quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ESTRELA DO MAR - estória para reflexão


ESTRELA DO MAR - estória para reflexão

Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para jogá-las novamente ao oceano.
-           Por que está fazendo isso?  -  perguntou o escritor.
-           Você não vê!?  -  explicou o jovem  -  A maré está baixa e o sol está brilhando, elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia.
O escritor espantou-se e disse:
-           Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta para o oceano, a maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor e disse:
-           Para esta aqui eu fiz a diferença.
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir.
Pela manhã voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Sejamos a diferença!


Não substime as chamadas "Pequenas doações."
 
O prato frugal que você oferece ao necessitado será provavelmente o recurso de que precisa a fim de liberar-se dos últimos riscos da inanição.

A peça de vestuário que você entregou ao companheiro em penúria terá representado o apoio providencial com que se livrou de moléstia grave.

A reduzida poção de remédios que conseguiu você doar em favor de um doente foi talvez o socorro que o auxiliou a desviar-se do derradeiro corredor em que resvalaria para a morte.

A visita rápida que você levou ao enfermo pode ter sido o estímulo inesperado que o arrancou do desânimo para os primeiros passos, em demanda ao levantamento das próprias forças.

O bilhete ligeiro que você endereçou ao irmão em dificuldade, ofertando-lhe reconforto, possivelmente se transformou na âncora em que haverá retomado o acesso à esperança.

Não menospreze o valor das mini doações.

O seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação.

(André Luiz)
Fonte: Mocidade Allan Kardec
 

 

Irene Ibelli   
 

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