domingo, 10 de novembro de 2013

30 DE OUTUBRO: UMA DÁDIVA DISFARÇADA… NO CAMPO DE COMBATE

 

30 DE OUTUBRO: UMA DÁDIVA DISFARÇADA…
NO CAMPO DE COMBATE
Sarah Varcas

À medida que nos aproximamos da quadratura exata Urano/Plutão na sexta-feira e do eclipse solar em Escorpião uns dias depois (3/11), a intensidade está crescendo e muitas pessoas estão se sentindo sob enorme pressão.

Seja qual for o nosso maior "problema", é isso que está sendo acionado neste momento. É lógico que isso vai variar de pessoa para pessoa e a luta de uma, poderá parecer um estardalhaço por nada para outra. Mas muitos estão se sentindo num beco sem saída, neste momento e isto poderá levar a uma fase estressante.

Ao olhar as cartas para hoje, fiquei me perguntando qual seria o melhor conselho no meio desta tempestade cósmica. A resposta veio alta e clara: "abaixe a cabeça durante a ventania e continue caminhando."

Ai, não era isso que eu queria ouvir!
Estou procurando uma solução, assim como todo mundo!

Mas os céus falam da necessidade de perseverança e da disposição para abandonar completamente qualquer noção de alívio imediato, em favor de um valor maior, que é mover-se através de alguma coisa ao invés de lhe dar uma solução olhando de fora para dentro.

Não estamos na sala de aula cósmica analisando problemas num livro escolar, aos quais se podem aplicar fórmulas. Não! Nós estamos no campo de combate, na chuva e no vento cortante, cobertos pelo sangue, suor e lágrimas de tudo o que significa ser humano no meio dos desafios da vida, neste reino material onde egos feridos dominam.

A vida aqui está longe de toda a doçura e luz, e os céus se recusam a pactuar com qualquer noção do que ela seja. Neste momento estamos olhando de frente para a escuridão e sendo desafiados a reconhecê-la, a penetrá-la e aceitá-la como nossa própria criação.

Pois, uma vez que façamos isto – assumindo nossa própria sombra, as consequências cármicas das escolhas que fizemos e da influência sempre presente da nossa mentalidade egoísta – poderemos reconhecer o quanto fomos competentes na criação do presente momento de desafios e lutas e quão inconscientes fomos durante esse processo.

Hoje precisamos reconhecer essa inconsciência, identificando quando e como agimos a partir de uma condição de entorpecimento interior, que só buscava evitar a dor, qualquer que ela fosse, sem considerar as consequências a longo prazo.

De um modo geral, o ego reage a uma hierarquia de dor. Algumas coisas são mais suportáveis que outras. Se o que mais tememos é a solidão, toleraremos a dor de um relacionamento problemático para não corrermos o risco de enfrentar nosso maior medo. Se o que mais tememos é perder nossa segurança, suportaremos a tensão de um emprego insatisfatório que nos paga bem, mas que destrói nossa alma ao mesmo tempo.

Todos nós fazemos esse tipo de escolha, optando por uma situação em detrimento de outra, de modo a escaparmos da possibilidade de termos que acabar enfrentado nossos medos mais terríveis. Mas o preço que pagamos por isso vai ficando cada vez mais alto, à medida que continuamos a agir dessa forma.

E agora, neste ponto do ciclo Urano/Plutão, estamos recebendo a conta de toda essa rejeição e de todas essas escolhas inconscientes. Não é um castigo do universo, mas simplesmente a consequência natural de agirmos a partir do medo. De certa forma, é uma dádiva.

Sim, a natureza visceral e estressante destes tempos é uma dádiva, porque ao enxergarmos as consequências com tanta clareza agora, ao senti-las alojadas em nosso coração e alma como pesos de chumbo, podemos começar a fazer as conexões que não fizemos antes, e irradiar a luz da consciência sobre nossos medos mais recônditos e profundos, em vez de contorná-los para permanecermos na penumbra de uma vida mal vivida.

Sim, estes são tempos intensamente desafiadores, mas eles vêm para nos despertar de um sono profundo e doentio. Se estamos sofrendo, algo precisa mudar, e se a dor é nossa, então é nossa responsabilidade mudá-la, não fazendo uma troca e optando pelo caminho mais fácil, mas olhando para nós mesmos com toda honestidade, e escolhendo um caminho diferente para nos curarmos e sermos íntegros novamente.

Que todos nós despertemos e sejamos livres!

Sarah Varcas


http://stelalecocq.blogspot.com/2013/10/30-de-outubro-uma-dadiva-disfarcada-no.html
Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
Fonte: http://astro-awakenings.co.uk/30th-october-a-gift-in-disguise
    
 
 
O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser  . . . ser luz  e finalmente
 encontrar  o Reino de Deus
em seu coração !!! 
Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

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