domingo, 20 de janeiro de 2013

Codex - Grupo de Estudos

 

CODEX – Estudos

I – Introdução – Estudo do dia 03/01/13

1. O termo Codex ou Códice

No final do Império Romano e durante toda a Idade Média, a transmissão do saber humano se fez por meio de códices, livros manuscritos, geralmente em pergaminho, que constituem autênticas obras de arte.

Os códices vieram substituir os rolos (papiros enrolados em um cilindro de madeira) comumente utilizados na antiguidade. Tábulas retangulares de madeira, revestidas de cera e unidas por cordões ou anéis, foram utilizadas pelos gregos e romanos para receberem registros contábeis ou textos didáticos; são os antepassados imediatos dos códices. A substituição do papiro pelo pergaminho, a partir do século IV, difundiu o códice como suporte para a escrita.

O códex ou liber quadratus apresentava diversas vantagens sobre o rolo. Este era muito incômodo, pois para encontrar uma determinada passagem no meio de uma obra, era preciso desenrolá-lo até achar o trecho e depois enrolá-lo de novo. Já o livro pode ser facilmente aberto em qualquer página e, como se escreve dos dois lados de cada folha, permite economizar material e incluir mais informação. Num rolo de tamanho normal pode haver espaço apenas para o evangelho de São Mateus, ao passo que a Bíblia inteira cabe num livro. Além disso, os códices mostravam-se mais fáceis de armazenar e proteger.

Antiguidade O códice surgiu no século I da era cristã, contendo textos escolares, relatos de viagens ou registros contábeis. Seu uso se multiplicou nos séculos II e III em consequência do incremento da demanda de livros e da adoção do pergaminho, que no século IV substituiu o papiro. Nessa época, o códice substituiu definitivamente o rolo e adquiriu a forma característica de livro. Formados por vários cadernos, ou quaderni, os códices constavam de uma quantidade variável de fólios (folhas escritas dos dois lados). A numeração das páginas se fazia por fólios; o anverso era denominado fólio reto; o reverso, fólio verso ou simplesmente reverso.

No Império Romano desenvolveu-se uma incipiente indústria livreira. Os editores repartiam o papiro entre os librarii e copistas, aos quais o texto era ditado. Depois de corrigidos por revisores, os textos eram encadernados. Tornou-se intenso o comércio de rolos e códices, nas chamadas tabernae librariae.

Cedo os primeiros mosteiros cristãos acolheram em sua estrutura frades encarregados de preparar as tintas e os pergaminhos, enquanto outros, chamados scriptores, copiavam os textos na sala conhecida com scriptorium.

Idade Média. A partir do século VII, passou-se a assinalar o fim do caderno por meio de sinais convencionais, inscritos na parte inferior da última página e repetidos na página seguinte. O termo codex aureus designa um volume com letras douradas gravadas em folhas pigmentadas com um corante púrpura, o murex. Os espécimes existentes datam dos séculos VIII e IX. No século XI, passou-se a marcar a continuidade dos cadernos escrevendo, no fim da última página, a primeira palavra do caderno seguinte. No século XIII, quase todos os códices eram assinalados dessa forma, e no século XVI a prática se generalizou.

A partir do século XII, quando surgiram as universidades e o pensamento ocidental experimentou uma completa renovação, a demanda de códices se multiplicou extraordinariamente e desenvolveu-se uma nova indústria, que pouco devia à da época romana. As cidades universitárias acolhiam todos os que participavam da fabricação dos livros, desde copistas e encadernadores até comerciantes. Embora as técnicas empregadas no século XII não diferissem das antigas, os novos artesãos do livro, agora reunidos em grêmios, rivalizavam entre si na excelência de seus trabalhos e formavam escolas ligadas a alguma universidade ou país. As universidades, por sua vez, não permitiam a circulação de cópias de má qualidade e, em seus esforços para proteger a pureza e a exatidão dos textos, obrigavam os stationarii, ou comerciantes de livros, a terem exemplaria ou cópias mestras autorizadas, das quais não podiam se desfazer.

