
26- 6664 até 6549
27- 6548 até 6433
28- 6432 até 6317
29- 6316 até 6201
30- 6200 até 6085
31- 6084 até 5969
32- 5968 até 5853
33- 5852 até 5737
34- 5736 até 5621
35- 5620 até 5505
36- 5504 até 5389
37- 5388 até 5273
38- 5272 até 5157
39- 5156 até 5041
40- 5040 até 4925
41- 4924 até 4809
42- 4808 até 4693
43- 4692 até 4577
44- 4576 até 4461
45- 4460 até 4345
46- 4344 até 4229
47- 4228 até 4113
48- 4112 até 3997
49- 3996 até 3881
50- 3880 até 3765
51- 3764 até 3649
52- 3648 até 3533
53- 3532 até 3417
54- 3416 até 3301
55- 3300 até 3185
56- 3184 até 3069
57- 3068 até 2953
58- 2952 até 2837
59- 2836 até 2721
60- 2720 até 2605
61- 2604 até 2489
62- 2488 até 2373
63- 2372 até 2257
64- 2256 até 2141
65- 2140 até 2025
66- 2024 até 1909
67- 1908 até 1793
68- 1792 até 1677
69- 1676 até 1561
70- 1560 até 1445
71- 1444 até 1329
72- 1328 até 1213
73- 1212 até 1097
74- 1096 até 981
75- 980 até 865
76- 864 até 749
77- 748 até 633
78- 632 até 517
79- 516 até 401
80- 400 até 285
81- 284 até 169
82- 168 até 53
83- 52 (a.a.z.) até
63 (d.a.z)
84- 64 até 179
85- 180 até 295
86- 296 até 411
87- 412 até 527
88- 528 até 643
89- 644 até 759
90- 760 até 875
91- 876 até 991
92- 992 até 1107
93- 1108 até 1223
94- 1224 até 1339
95- 1340 até 1455
96- 1456 até 1571
97- 1572 até 1687
98- 1688 até 1803
99- 1804 até 1919
100- 1920 até 2035
1- 2036 até 2151
No
início do período 72 (1328
a.a.z) é a data provável do nascimento de Moisés
(justamente no período 72, número cabalístico das emanações de Deus e
justamente Moisés veio trazer a idéia do Deus único no seio do povo hebreu onde
surgiu a Cabala). Curiosamente o arcano desse período é o 9, do ermitão,
mostrando a clara personalidade de Moisés que leva o povo hebreu ao isolamento
do deserto para purificá-lo como o ermitão que procura a si mesmo no isolamento
da caverna.
Significado
dos 22 Arcanos: AQUI
Entre o final do
período 74 (981 a.a.z) e o início do período 75 ( 980 a.az)
iniciou-se a chamada descida angélica de Jesus, que se preparou por exatos 977
anos para encarnar entre os homens. Esse tempo de quase mil anos da descida
angélica foi narrado por Ramatís em “O Sublime Peregrino” e não poderia ter
acontecido em época melhor, entre o período do arcano força (7 + 4 = 11) e do
arcano o dependurado (7 + 5 = 12), simbolizando a força do sacrifício
messiânico de Jesus.
No início do
período 79 (516 a.a.z) ocorreu a construção do segundo templo,
após o retorno dos judeus do cativeiro babilônico. O arcano desse período é o 16,
a torre, curiosamente o primeiro templo (torre) que foi destruído é agora
construído.
No início do
período 83 (52 a.a.z) ocorre o nascimento de José, futuro pai
de Jesus, quando contaria com 49 anos. O arcano desse período é o 11, a força.
No início do
período 84 (ano 64) ocorreu o grande incêndio de Roma por Nero
e a morte de Tiago Menor, último líder do Cristianismo Primitivo, demarcando a
primeira grande perseguição a Igreja Cristã Primitiva por parte do Império
Romano. Não é a toa que o arcano desse período onde se iniciou a perseguição
aos cristãos primitivos é justamente o de número 12, o dependurado.
No início do
período 98 (1688) tivemos a Revolução Gloriosa, dando origem
ao parlamentarismo na Inglaterra. O arcano desse período é o 17,
a estrela, que representa um novo momento de confiança e simplicidade,
quando a mulher se desfaz dos paramentos e busca a água da vida banhada pela
luz de Vênus no céu (figura da carta desse arcano). Representa um período de
grandes mudanças sociais, quando reis e nobreza perdem espaço através de
diversas revoluções, iniciadas pela revolução gloriosa (1688) e seguidas pela
Independência americana (1776), Revolução Francesa (1789-1799)
No início do
período 99 (1804) Napoleão é nomeado imperador na França, sem
dúvida tudo haver com o arcano 18 desse período (a lua), representado pelo
lagostim que em uma mudança decisiva em sua vida troca sua carapaça, sua
estrutura para manter sua sobrevivência, uma clara metáfora pra ascensão de
Napoleão.
No início do
período 100 (1920) ocorre o nascimento de Karol Woijtila que
seria no futuro o papa mais famoso que a Igreja Católica viria a ter (papa João
Paulo II). O arcano desse período é o 1, O Mago, que representa a concentração,
o místico, a ação criativa que precisa começar. Sem dúvida boa parte de
modernização da Igreja Católica deve-se ao perfil de JPII.
Parte II : AQUI
Parte II : AQUI
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