terça-feira, 15 de abril de 2014

TRABALHO EM GRUPO

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TRABALHO EM GRUPO
 
O que acontece quando nos é dada uma importante missão para a qual estaremos interagindo com outras pessoas, vindas de locais diferentes, de hábitos e costumes diversos, com desenvolvimento cognitivo desconhecido? E se, além desses fatores, nós não estivermos habituados a dividir objetos, tarefas ou responsabilidades?

Certamente o processo será muito difícil, custoso e seu resultado duvidoso.

Entretanto, isto não seria um desafio para quem falasse vários idiomas, possuísse um nível cultural adequado, sensibilidade e paciência para distinguir os diferentes níveis de compreensão dos participantes e desprendimento suficiente para repartir o êxito ou a falha da missão.

Mas onde treinamos essas habilidades?

A vida moderna e seus apelos ao consumo, com a valorização do “ter”, em detrimento do “ser”, e todas as consequências econômicas e financeiras decorrentes dessa mudança de paradigma, provocou uma reprogramação familiar, que implicou na redução significativa do número de filhos.

A família sempre foi a “célula mater” da sociedade e todas as diretrizes de convivência com as demais individualizações, desde que temos conhecimento, partiram fundamentalmente de sua estrutura e de seu direcionamento.

Em um conjunto de pessoas com personalidades diferentes, o respeito e o exemplo impõem regras próprias que se estendem a toda comunidade envolvida.

Assim, antigamente, numa família numerosa, uma grande parte das possibilidades de estranhamentos futuros, já era resolvida e direcionada, dentro do próprio núcleo.  As vitórias, quando valorizadas, serviam de modelo, assim como as perdas eram retidas como lições para outras oportunidades. Também acontecia de comportamentos indesejáveis serem repetidos e solidificados, contaminando todo o ambiente doméstico e se estendendo para os outros ambientes.

Porém, a participação nas situações que ocorriam entre irmãos, primos, parentes próximos possibilitava àqueles que eram mais atentos e espertos, a experiência necessária para que se expusessem, ou não, aos mesmos riscos. E esse “treinamento” era muito importante para o bom desenvolvimento das relações fora do ambiente familiar.

À medida que se desenrolava o contato fora dessa organização – no convívio escolar, de trabalho, de novas amizades – os conhecimentos adquiridos eram colocados em prática, assim como novos aportes eram trazidos e compartilhados entre os membros do núcleo doméstico.

O modelo recente de relacionamento familiar é cada vez mais tênue, para não dizer fraco, pois em geral os pais delegam para a escola a finalidade de educar seus filhos, quando isto é uma obrigação da família – à escola cabe a parte da instrução.

Essa conjunção de pais despreparados – preocupados com ascensão profissional e financeira, com filhos únicos – que ficam na escola o dia todo e muitas vezes nem fazem as refeições com os pais, resulta numa falta de padrões de convivência, onde o único vínculo que as crianças estabelecem restringe-se ao campo da amizade e, quando mudam de escola, mudam de amigos, de referências, de limites, conforme novas orientações.

Todas as situações que ocorrem são vistas, pela criança, do plano do espectador e não do personagem daquela história. O envolvimento é muito superficial e, quase sempre, fica apenas no campo da emoção, o que explica a aversão que a maioria dos adolescentes e jovens tem por compromissos, uma vez que não foram preparados para isso, desde a mais tenra idade, dentro da própria casa.

Como interagir? Como se envolver? Como participar? Estas perguntas tomarão uma força desmedida, quando estes indivíduos forem solicitados a trabalhar em grupo e a dividir as responsabilidades. A falta de referência para medir até onde vai o seu limite e onde começa a área de atuação do outro, a ausência de motivação para empreender uma tarefa que não lhe trará reconhecimento pessoal e particular, a precariedade da noção de respeito quanto ao tempo que cada um necessita para processar uma informação e outros tantos e inumeráveis itens, prejudicarão todo e qualquer trabalho em grupo.

E por trabalho em grupo não se deve apenas tomar situações pontuais, como deveres ou projetos específicos, mas todo um envolvimento educacional, profissional, organizacional e político, cuja base tem seu fundamento nas noções adquiridas na infância, no convívio com a família.

As Leis do Codex, que regerão todo este novo ciclo do nosso planeta, nos dão a orientação segura para que nos aprofundemos no crescimento individual, mas reforçam a importância do grupo, do coletivo, da cocriação, como objetivo maior.

Seja Luz!

fonte: http://unaversidade.org/movimento/blog/trabalho-em-grupo/#more-965

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser  . . . ser luz  e finalmente
 encontrar  o Reino de Deus
em seu coração !!!
 
Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

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