Nessa época, e antes da invenção da imprensa, os leitores podiam prover-se de livros comprando-os diretamente nos stationarii ou encomendando-os a um scriptor ou copista. Estes costumavam alugar os cadernos aos livreiros, com preços determinados pela universidade. O sistema de cadernos permitia que vários copistas trabalhassem na mesma obra simultaneamente. As universidades também se reservavam o direito de inspecionar as exemplaria em poder dos livreiros.

Além desses livros de texto, que tinham certa difusão, no fim da Idade Média as igrejas e os grandes magnatas costumavam encomendar a confecção de luxuosos códices de grande valor artístico. Esses livros já não eram realizados por copistas, mas sim por calígrafos e ilustradores muito especializados.

Foi também frequente a redação de códices sobre pergaminhos anteriormente escritos e depois raspados e apagados, os palimpsestos, que proliferaram sobretudo nos séculos VII e VIII, devido à falta de pergaminhos virgens. Entre os palimpsestos mais famosos destaca-se o da Biblioteca Vaticana que contém o De re publica, de Cícero.

A invenção da imprensa e o desenvolvimento do papel como suporte para a escrita multiplicaram as possibilidades da edição de livros e acarretaram a decadência dos códices. Durante o Renascimento, os estudiosos do classicismo puseram em moda os códices escritos com a chamada littera antiqua, muito apreciados pelos colecionadores.

Fonte: http://www.ebookcult.com.br/ebookzine/codex.htm Nova Enciclopédia Barsa Edição 2000 ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Ltda.

2. Os mensageiros: a Consciência, os transmissores e os receptores

No ano de 2012, em meio às transmissões relacionadas à época de Transição e à ativação da Kundalini da Terra, o grupo de receptores da Era de Cristal soube que no último trimestre daquele ano, receberiam, juntamente com outros grupos espalhados pelo mundo, o Codex, ou seja, um conjunto de ensinamentos que falava sobre as Leis que regem as dimensões, da terceira à nona e isso devia-se ao fato de estarem evoluindo, numa escala planetária, passando da terceira para a quinta dimensão, num processo gradativo, como que num "estágio", e que duraria os próximos 13 mil anos.

O nome Codex foi fornecido pelos transmissores.

O processo de recepção das Leis foi cuidadosamente preparado e contou com a presença física de 5 pessoas, no Brasil, na cidade de São Paulo.

Os detalhes específicos são guardados pelo grupo, por segurança e com o intuito de validar a recepção. Há uma chave de confirmação do processo, exatamente igual para os outros grupos receptores. O material foi escrito simultaneamente à canalização e também registrado em áudio. Ao todo, foram 14 horas, ininterruptas de canalização.

Depois de recebidas, as informações foram fielmente transcritas, a partir do áudio e posteriormente, editadas, restando apenas:

  • as Leis
  • os comentários feitos pelos transmissores, a saber, os pleiadianos.

É necessário esclarecer que no início da transmissão ficou claro que as leis estavam sendo passadas pela Consciência, ou seja, uma Fonte que não é deste ou daquele sistema. Assim, estas Leis, não são de exclusividade das Plêiades e como dito anteriormente, regem as dimensões, da terceira à nona.

Mais um passo foi dado antes da divulgação: a certificação de que cada palavra era de entendimento do idioma português. Isso foi confirmado pelos transmissores e depois, o Codex foi liberado para divulgação. O processo final também será resguardado, por fins de segurança e validação, sendo de conhecimento de nove pessoas que estavam presentes no último encontro antes da divulgação. Da mesma forma que os outros, há registro, desta vez em áudio e vídeo, da finalização.

