segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pólos Dimensionais


"Pólos Dimensionais do planeta Terra"


Muito se tem dito e pouco se tem explicado sobre os Chakras (Pólos Dimensionais) do planeta Terra (sim, a Terra é um Ser vivo e, como tal, possui Chakras como nós humanos). Transcrevo nesta coluna a íntegra da matéria publicada no Boletim O VITRÍOLO, nº 4, da cidade de Alto Paraíso de Goiás, onde me mantenho ancorado a diversos grupos de estudo e prática esotérica e onde minha alma se confraterniza com outras amadas almas afins.

Pólos Dimensionais do Brasil - Nova Era

O Triângulo São Lourenço - Alto Paraíso - Barra do Garças

A idéia de centro é uma realidade na tradição universal. Centros são Vórtices, Chakras, Mandalas. A dinâmica de centro é sagrada porque denota sínteses e confluências e, como tal, renovação e transformação, assim como certa superação potencial das próprias dimensões de tempo e espaço na Natureza. Em busca desta magia e transcendência, é que são identificados e organizados os pólos sagrados das civilizações.

A faixa geocósmica da Era de Aquário incide sobre o Brasil, mais exatamente, desde antes do Arquipélago de Fernando de Noronha (ou 30o O) até a altura de Manaus (60o O). Assim, se o Brasil ainda não "aconteceu", é apenas porque a Nova Era não começou de todo, mas ascende literalmente ao poucos no horizonte como o Sol, a cada novo Equinócio de Primavera.

Nos conceitos de "novo céu" (tempo) e "nova terra" (espaço) das profecias, a linha central da Nova Era (centro cronodésico) passa por São Lourenço (45o O), também situada sobre o Trópico de Capricórnio (23o S); ao passo que o centro geodésico do país situa-se em Barra do Garças (52o O e 15o S), na fronteira do Estado de Mato Grosso com o Estado de Goiás.

Dentro desta importante faixa de sete graus (um número perfeito, portanto, chamado por Helena Blavatsky de "a escala da Natureza"), situa-se o meridiano 48, que é o "número da Terra", segundo várias tradições, e que passa por Brasília e por Alto Paraíso (15o S). Assim, estas cidades seriam aptas a forjar uma coordenação espaço-temporal das coisas da Nova Era e da Nova Terra. Casualmente, Alto Paraíso possui, na sua entrada, um duplo-arco com suas metades (que podem ser relacionadas a tempo & espaço), separadas em sete metros uma da outra. As árvores que os centralizam, são como o símbolo da Tau sagrada que gera os ciclos dialéticos.

Na tradição de Sabedoria, a procura da harmonia espaço-temporal é uma constante. A realidade astronômica nem sempre conflui com exatidão com a realidade astrológica ou com sua geometria perfeita. Para sanar este problema, lança-se mão de diferentes recursos, tal como o dos chamados Dias Epagomenais, reunidos no final do ano "redondo" ou perfeito de 360 dias, e então consagrados a festas, quer dizer, retirados da rotina convencional do tempo.

Assim, Alto Paraíso significa não apenas o ponto de confluência entre tempo e espaço, como também a forma de harmonizar a diferença existente entre estes dois eixos dimensionais no país. De fato, os verdadeiros calendários não são apenas lunares ou apenas solares, mas soli-lunares. E nem se emprega comumente dois calendários diferentes, mas um só calendário duplo, sintético e flexível, que necessita de bastante ciência e discernimento na sua elaboração e manutenção.

Barra do Garças é o centro geodésico da Grande Civilização Brasileira, cujo ciclo avançará até o começo da vindoura Era de Capricórnio. Não obstante, não longe, no meridiano de 56o O e também no Mato Grosso, está o centro geodésico da própria América do Sul, entre a capital Cuiabá e a bela Chapada dos Guimarães.

São Lourenço é, no entanto, um centro cronodésico* cósmico por ora apenas simbólico, porque o Eixo Polar apenas incidirá sobre esta cidade dentro de uns mil anos. Não obstante, a linha central dos Signos Fixos, é dito ser uma "faixa de descenso avatárico", segundo Dane Rudhyar. Quem sabe, quando chegar a hora, tal coisa aconteça, e para isto estaria sendo preparada.

Alto Paraíso é um centro cronodésico na evolução nacional, porque foi fundada há 260 anos, quer dizer, um Tzolkin-de-Anos, e também, após outro Tzolkin-de-Anos em relação à descoberta do país. Assim, esta localidade está se revelando como uma verdadeira Cidade-Portal, definindo os seus grandes ciclos sob a pauta das harmonias cósmicas, permitindo organizar calendários universais, ao modo da cidade sagrada de Tiwanaku nos Andes, situada nesta mesma latitude.

Heródoto transmitiu a tradição egípcia do ciclo-Fênix de 500 anos, quando acontece uma grande renovação das sociedades ou das civilizações. O fato foi fartamente observado pelos próprios egípcios e pelos povos vizinhos.

Os 500 anos de Brasil podem ser re-celebrados no ano de 2.020, ou no marco dos 520 anos, para se adequar aos ciclos Mayas, o chamado kaltun. Nas Américas em geral, porém, e como uma grande coincidência, esta referência cíclica da data de descoberta, o ano de 1.492, também coincidirá com o próprio celebrado 2.012 do final do calendário maia.

Da mesma forma, teremos o jubileu judaico de 50 anos, que é um fractal deste ciclo-Fênix para eventos menores, e que os antigos mexicanos observavam como 52 anos na cerimônia do "Fogo Novo". Neste pequeno ciclo escatológico de uma geração, os povos renovavam as suas instituições, se desfaziam do supérfluo e se renivelavam socialmente. A nova capital do Brasil, Brasília, fundada em 1960, está, portanto, sob este marco histórico, podendo celebrar a sua renovação também em 2012.

* A geodésia deriva do grego "geo" que significa terra, e "daio" que significa dividir. A geodésia se dedica a dividir geometricamente a terra e determinar formas e dimensões, dependendo daquilo que se vai estudar. Cronodésia é a medida e a divisão do tempo ("cronos").

Seja feliz e encontre-se.

Ame-se e evolua.

Marco Anconi



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