Codex: 1 - Introdução - 03/01/2012
1. O termo Codex ou Códice
No final do Império Romano e durante toda a Idade Média, a transmissão do saber humano se fez por meio de códices, livros manuscritos, geralmente em pergaminho, que constituem autênticas obras de arte.
Os códices vieram substituir os rolos (papiros enrolados em um cilindro de madeira) comumente utilizados na antiguidade. Tábulas retangulares de madeira, revestidas de cera e unidas por cordões ou anéis, foram utilizadas pelos gregos e romanos para receberem registros contábeis ou textos didáticos; são os antepassados imediatos dos códices. A substituição do papiro pelo pergaminho, a partir do século IV, difundiu o códice como suporte para a escrita.
O códex ou liber quadratus apresentava diversas vantagens sobre o rolo. Este era muito incômodo, pois para encontrar uma determinada passagem no meio de uma obra, era preciso desenrolá-lo até achar o trecho e depois enrolá-lo de novo. Já o livro pode ser facilmente aberto em qualquer página e, como se escreve dos dois lados de cada folha, permite economizar material e incluir mais informação. Num rolo de tamanho normal pode haver espaço apenas para o evangelho de São Mateus, ao passo que a Bíblia inteira cabe num livro. Além disso, os códices mostravam-se mais fáceis de armazenar e proteger.
Antiguidade O códice surgiu no século I da era cristã, contendo textos escolares, relatos de viagens ou registros contábeis. Seu uso se multiplicou nos séculos II e III em consequência do incremento da demanda de livros e da adoção do pergaminho, que no século IV substituiu o papiro. Nessa época, o códice substituiu definitivamente o rolo e adquiriu a forma característica de livro. Formados por vários cadernos, ou quaderni, os códices constavam de uma quantidade variável de fólios (folhas escritas dos dois lados). A numeração das páginas se fazia por fólios; o anverso era denominado fólio reto; o reverso, fólio verso ou simplesmente reverso.
No Império Romano desenvolveu-se uma incipiente indústria livreira. Os editores repartiam o papiro entre os librarii e copistas, aos quais o texto era ditado. Depois de corrigidos por revisores, os textos eram encadernados. Tornou-se intenso o comércio de rolos e códices, nas chamadas tabernae librariae.
Cedo os primeiros mosteiros cristãos acolheram em sua estrutura frades encarregados de preparar as tintas e os pergaminhos, enquanto outros, chamados scriptores, copiavam os textos na sala conhecida com scriptorium.
Idade Média. A partir do século VII, passou-se a assinalar o fim do caderno por meio de sinais convencionais, inscritos na parte inferior da última página e repetidos na página seguinte. O termo codex aureus designa um volume com letras douradas gravadas em folhas pigmentadas com um corante púrpura, o murex. Os espécimes existentes datam dos séculos VIII e IX. No século XI, passou-se a marcar a continuidade dos cadernos escrevendo, no fim da última página, a primeira palavra do caderno seguinte. No século XIII, quase todos os códices eram assinalados dessa forma, e no século XVI a prática se generalizou.
A partir do século XII, quando surgiram as universidades e o pensamento ocidental experimentou uma completa renovação, a demanda de códices se multiplicou extraordinariamente e desenvolveu-se uma nova indústria, que pouco devia à da época romana. As cidades universitárias acolhiam todos os que participavam da fabricação dos livros, desde copistas e encadernadores até comerciantes. Embora as técnicas empregadas no século XII não diferissem das antigas, os novos artesãos do livro, agora reunidos em grêmios, rivalizavam entre si na excelência de seus trabalhos e formavam escolas ligadas a alguma universidade ou país. As universidades, por sua vez, não permitiam a circulação de cópias de má qualidade e, em seus esforços para proteger a pureza e a exatidão dos textos, obrigavam os stationarii, ou comerciantes de livros, a terem exemplaria ou cópias mestras autorizadas, das quais não podiam se desfazer.
Nessa época, e antes da invenção da imprensa, os leitores podiam prover-se de livros comprando-os diretamente nos stationarii ou encomendando-os a um scriptor ou copista. Estes costumavam alugar os cadernos aos livreiros, com preços determinados pela universidade. O sistema de cadernos permitia que vários copistas trabalhassem na mesma obra simultaneamente. As universidades também se reservavam o direito de inspecionar as exemplaria em poder dos livreiros.
Além desses livros de texto, que tinham certa difusão, no fim da Idade Média as igrejas e os grandes magnatas costumavam encomendar a confecção de luxuosos códices de grande valor artístico. Esses livros já não eram realizados por copistas, mas sim por calígrafos e ilustradores muito especializados.
