Luiz Soares das Terras Nordestinas, 06/03/2013.
Um pouco do tudo e do muito que gostaria de enfatizar.
Sei que não existiria vida e nem eu estaria aqui escrevendo, se o Criador não tivesse te criado ó mulher, como obra prima da nossa natureza – Frei Fernando, em Vida, Fé e Poesia.
Um pouco de Victor Hugo com as suas incontidas e irrefutáveis certezas:
O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher, o mais sublime dos ideais. Deus fez para o homem um trono; para a mulher fez um altar. O trono exalta e o altar santifica. O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece e o martírio purifica. O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço e cantar é conquistar a alma. Enfim, o homem está colocado onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu.
Antero de Quental, in "Prosas da Época de Coimbra", assim exaltava a importância da Mulher no Progresso da Civilização:
Se na historia não procurarmos só uma data ou um facto descarnado, mas tentarmos nela descobrir alguma coisa mais, um princípio harmônico e as leis que governam esses factos, ainda nas suas menores evoluções, verão que a história da civilização da mulher, do seu desenvolvimento e da sua moralidade, anda sempre ligada aos factos do desenvolvimento da civilização e da moralidade dos povos: veremos que aonde a sua condição se amesquinha, onde desce em dignidade, onde a mulher em vez do triplo e sagrado caráter de amante, esposa e mãe passa a ser escrava sem liberdade nem vontade, só destinada a saciar as paixões brutais dum senhor devasso, ai também veremos descer o nível da civilização e moralidade: à doçura dos costumes suceder a fereza e a brutalidade; e em vez do amor, essa flor do sentimento pura e recatada, só apareceram a paixão instintiva e brutal, necessidade puramente física do animal que obedece à lei da reprodução, à devassidão e a poligamia!
Vinicius de Morais, in "Antologia Poética":
Meu Deus eu quero a mulher que passa. Seu dorso frio é um campo de lírios. Tem sete cores nos seus cabelos. Sete esperanças na boca fresca! Porque me faltas, se te procuro? Por que me odeias quando te juro. Que te perdia se me encontravas. E me encontrava se te perdia?
Por que não voltas, mulher que passa? Por que não enches a minha vida? Por que não voltas, mulher querida. Sempre perdida, nunca encontrada? Por que não voltas à minha vida. Para o que sofro não ser desgraça?
E, por que não lembrarmos o que dizem os nossos compositores e interpretes contemporâneos?
Martinho da Vila nos lembra duma realidade que olhamos; mas, porém, contudo e, todavia deixamos ao largo da estrada:
Já tive mulheres de todas as cores. De várias idades de muitos amores. Com umas até certo tempo fiquei. Pra outras apenas um pouco me dei.
Procurei em todas as mulheres a felicidade. Mas eu não encontrei e fiquei na saudade. Foi começando bem, mas tudo teve um fim. Você é o sol da minha vida a minha vontade. Você não é mentira você é verdade. É tudo que um dia eu sonhei pra mim!
E nesta odisseia cantante, existe uma que tenho e mantenho uma irretratável admiração.
Erasmo Carlos quando exalta a mulher em sua composição – Sexo Frágil:
Dizem que a mulher é sexo frágil. Mas que mentira absurda! Eu que faço parte da rotina de uma delas. Sei que a força está com ela.
Quando eu chego em casa à noitinha. Quero uma mulher só minha. Mas prá quem deu luz, não tem mais jeito. Porque um filho quer seu peito.
Mulher! Mulher! Na escola que você foi ensinada jamais tirei um 10. Sou forte, mas não chego aos teus pés.
É, tenho que concluir neste espaço finito. Tenho que me lembrar de me fazer inserir no meu mais sagrado espaço, qual seja o meu surrado coração, uma saudação, uma referência para algo que não tem comparações; e, muito menos palavras de Saudação às Mulheres.
Mas, envolvendo alguém que busca no Deus a sua infinita sabedoria que nos induz a uma realidade cristica universal, que tal encerrarmos de fato, com os ditames de um Baruch Spinoza!
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um CÉU ou um Inferno. Não poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse, como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tenha certeza que EU não vou te perguntar se foste comportada ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste…Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Portanto, seja a evidência da virtude e da felicidade eterna. Parabéns Antecipados, do Luiz Soares!
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