A última recomendação dada antes da autorização para a divulgação falava especificamente que:

  • ninguém era guardião do documento, ou seja, ele pertencia à humanidade;
  • o conhecimento deveria ser divulgado, entendido e aplicado;
  • não cabia, nem ao grupo inicial de recepção, nem aos posteriores utilizadores, a "guarda" do texto e isso incluía, não usar esta existência perseguindo aqueles que distorcessem ou denegrissem o conhecimento;
  • As Leis com os comentários gentilmente feitos pelos pleiadianos não poderiam ser comercializados;
  • finalmente, que esquecêssemos as ofensas, o preconceito, as intrigas e os opositores. Nada disso, em tempo ou espaço algum, diminuiriam a importância deste conhecimento.

Depois disso, o documento foi finalizado e submetido a um registro em cartório, como documento público, o que garante que qualquer pessoa que se apresente naquele órgão, receba uma cópia fiel do documento original. Isso foi definido pelo grupo principalmente para que, ao longo dos anos, e com as modificações que forem feitas, haja o documento número um, exatamente como foi recebido. Contudo, não há reservas de direitos autorais ou qualquer outro item relacionado à propriedade de informações, como foi exigido pelos transmissores.

3. O propósito

O Codex tem como objetivo que entendamos o funcionamento da energia e dos processos cósmicos e que utilizemos esse conhecimento para a nossa evolução.

Em nenhum local do texto, são apresentadas regras que coíbem, moralizam ou aprisionam.

Estas Leis são muito mais parecidas com as premissas das áreas científicas, do que com o Código Penal, Civil, ou Trabalhista!

4. O Codex, no tempo

Segundo a transmissão, a cada mudança de ciclo, novas leis são dispensadas e cabe aos receptores, leva-las a público.

Nos outros Ciclos, muitas das Leis do atual Codex foram transmitidas, porém, ficaram nas mãos dos que as utilizaram em benefício próprio, fosse ele político, religioso ou filosófico.

Por isso, quando se lê o texto, tem-se a impressão de "já se conhecer" o conteúdo, o que é totalmente verdadeiro! Obviamente, algumas Leis são novas, mas as bases são sempre as mesmas e incluem evolução, amor, conhecimento e expansão.

5. A importância do documento

Essa transmissão é mais do que importante, na medida em que a partir dos conhecimentos relembrados, podemos, individual e coletivamente, expandir e evoluir.

Não há mais necessidade de intermediários nos processos de evolução e os próximos 13 mil anos provarão este fato, a partir do agora.

Cada uma das leis, ou premissas, como seria mais adequado chamarem-se, estão alinhadas com o poder pessoal. Para que, então, necessitaríamos de "atravessadores", entre cada um de nós, e a Fonte?

E assim, e até mesmo por isso, alguns setores sociais se vêem enredados num dilema curioso: qual será a função daqueles que sempre manipularam o poder e vendem, de uma forma ou de outra, o acesso à Fonte?

Seja politicamente, socialmente, religiosamente, cientificamente ou filosoficamente (as escolas, teorias e academias do conhecimento) estamos, finalmente, livres para nos unir a eles e não, para estarmos sob seus jugos.

O que faremos com essas informações, cabe a cada um de nós, mas a força que elas podem apresentar, quando colocadas em prática, supera qualquer bom roteiro de ficção.

Para refletir

  1. Como estas Leis podem modificar seu modo de agir?
  2. Como as leis podem modificar as estruturas sociais?
  3. Podemos levantar alguns conhecimentos que foram transmitidos "magicamente" durante os milhares de anos de existência no Planeta Terra? Quais seriam?
  4. Como os conhecimentos dos Ciclos anteriores foram transmitidos? Por que é tão "estranho" que agora tenha sido feita um "mega-operação" de transmissão, via canalização, pela Consciência, intermediada pelos pleiadianos? Como se deu com os grandes líderes do conhecimento humano, anteriormente?
  5. O que aconteceu com o conhecimento transmitidos nos outros Ciclos (falamos aqui, dos livros sagrados)? Mantiveram o texto inicial com fidelidade? Foram entendidos prontamente? Foram, sequer, entendidos? Por quê?
  6. Aqueles que entenderam, transmitiram fielmente a informação, ou seguraram o que lhes era conveniente? Por quê?
  7. Como faremos no nosso caminho de entendimento? Como podemos transmitir a outros, aquilo que formos compreendendo, sem cometer o mesmo erro dos Ciclos anteriores?
  8. O que posso fazer, individualmente, quanto a isso?

