terça-feira, 5 de março de 2013

ENGENHOSIDADE X INTELIGÊNCIA

TRANSMISSÕES DE CASA - TRÊS

 

ENGENHOSIDADE X INTELIGÊNCIA

Luiz Soares das Terras Nordestinas, em 16.02.2013.

Sem sombra de dúvidas a humanidade caminha a passos largos para construir um mundo mais justo, mais eficiente, mais condizente com as necessidades que possam dignificar o simples, o belo, o prático sem que tenha de consumir tantos os nossos recursos naturais, como também o desperdício de recursos humanos e financeiros.

A natureza é pródiga e cheia de valores que passam, por nós, sempre despercebidos. Ah! Talvez seja a sua simplicidade e funcionalidade que não chega a despertar e incentivar a nossa inteligência. Cá com os meus botões considero uma obra prima, o nosso corpo. Todos os órgãos com as suas maravilhosas funções, os nossos sentidos, nos permitindo vir, sobreviver, aprender a ser e partir.

Mais do que nunca a materialidade tomou conta dos gestos e ações, sempre focada na engenhosidade, sem, entretanto dignificar a inteligência, a praticidade, sem deixar de considerar a simplicidade. No universo místico tudo é ciência com as suas divinas concordâncias que se resumem em gestos e atitudes. A inteligência nos permite criar, imaginar, fomentar e assim construir algo que nos seja de pura utilidade.

Melhor do que palavras, vamos exemplificar, pois assim e desta forma poderemos, entender, compreender e avaliar quão importante se faz necessário adentrarmos na limpidez que o momento exige, de cada um de nós. Os fatos narrados me foram presenteados pelo meu IRMÃO George Hercules, das terras olindenses, na essência da palavra.

Diferença entre "ENGENHOSIDADE" e "INTELIGÊNCIA".
1 – UMA CANETA PARA O ESPAÇO.
Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever.
Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer superfície incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados.
Os Russos, por seu lado, descartaram as canetas e, simplesmente deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.
2 – O EMPACOTADOR DE SABONETES
Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tókio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi cheia com o sabonete respectivo.
Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios "X" com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250,000 dólares.
Quando a máquina de raios "X" começou a falhar ao fim de 5 meses de operação nos três turnos da empresa, um trabalhador da área de empacotamento pediu emprestado um ventilador de 50 dólares e o apontou para o final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias saíam voando da linha de empacotamento, por estarem mais leves.
3 – O HOTELEIRO de NY
O gerente geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia hospedar-se foi recebido calorosamente com um "Bem-vindo novamente senhor, que bom vê-lo de volta em nosso hotel". Duvidando de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção, propôs-se que – no seu retorno a New York- imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava.
No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão. Os gerentes decidiram programar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados, etc., cujo custo aproximado seria de 2.5 milhões de dólares. O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados custos.
Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe revelasse como o faziam. O recepcionista disse-lhe então: "Repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto; durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao Hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com um dólar pelo seu trabalho".

Eis, portanto algumas dentre tantas situações que muito bem podemos intuir sobre valores vinculados entre a Inteligência e a Engenhosidade.

Abraços fraternos do Luiz Soares.

fonte: Carmen Arabela

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser  . . . ser luz  e finalmente
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Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
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