Foi também frequente a redação de códices sobre pergaminhos anteriormente escritos e depois raspados e apagados, os palimpsestos, que proliferaram sobretudo nos séculos VII e VIII, devido à falta de pergaminhos virgens. Entre os palimpsestos mais famosos destaca-se o da Biblioteca Vaticana que contém o De re publica, de Cícero.
A invenção da imprensa e o desenvolvimento do papel como suporte para a escrita multiplicaram as possibilidades da edição de livros e acarretaram a decadência dos códices. Durante o Renascimento, os estudiosos do classicismo puseram em moda os códices escritos com a chamada littera antiqua, muito apreciados pelos colecionadores.
Fonte: http://www.ebookcult.com.br/ebookzine/codex.htm Nova Enciclopédia Barsa Edição 2000 ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Ltda.
2. Os mensageiros: a Consciência, os transmissores e os receptores
No ano de 2012, em meio às transmissões relacionadas à época de Transição e à ativação da Kundalini da Terra, o grupo de receptores da Era de Cristal soube que no último trimestre daquele ano, receberiam, juntamente com outros grupos espalhados pelo mundo, o Codex, ou seja, um conjunto de ensinamentos que falava sobre as Leis que regem as dimensões, da terceira à nona e isso devia-se ao fato de estarem evoluindo, numa escala planetária, passando da terceira para a quinta dimensão, num processo gradativo, como que num "estágio", e que duraria os próximos 13 mil anos.
O nome Codex foi fornecido pelos transmissores.
O processo de recepção das Leis foi cuidadosamente preparado e contou com a presença física de 5 pessoas, no Brasil, na cidade de São Paulo.
Os detalhes específicos são guardados pelo grupo, por segurança e com o intuito de validar a recepção. Há uma chave de confirmação do processo, exatamente igual para os outros grupos receptores. O material foi escrito simultaneamente à canalização e também registrado em áudio. Ao todo, foram 14 horas, ininterruptas de canalização.
Depois de recebidas, as informações foram fielmente transcritas, a partir do áudio e posteriormente, editadas, restando apenas:
- as Leis
- os comentários feitos pelos transmissores, a saber, os pleiadianos.
É necessário esclarecer que no início da transmissão ficou claro que as leis estavam sendo passadas pela Consciência, ou seja, uma Fonte que não é deste ou daquele sistema. Assim, estas Leis, não são de exclusividade das Plêiades e como dito anteriormente, regem as dimensões, da terceira à nona.
Mais um passo foi dado antes da divulgação: a certificação de que cada palavra era de entendimento do idioma português. Isso foi confirmado pelos transmissores e depois, o Codex foi liberado para divulgação. O processo final também será resguardado, por fins de segurança e validação, sendo de conhecimento de nove pessoas que estavam presentes no último encontro antes da divulgação. Da mesma forma que os outros, há registro, desta vez em áudio e vídeo, da finalização.
A última recomendação dada antes da autorização para a divulgação falava especificamente que:
- ninguém era guardião do documento, ou seja, ele pertencia à humanidade;
- o conhecimento deveria ser divulgado, entendido e aplicado;
- não cabia, nem ao grupo inicial de recepção, nem aos posteriores utilizadores, a "guarda" do texto e isso incluía, não usar esta existência perseguindo aqueles que distorcessem ou denegrissem o conhecimento;
- As Leis com os comentários gentilmente feitos pelos pleiadianos não poderiam ser comercializados;
- finalmente, que esquecêssemos as ofensas, o preconceito, as intrigas e os opositores. Nada disso, em tempo ou espaço algum, diminuiria a importância deste conhecimento.
Depois disso, o documento foi finalizado e submetido a um registro em cartório, como documento público, o que garante que qualquer pessoa que se apresente naquele órgão, receba uma cópia fiel do documento original. Isso foi definido pelo grupo principalmente para que, ao longo dos anos, e com as modificações que forem feitas, haja o documento número um, exatamente como foi recebido. Contudo, não há reservas de direitos autorais ou qualquer outro item relacionado à propriedade de informações, como foi exigido pelos transmissores.
3. O propósito
O Codex tem como objetivo que entendamos o funcionamento da energia e dos processos cósmicos e que utilizemos esse conhecimento para a nossa evolução.
Em nenhum local do texto, são apresentadas regras que coíbem, moralizam ou aprisionam.
Estas Leis são muito mais parecidas com as premissas das áreas científicas, do que com o Código Penal, Civil, ou Trabalhista!
4. O Codex, no tempo
Segundo a transmissão, a cada mudança de ciclo, novas leis são dispensadas e cabe aos receptores, leva-las a público.
Nos outros Ciclos, muitas das Leis do atual Codex foram transmitidas, porém, ficaram nas mãos dos que as utilizaram em benefício próprio, fosse ele político, religioso ou filosófico.