Sobre este conteúdo e os próximos:

    • a conversa deve ser trocada no mural, abaixo deste tópico;
    • a discussão será "fechada" após uma semana, ou seja, na quarta-feira, anterior ao próximo encontro virtual. Abaixo da última postagem será colocado um aviso assim: TÓPICO FECHADO em (data); Qualquer comentário posterior, não precisa, obrigatoriamente, ser lido, ou respondido, senão, perderemos muito tempo relendo material antigo (pensem no mês de junho, por exemplo!!!!!). Mais tarde, poderemos fazer um apanhado voltando aos tópicos e revendo cada um, isoladamente;
    • qualquer documento que for produzido – você pode querer escrever bastante sobre o tema da semana, num espaço em separado — deve obedecer a esta formatação e ser colocado aqui mesmo, na parte de NOTAS do grupo: CODEX: 1 – INTRODUÇÃO – (Seu Nome). Para os próximos, deverá ser: CODEX: (número, na sequência) – (Tema da semana) – (Seu NOME) – isso vale apenas para o Grupo do facebook
    • não é necessário que responda às questões de reflexão em público (aqui na internet). Seria ideal, porém, que mantivesse um caderno, ou ou bloco de notas virtual para registrar seus estudos pessoais.
    • se tiver uma pergunta ou uma lista delas para o próximo tópico, envie um email para codex@eradecristal.org para que possamos preparar o próximo tema ou a lista para reflexão. Qualquer sugestão sobre o Grupo de Estudos do Codex (procedimentos, métodos, temas, mais texto, bibliografia paralela, etc) deve ser enviada para o mesmo email
    • sempre que um tópico for aberto numa semana, ele ganhará um "gêmeo", com o o assunto: MATERIAL COMPLEMENTAR CODEX: 1 – Intodução (por exemplo) . Nesse post, constará a bibliografia sugerida que formos levantando, sobre cada tema (isso vale para o grupo do Facebook)
    • Há também um documento em NOTAS que se chama GLOSSÁRIO para levantarmos os termos específicos. Nas suas observações no topico, se levantar uma definição, indique que esta deve ir para o Glossário. (grupo do Facebook)
    • Nosso trabalho é conjunto. Participe! Essa é uma experiência única e você faz parte, ativa dela!

Próximo conteúdo: As premissas iniciais e a Lei Universal

Data: 10/01/2012

Orientações: ler e memorizar as premissas iniciais e a Lei Universal e levantar questões sobre o tema.

Locais de propagação do Grupo de Estudos do Codex:

No Facebook: https://www.facebook.com/CODEXEradeCristal

No site: http://eradecristal.org/codex

Material de estudo: CODEX so leis Portugues

Codex – Grupo de Estudos – 10/01/13

I. Introdução:

Algumas pessoa estão travadas no texto porque existe a palavra LEI.

Normalmente associada a algo coercitivo, o significado de Lei, aqui no Codex, não é o mesmo, muito menos, parecido, com o do sistema 3D.

Lei para o Codex é algo constante no Universo.

Nada de "se não for seguido, tal coisa acontecerá". É "modo de funcionamento" e está mais perto do que ciência trata como Lei, do que a sociedade entende por lei.

