quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Psicografia de Fernando de Bulhões

"Estas mensagens foram psicografadas em Portugal no centro espírita FRATERNIDADE
em Lisboa na década de 80"

"3ª mensagem"

Queridos Irmãos, Espiritualistas de Portugal e do Mundo: Sou aquele a quem muitos conheceni Santo António de Lisboa. De facto, numa minhas diversas encarnações, desci ao mundo físico num dia 14 de Agosto, pouco importa em que ano, neste caso, pois os homens discutem esse aspecto, sem se deterem no importante, como frequentemente acontece.Um dia sabereis com mais profundidade a importância que tem o dia 14 de Agosto para Portugal e para o Mundo. Por isso, foi programado meu nascimento para esse dia, não pela minha importância pessoal, que nenhuma era,nem é, mas sim pelo enquadramento da missão que me trazia, da qual poucos hoje terão conhecimento. No cumprimento dessa missão, viajei por vários países e tive a rara ventura de conviver e servir com esse Grande Ser que na época dava pelo nome de S. Francisco de Assis, hoje um dos mais elevados, sábios e amados Mestres da Hierarquia Oculta que trabalha pelo Progresso do nosso planeta e suas gentes e a quem tenho a honra de continuar a Servir de muito perto. A arte popular e religiosa faz representar a minha imagem com um livro na mão esquerda e com o Menino Jesus sentado sobre esse livro ambos apertados contra o coração. A lenda popular atribui-me dotes casamenteiros. Quero realçar esses dois pormenores que à maioria das pessoas cultas provocam um esgar de desconfiança, senão mesmo de rejeição. Pois não se está mesmo a ver que vivi doze séculos depois do nascimento do Mestre de Nazaré e que advoguei convictamente o celibato? Devo dizer-lhes, no entanto, que a intuição popular raras vezes, ou mesmo nunca, se engana. Pode é não compreender em toda a extensão e profundidade o significado dos símbolos que a sua clarividência vislumbra. Senão Vêde: Pois é claro que eu trazia, e prezo-me de trazer, o menino Jesus permanentemente no meu peito, brotando do meu coração aberto.Presença Crística em constante crescimento,símbolo do Amor, do Sacrifício e da Mediação. Quero que seja bem visível essa presença aos olhos de quem a pode ver, para que todos façam nascer na sua própria Gruta de Belém, que é o seu centro cardíaco, rosa em botão, Graal que desponta, o menino-Cristo, presença divina cm ponte para o Pai, salvacão da Humanidade. E é o símbolo do Amor que nos redime e ninguém vai ao Pai senão por ELE. Pois é claro que eu trago comigo um livro maravilhoso sobre o qual se apoia o menino. Ou melhor, o menino e o livro são duas partes de um todo. Se o menino simboliza o Amor, o livro simboliza a Sabedoria, Luz da nossa Alma, porta aberta sobre o Reino do Eterno, do Perene , do que está para além dos efeitos e das aparências, Casa do Pai, Reino de Deus, Império das Almas Puras e das Grandes Fraternidades. É pois o caminho do AMOR-SABEDORIA qeu quero mostrar ao Mundo, e os seus símbolos básicos foram bern compreendidos pelo bom Povo-Meu-Irmão! E essa faceta casamenteira, que terá ela de verdade? Que simbolizará? O que é o Casamento, meus Irmãos? Não será o símbolo máximo da União entre os homens? Que maior União se pode conceber ao nível físico? Comunhão da carne, do sangue, do intelecto, da emoção, da dor, do prazer, do trabalho, do repouso, da paternidade, da criação?Não será a União matrimonial e seus atributos a mais perfeita reprodução, ao nível físico, da Luz do Amor e do Poder, triângulo básico da expressão divina na contraparte inferior?
Tomando esta União como base, não poderemos alargá-la em círculos sucessivos até ao infinito?
Do ponto de partida União-matrimonial não chegaremos à União omni-abarcante, casamento místico com toda a Criação e com o Criador? É essa a minha mensagem casamenteira. E se advoguei o celibato naquela minha encarnação e naquela conjuntura, foi porque queria exprimir o Amor Total, por tudo e por todos, e parecia-me ser uma limitação a este, o comprometimento exclusivo de uma vida de casado. Nesse exagero místico confesso que errei e não recomendo tal atitude a ninguém desta época, salvo em raríssimas excepções. É, sem dúvida, mais fácil o caminho do celibato para o místico, mas não eximindo-se às dificuldades que se averbam os pontos mais valiosos. É passando por elas e vencendo-as. Por isso, continuarei a interceder por isso e a ajudar quem a mim se dirija com um pedido de União sincero e amoroso. Sêde unidos e amai-vos na Graça de Deus! E caminhai alegremente, rumo ao Amor e à Sabedoria, com os olhos postos nesse outro Cristo que há-de vir em breve, para de novo se sentar à mesa com os seus fiéis e arrebanhar a Humanidade para os destinos da Salvação. Preparai-vos todos, interior e exteriormente,-para esse grande momento que se aproxima. Através de uma vida correcta, uma actividade correcta ,uma visão correcta, um discurso correcto,um raciocínio correcto, uma decisão correcta,uma labuta correcta e uma meditação correcta ,atingireis essa preparação, e, de mãos dadas com o Cristo, transporeis as portas do Reino.
Alegria, muita alegria, porque a hora está chegando.

Fernando de Bulhões

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