Por isso, quando se lê o texto, tem-se a impressão de "já se conhecer" o conteúdo, o que é totalmente verdadeiro! Obviamente, algumas Leis são novas, mas as bases são sempre as mesmas e incluem evolução, amor, conhecimento e expansão.
5. A importância do documento
Essa transmissão é mais do que importante, na medida em que a partir dos conhecimentos relembrados, podemos, individual e coletivamente, expandir e evoluir.
Não há mais necessidade de intermediários nos processos de evolução e os próximos 13 mil anos provarão este fato, a partir do agora.
Cada uma das leis, ou premissas, como seria mais adequado chamarem-se, estão alinhadas com o poder pessoal. Para que, então, necessitaríamos de "atravessadores", entre cada um de nós, e a Fonte?
E assim, e até mesmo por isso, alguns setores sociais se vêem enredados num dilema curioso: qual será a função daqueles que sempre manipularam o poder e vendem, de uma forma ou de outra, o acesso à Fonte?
Seja politicamente, socialmente, religiosamente, cientificamente ou filosoficamente (as escolas, teorias e academias do conhecimento) estamos, finalmente, livres para nos unir a eles e não, para estarmos sob seus jugos.
O que faremos com essas informações, cabe a cada um de nós, mas a força que elas podem apresentar, quando colocadas em prática, supera qualquer bom roteiro de ficção.
Para refletir
- Como estas Leis podem modificar seu modo de agir?
- Como as leis podem modificar as estruturas sociais?
- Podemos levantar alguns conhecimentos que foram transmitidos "magicamente" durante os milhares de anos de existência no Planeta Terra? Quais seriam?
- Como os conhecimentos dos Ciclos anteriores foram transmitidos? Por que é tão "estranho" que agora tenha sido feita um "mega-operação" de transmissão, via canalização, pela Consciência, intermediada pelos pleiadianos? Como se deu com os grandes líderes do conhecimento humano, anteriormente?
- O que aconteceu com o conhecimento transmitidos nos outros Ciclos (falamos aqui, dos livros sagrados)? Mantiveram o texto inicial com fidelidade? Foram entendidos prontamente? Foram, sequer, entendidos? Por quê?
- Aqueles que entenderam, transmitiram fielmente a informação, ou seguraram o que lhes era conveniente? Por quê?
- Como faremos no nosso caminho de entendimento? Como podemos transmitir a outros, aquilo que formos compreendendo, sem cometer o mesmo erro dos Ciclos anteriores?
- O que posso fazer, individualmente, quanto a isso?
Sobre este conteúdo e os próximos:
- a conversa deve ser trocada no mural, abaixo deste tópico;
- a discussão será "fechada" após uma semana, ou seja, na quarta-feira, anterior ao próximo encontro virtual. Abaixo da última postagem será colocado um aviso assim: TÓPICO FECHADO em (data); Qualquer comentário posterior, não precisa, obrigatoriamente, ser lido, ou respondido, senão, perderemos muito tempo relendo material antigo (pensem no mês de junho, por exemplo!!!!!). Mais tarde, poderemos fazer um apanhado voltando aos tópicos e revendo cada um, isoladamente;
- qualquer documento que for produzido - você pode querer escrever bastante sobre o tema da semana, num espaço em separado — deve obedecer a esta formatação e ser colocado aqui mesmo, na parte de NOTAS do grupo: CODEX: 1 - INTRODUÇÃO - (Seu Nome). Para os próximos, deverá ser: CODEX: (número, na sequência) - (Tema da semana) - (Seu NOME)
- não é necessário que responda às questões de reflexão em público (aqui na internet). Seria ideal, porém, que mantivesse um caderno, ou ou bloco de notas virtual para registrar seus estudos pessoais.
- se tiver uma pergunta ou uma lista delas para o próximo tópico, envie um email para codex@eradecristal.org para que possamos preparar o próximo tema ou a lista para reflexão. Qualquer sugestão sobre o Grupo de Estudos do Codex (procedimentos, métodos, temas, mais texto, bibliografia paralela, etc) deve ser enviada para o mesmo email
- sempre que um tópico for aberto numa semana, ele ganhará um "gêmeo", com o o assunto: MATERIAL COMPLEMENTAR CODEX: 1 - Intodução (por exemplo) . Nesse post, constará a bibliografia sugerida que formos levantando, sobre cada tema
- Há também um documento em NOTAS que se chama GLOSSÁRIO para levantarmos os termos específicos. Nas suas observações no tópico, se levantar uma definição, indique que esta deve ir para o Glossário.
- Nosso trabalho é conjunto. Participe! Essa é uma experiência única e você faz parte ativa dela!
Próximo conteúdo: As premissas iniciais e a Lei Universal
Data: 10/01/2013
Orientações: ler e memorizar as premissas iniciais e a Lei Universal e levantar questões sobre o tema.
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