Pense nas leis da Física, se achar confortável. Agora, tente "brigar" com uma delas… O que acontece? Nada! Simplesmente, explicam o que aquele conceito implica, e fim de história. Num exemplo prático, tente "ir contra" a lei da gravidade com seu corpo, sobre uma cadeira. Pule e tente subir, ao invés de descer. Está vendo do alto do Ceu, uma mão "cósmica" pronta para lhe punir? Algum juiz virá para te prender? Você será processado, julgado, condenado? No máximo, um tombo. Mas isso estava previsto na própria lei…

A diferença entre a lei jurídica, a lei moral, a lei penal e a lei científica ou do Codex, é que, enquanto nas três primeiras, algo vai acontecer "se não…", nas duas últimas você está inserido no próprio corpo delas, habita lá, mora ali. Não há como ir contra a Lei da Gravidade, simplesmente porque estamos dentro desse sistema físico e para fazer diferente — voar, por exemplo — temos que nos utilizar de outras leis físicas.

Não é "driblar", "dar um jeitinho"… É procurar outras, que nos sirvam para obtermos o resultado pretendido. No caso dos aviões, o projeto contempla a utilização de leis complementares entre si que tornam o ato possível, porém, para isso, não descartaram a lei da Gravidade!

Vamos tentar nos ater ao importante e ampliar nossa compreensão de vocabulário, até mesmo para compreender as coisas, um nível acima?

II. Os princípios

I. Das bases gerais para cada indivíduo, no Novo Ciclo

  • 1. Não julgar
  • 2. Ser humilde
  • 3. Não fazer nada contra a Lei do Amor
  • 4. Não resistir ao mal
  • 5. Não fazer nada contra a Lei da Misericórdia

Quando olhamos para os princípios gerais, que abrem este documento, temos que começar a análise, pelo próprio título do capítulo: das BASES GERAIS para CADA INDIVÍDUO…

Então, logo de cara, nos deparamos com a seguinte premissa:

nada mais é tão importante quanto as bases gerais.

Precisamos seguir cada uma delas, internamente, tê-las no nosso DNA cósmico, antes de invocar as outras Leis e utiliza-las.

Chama atenção o fato de 4 delas serem negativas. Podemos imaginar que ao longo desses milênios de existência e convivência comum, nossas atitudes tenham sido tão sérias, na direção contrária, que agora, temos a necessidade de restringir as ações e cuidar de não fazer o que não devemos fazer.

Por isso, os princípio começam com "não". O não que aprendemos desde crianças, aquele "não" que como reflexo físico é aprendido em todas as culturas, diferente dos gestos que são desse ou daquele povo.

Sabem de onde vem esse "não" que desde bebês fazemos com a cabeça? Vem da rejeição do peito, do leite. O bebê sacode a cabeça para um lado e para o outro, parando de se alimentar e desvencilhando-se da mama. Esse é o não, a primeira coisa que aprendemos, em termos de comunicação com o outro. Para a Psicanálise, crianças que não foram amamentadas, ou que fizeram isso por um curto período de tempo, têm mais dificuldade de falar não… Faz sentido?

Faz sim!

Na nossa infância do Novo Ciclo, uma espiral acima, estamos prestes a exercitar novamente o "não". Não julgar, não fazer nada contra a Lei do Amor, não resistir ao mal, não fazer nada contra a Lei da Misericórdia.

E SER? O que é ser? O Ser Humilde é um estado, uma dessas atuações que devemos ter em nós, constantemente.

E de que tipo de humildade falamos?

Daquela que não banaliza nossas atitudes e habilidades, mas que entende que o potencial é para todos. Eu tenho e uso essa habilidade, mas ele a tem, latente, mesmo que não a use. Por isso, a soberba não é necessária. No fim de tudo, o Decreto do Codex explica com maestria isso: aumentar semelhanças e diminuir diferenças.

Mas ainda não chegamos lá.

Dentre essas premissas, a mais complicada parece ser a "não resistir ao mal". Por que não deveríamos fazer isso? Porque à frente, é explicado que ele nem seque existe. Torna-se real — e realidade é um outro conceito específico aqui — quando damos "vida" a ele. Se eu não resisto, também não valido, não reconheço. E por outro lado, só consigo resistir a algo real.

