terça-feira, 10 de novembro de 2009

O que o Futuro nos Reserva?


"Conhecimento do Futuro – Profecias"


Não desprezeis as profecias; Examinai tudo. Retende o bem.
Paulo (1o Tessalonicenses, 5:20 e 21)


Pode o futuro ser revelado ao homem?

Devemos aceitar todas as profecias?
Como podem os profetas predizer o futuro?

As respostas a estas e outras indagações encontramos nas questões de n.º 868 a 871 de "O Livro dos Espíritos" (1) que em essência esclarecem:

Em princípio, o futuro é oculto ao homem. Só em casos raros e excepcionais, permite Deus que seja revelado. Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente e não obraria com a liberdade com que o faz. Assim, o próprio homem prepara, ele mesmo, muitas vezes os acontecimentos que hão de sobrevir no curso de sua existência.

Ainda em síntese, resumimos as questões de n.º 280 a 290 de "O Livro dos Médiuns" (2), que sobre o assunto assim refere:

O conhecimento do futuro é conquista somente de Espíritos elevados. A eles interessa e muito o nosso futuro, razão pela qual cuidam de influenciar o nosso presente, aconselhando-nos, orientando-nos através dos ensinamentos que ministram.

A Misericórdia Divina permite certas revelações quando podem gerar o bem. Todavia deve-se ter muito cuidado com os impostores e charlatães.

A respeito das profecias, duvidar delas, seria atribuir a Jesus o título de embusteiro, pois ele ratificou as predições dos profetas e sempre as acatou e repetiu. Além disso o próprio Mestre profetizou, como se pode constatar consultando o Novo Testamento: (3)

Em Mateus, 24:6, 7 e 8, Jesus falando sobre o "fim do mundo":

"E ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, porque é mister que isso aconteça, mas ainda não é o fim.". Alhures, o Mestre acrescenta: "Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino e haverá fome, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio das dores."

Ainda em Mateus, 24:14, fala Jesus: "E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim."

Jesus profetizou o que acontecerá na era que se aproxima, previu também o arrasamento do templo de Jerusalém, a traição de Judas, a negação de Pedro, a sua própria ressurreição e a confusão que os homens fariam com os seus ensinos, no futuro, o que se realizou integralmente.

Alguns discípulos de Jesus também profetizaram como a seguir destacamos:

João Evangelista, na ilha de Patmos, aos 96 anos de idade, quando de seu desterro determinado pôr Domiciano, ouvindo a voz que vinha da esfera do Cristo, registrou suas impressões e descreveu a "Besta do Apocalipse". Isso nos demonstra a fonte divina de suas profecias. Ainda mais: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Marcos e João Evangelista anotaram, com ricos detalhes os eventos em questão.

O Apóstolo Paulo, em suas 2a. Ep. a Timóteo, 3:1, põe em relevo a angústia de "fins de tempos", quando adverte: "Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos."; na 2a. Ep. Aos Tessalonicenses, 2:12, diz: "Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade." E na 1a. Ep. aos Tessalonicenses, 5:20 e 21, recomenda: "Não deveis desprezar as profecias: Examinai tudo. Retende o bem.".

Entre muitos outros, foram profetas de sucessos comprovados nos livros sagrados, onde se diz que eram profundamente tocados pela graça do Senhor dos Mundos, citamos: Moisés, Samuel, Elias, Eliseu, Isaías, Ezequiel, Daniel, Joel, Jeremias, Amós, Zacarias, Malaquias. Vale ainda destacar o Monge Malaquias, Santa Odila, o Cura D'Ars, Catarina de Emmerick, o campônio Maximino, o profeta vidente e ocultista do século XVI, Michel Nostradamus, que oferece matéria mais aproximada dos eventos dos nossos próximos dias. Nostradamus, embora variem as interpretações acerca das suas "centúrias", realizaram-se até o momento todas as suas predições, com acentuada exatidão.

Salvo raras exceções o futuro permanece oculto e assim sendo porque permite Deus que seja revelado algumas vezes? Os Espíritos Reveladores responderam a Allan Kardec, na questão 870 de "O Livro dos Espíritos": (1)

"Permite-o , quando o conhecimento prévio do futuro facilite a execução de uma coisa, em vez de a estorvar, obrigando o homem a agir diversamente de modo pôr que agiria, se lhe fosse feita a revelação. Não raro, também é uma prova. A perspectiva de um acontecimento pode sugerir pensamentos mais ou menos bons. Se um homem vem a saber, pôr exemplo, que vai receber uma herança, com que não conta, pode dar-se que a revelação desse fato desperte nele o sentimento da cobiça, pela perspectiva de se lhe tornarem possíveis maiores gozos terrenos, pela ânsia de possuir mais depressa a herança, desejando talvez, para que tal se dê, a morte daquele de quem herdará. Ou, então, essa perspectiva lhe inspirará bons sentimentos e pensamentos generosos. Se a predição não se cumpre, aí está outra prova, consistente na maneira pôr que suportará a decepção. Nem pôr isso, entretanto, lhe caberá menos o mérito ou o demérito dos pensamentos bons ou maus que a crença na ocorrência daquele fato lhe fez nascer no íntimo."


Bibliografia:

Kardec, Allan - "O Livro dos Espíritos", 74a edição FEB, 1944;
Kardec, Allan - "O Livro dos Médiuns", 1a edição FEESP, 1984;
Almeida, João Ferreira de - "O Novo Testamento de N. S. Jesus Cristo", Imprensa Bíblica Brasileira, 1986, Rio de Janeiro.
Obs.

Artigo publicado em Manaus no jornal Folhão de 18.09.1995 e no Rio de Janeiro na revista Reformador de Maio de 1996.


Benedito da Gama Monteiro



Irene Ibelli

Um anjo chamado Erick deixou que sua luz e energia continuem a vibrar
em nossos corações!!!"







Nenhum comentário:

Postar um comentário