Luiz Soares das Terras Nordestinas.
Mudar, entender e compreender é um exercício que exige muita certeza. Não é fácil buscar palavras para tentar explicar o que se refere à Liberdade; e, muito especialmente o Livre Arbítrio.
A materialidade ainda é parte viva e sempre presente em nossas vidas. Não conseguimos ultrapassar a fronteira que nos mantem presos, neste mundo de densidade pesada. Comportamo-nos sempre em função do próximo, quando se fala sobre o relacionamento, sobre o amor, sobre a convivência entre pessoas do mesmo ou de sexo diferente.
É preciso muito exercício, meditação e concentração para tentar desanuviar a nossa mente, para nos situarmos nestes importantes momentos de transição em que vive a sociedade humana. O exercício primeiro seria suplantarmos o antagonismo e, adentrarmos na imortalidade. O antagonismo separa as pessoas. O antagonismo classifica e tipifica funções distintas. Cada um pensa única e exclusivamente na sua condição ou situação neste espaço.
Para que a recomposição das causas e efeitos danosos que a humanidade provocou, entre semelhantes, se fez necessário a existência da maternidade. A maternidade é um processo químico e mecânico ao mesmo tempo. Teoricamente se cria a afinidade quando "supostamente" colocamos no mundo um filho. A filiação une os opostos (macho x fêmea) e o produto se coloca como sendo um dos maiores milagres da natureza genética.
O mundo já sabe que geneticamente podemos, a partir de uma célula, fazer surgir outro e semelhante indivíduo. O processo fruto da inteligência humana esbarra quando questionamos tal proeza, com relação ao fluxo espiritual. Muitos chegam a denominar a proeza como sendo a semelhança do Homem com o próprio Criador. Daí se descortina uma peleja fundamentada na limitação que o antagonismo nos coloca, nos prende, nos limita como criadores e criativos.
Com certeza a forma em que nos fazemos presentes, serve para se questionar todas as possibilidades de nos considerarmos preso a uma aparência. Não somos pedra, não somos minerais, não somos vegetais; somos sim, animais que possui LIBERDADE. A liberdade é, portanto a nossa marca registrada. Enquanto que o Livre Arbítrio significa a razão, a consciência do viver em harmonia com tudo e com todos que nos cercam.
A vida na imortalidade não exige de nós um comportamento baseado na sexualidade. A sexualidade é coisa da 3D e, segundo alguns mestres o D não se trata de dimensão; mas, sim de DENSIDADE. A dimensão tem limites; enquanto que a densidade pode assumir espaços ilimitados, se expandir, ou se comprimir. A densidade é um estado ETÉRIO sem precedentes e, de certa forma inatingível para o nosso pensamento ou compreensão baseada no antagonismo.
A caminhada que ora iniciamos, sem pressa de chegar ao destino que nos foi reservado, temos que admitir uma palavra – AFINIDADE. A afinidade vai ou deva estar sempre arraigada no nosso comportamento. A afinidade é atração que a luz, a energia de cada um pode exercer. A afinidade não é, portanto exclusiva do ser encarnado, ela pode existir entre todos nós, inclusive com os astros, com as forças da natureza, com todo e qualquer inquilino que esteja e ocupe um espaço comum.
Portanto, nesta caminhada temos que nos sentir como se estivéssemos no CÉU e, assim fazer isto acontecer de uma forma bem mais explícita, oportuna e duradoura. Os entraves são muitos; mas, se iniciarmos a iniciação da Liberdade e, sua afinidade com todos os demais, o caminho será mais fácil e o resultado será o coroamento da nossa imortalidade, independente de onde estejamos e com quem nos sentimos bem.
Abraços fraternos do Luiz Soares.
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