Abstraindo: se eu não resisto não dou consistência e ele, o mal, não participa da realidade. Quando eu resisto, tenho que friccionar matéria contra matéria. Eis aí, a existência do mal. E isso é diferente de negar! "Vejo um monstro, mas ele não existe", é negar. "Passo por aqui, nada me impede", é não resistir.

III. A primeira Lei

1. A Lei Universal

Conhecimento e consciência de que cada ser existente tem do Universo todas as condições para desenvolver-se com pleno potencial, para crescer e para desfrutar, independentemente de sua forma de individualização.

O conceito mais importante desta Lei é: individualização

E aqui vai a explicação que damos aos grupos nos encontros presenciais, que relembramos com eles, na convivência destes 12 anos.

A Fonte (uma, una, toda, tudo, mesma) contempla todas as possibilidades, sem separar-se.

Quando a Fonte decide ter uma experiência, individualiza-se.

Individualiza-se em tudo o que há, tendo como plataforma uma dimensão: pedra, areia, partícula ou montanha, por exemplo. Podemos enxergá-la no macro ou no micro, no mega ou no nano.

Nós, estrutura humanóide vivendo num tempo e num espaço, somos uma individualização, mas poderíamos nos constatar como átomos em separado. Órgãos em separado. Pedaços. O inteiro, ou a fração. Tanto faz.

Se nos constatarmos como o inteiro, nos chamaremos pessoa. Nesse sentido, seu fígado é tão individualizado quanto você e tem "vida própria". Ao conjunto você, chamamos pessoa, mas tudo em você é individualização e isso vale para qualquer caso.

A Lei Universal diz que cada individualização tem poder de existir e ser pleno, mas é fundamental que se agregue a isso as palavras conhecimento e consciência.

Nem só um, nem só outro. Conhecer e saber que…

Pode parecer a mesma coisa, mas a consciência dá ao conhecimento a medida de ação que ele antes não tinha. É como se conhecêssemos e conhecêssemos que conhecemos! "Sei e sei que sei".

"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;

Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?

Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?

E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?

E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;

E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?

(Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;

Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal."

Essa Lei já foi falada de outras formas. Uma delas, pelo Mestre Jesus, e consta em Mateus 6, no Evangelho.

Não se vê, realmente, um pássaro duvidando de que pode voar e de que o sol nascerá no dia seguinte. Escureceu, ele dorme e espera o novo dia para voar.

Sabe que fará isso e é focado para viver e usufruir.

Se um vive melhor que o outro? Se um acha melhores minhocas? Se um parece ser mais esperto que seu vizinho?

Claro! O que a Lei diz é que, independente da forma, as individualizações têm todas as condições para evoluírem, ao máximo. Nenhum pássaro ficará sem céu para voar.

"Mas e o que nasce sem uma asa?"

Aquele, sem asa, na forma em que estiver, terá as condições para evoluir. Então, precisamos pensar que ter as duas asas não é o padrão exclusivo.

E por isso, são individualizações e não itens em série: são todas, absolutamente todas diferentes entre si e cada uma, com potencial total, dentro de sua forma, para evoluir.

Se você acha que, porque nasceu perfeito biologicamente está além do pássaro de uma asa só, descarta a Lei Universal.

O pássaro de uma asa — e quantos existem! — pode viver adequadamente e ser feliz; crescer e desfrutar, até onde a forma que o "informa", o coloca numa fôrma (aqui, a Nova Ortografia nos atrapalha!), permitir.

E aqui vamos ampliar: quem de nós seria louco o suficiente para dizer que o pássaro de uma asa só é menos feliz que o de duas?

Então vamos mudar a ótica: a individualização, aquela experiência separada da Fonte definiu uma forma. Nesta forma, ela pode explorar todo o potencial, pode crescer e desfrutar, nada a impede disso. Não há como comparar a experiência, só comparamos as formas. "Sim, tenho dois braços e você um!"; "Uma pedra maior que a outra". Uma gota com mais água que outra". "Um lobo com olfato mais apurado que outro". Todos, porém, absolutamente todos com potencial total para evoluir, crescer e desfrutar. A gota maior, ocupará mais espaço; a pedra maior será mais pesada; o lobo com olfato apurado achará caça mais facilmente… e o lobo com olfato menos apurado, em relação ao primeiro, andará mais despreocupado quanto aos predadores! A pedra mais leve demorará mais tempo para afundar e desfrutará mais de uma viagem no lago… A gota menor evaporará mais rápido e se transformará mais cedo. O homem com um só braço focará todas as habilidades no membro e não dividirá recursos, como o de dois!

Todos, todos, todos, prontos para crescimento e desfrute de tudo o que há, sem restrições.

Por isso, vamos nos ocupar de evoluir, crescer e desfrutar. Não importa a forma que você tenha: sua individualização, assim como está, é completa e integral.

Seja Luz!

Para refletir:

  1. Exemplos práticos da 5 premissas
  2. Mais observações sobre a diferença entre não resistir e negar
  3. Quais são, na minha vida, os fatores que penso que me limitam? São verdadeiros?
  4. Como de agora em diante posso olhar para as pessoas ao meu redor, vendo potencial e não limitação?
  5. Num exercício consciente, tome como base o texto Mateus 6, citado acima, e transforme as palavras e frases, de modo a aplicar o conceito da Lei Universal. Esse mesmo exercício pode ser feito com qualquer trecho de Livro Sagrado das filosofias. O resultado, é magnífico!

Para o próximo encontro:

Leis 2 e 3

Codex – Grupo de Estudos – 17/01/13

Lei do Amor e Lei da Misericórdia

I – O título: Das Leis Individuais

Depois das premissas gerais e da Lei Universal, começa o capítulo das Leis Individuais, ou seja, daquelas que regem os acontecimentos relacionados a cada individualidade, e não, necessariamente, envolvem grupos, apesar de na maioria das vezes, relacionarem os seres entre si.

II. A Lei do Amor

Colocar o bem estar, a ocupação e os sentimentos para com os outros, acima do eu. Negar a existência do mal no mundo e não resistir. O amor segue o curso da menor resistência.

O tema principal da Lei do Amor também é a não resistência. Nem resistir ao mal, nem resistir ao próprio amor!

A Lei do Amor fala explicitamente que cada um de nós deve se ocupar do outro, tanto em termos de sentimento quanto da manutenção de bem estar. Isso tudo, a despeito do eu.

Comparativamente, amar seria colocar-se no lugar do outro e isso demanda o entendimento do eu.

Eu, aquele que apenas por compreender-se como individualização é capaz de enxergar o outro.Eu, que posso, ao amar o outro, colocar-me em segundo lugar e não entender isso como rebaixamento.

Enquanto não há amor, as relações estão em igualdade. Assim que surge, ele mesmo dá lugar e privilegia o outro.Mas a igualdade volta à tona, quando se trata de amar e ser amado!

Enquanto um privilegia o outro, acontece a reciprocidade; assim, os dois seres entrelaçados na relação de amor, colocam um ao outro acima de seu eu. É apenas uma troca de lugares.

O curso do amor não admite (ou admite pouquíssima resistência – a "menor") resistência. Assim, nem é obedecer, nem não revidar…

Vamos à definição do termo:

Significado de Resistência

s.f. Qualidade de um corpo que reage contra a ação de outro corpo.

Aptidão para suportar a fadiga, a fome, o esforço: soldados que têm resistência.Defesa contra um ataque: opor forte resistência a assaltantes.Oposição, reação, recusa de submissão à vontade de outrem: obedecer sem resistência.Força que se opõe ao movimento; inércia.Organização que, num país ocupado por forças militares estrangeiras, reúne civis e militares empenhados em combater o inimigo com ações de sabotagem, guerrilha etc.Eletricidade. Quociente de uma diferença de potencial aplicada às extremidades de um condutor pela intensidade da corrente que ela produz quando o condutor não é dotado de força eletromotriz.Condutor elétrico do qual se utiliza especialmente a resistência.Centro de resistência, agrupamento das organizações defensivas de um batalhão articulado em pontos de apoio.Prato, peça de resistência, prato principal de uma refeição.Resistência do ar, força que o ar, mesmo imóvel, opõe ao deslocamento de um corpo, particularmente de um projétil.Construção. Resistência dos materiais, ciência que tem como objetivo determinar as dimensões dos elementos de uma construção para que possam resistir à tensão que terão de suportar.Resistência passiva, a que se faz sem revide, sem apelo à violência.

III. A Lei da Misericórdia

Conferir o perdão a si e aos outros seres, na medida em que esses seres tenham entre si algum envolvimento, relacionado a alguma situação específica.

A Lei da Misericórdia trata do perdão. Perdão este, concedido quando se está envolvido numa situação com algo que deva ser perdoado.

* A palavra, Misericórdia, em latim, vem da expressão "Miser cordis", ou "coração de pobre". O Antigo Testamento, ao falar de Misericórdia não usa a palavra 'coração', mas útero (rahamim). O misericordioso é aquele que tem espaço interior para acolher a vida, as pessoas. Ser misericordioso (…) é ter espaço no coração para os irmãos.

* (Em: http://wiki.cancaonova.com/index.php/Miseric%C3%B3rdia)

Coração pobre, o que nada tem, ou melhor explicando, o que nada guarda.

Mas a Lei explicita o que deve ser perdoado: A SITUAÇÃO. Não é a pessoa que provocou algo, e sim, a situação que causou problema.

Por que deve ser assim?

Porque na definição inicial, a Fonte está individualizada e se somos, ao mesmo tempo, "um" e o "mesmo", não poderíamos nos virar contra "nós mesmos"!!! (Vejam, por gentileza, a Lei da Unidade: "Sendo que tudo parte da mesma Fonte e tudo é Um, não há contra o que se lutar. Qualquer tipo de luta é sempre contra si mesmo, em qualquer nível e qualquer dimensão.")

A Lei da Misericórdia, se está voltada para a situação, pode ser usada independentemente da anuência do outro, o causador da situação. Não é necessário nem mesmo que ele, o ser individualizado oposto ao primeiro, saiba ou aceite esse perdão. Devemos nos concentrar em não guardar a situação – coração de pobre, que nada guarda.

Desta forma, podemos viver em paz com os causadores de situações… Não é a eles que devemos "expulsar" de nossos corações e sim, apenas as situações que eles originaram e que causaram erro e consequentemente, distanciamento da Fonte.Se isto é fácil de fazer?Não, em muitos casos!

Porém, aliviar o coração da situação, tornando-o pobre, abre espaço para aquilo que queremos abrigar. As outras leis, subsequentes, explicam o que é que precisamos guardar nos corações…

IV. Para refletir:

  • Podemos levantar algumas histórias, parábolas ou contos curtos que falam do amor, sob essa ótica?
  • A Lei do Amor, como colocada pelo Codex, contém exigência, de alguma forma?
  • A Lei do Amor, como colocada pelo Codex, contém reciprocidade?
  • Perdoar situações é mais fácil, ou mais difícil que perdoar pessoas?
  • Qual é o seu entendimento de "coração de pobre"? Como poderia, então, exemplificar a expressão, se tivesse que explicar isso a outras pessoas?

V. Para o próximo encontro:

A Lei da Gratidão e a Lei da Unidade

fonte: http://eradecristal.org

 

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser  . . . ser luz  e finalmente
 encontrar  o Reino de Deus
em seu coração !!!
 
Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

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